Pandemia fecha igrejas nos EUA e pastores buscam alternativas

Mais Lidos

  • Seca no Amazonas deixa cidades isoladas e com escassez de alimento

    LER MAIS
  • A Nova Maioria Global. Boletim de Conjuntura do Observatório Internacional do Século XXI

    LER MAIS
  • As fantasias e elucubrações sobre o conceito JAMAIS no pronunciamento da CNBB

    LER MAIS

Newsletter IHU

Fique atualizado das Notícias do Dia, inscreva-se na newsletter do IHU


Revista ihu on-line

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais

Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

Edição: 551

Leia mais

Metaverso. A experiência humana sob outros horizontes

Edição: 550

Leia mais

10 Janeiro 2022

 

Depois de 221 anos de história, a Primeira Igreja Presbiteriana de Bellefonte, na Pensilvânia, Estados Unidos, realizou no dia 24 de dezembro seu último culto. Ela fechou as portas em decorrência da diminuição de membros e da frequência às celebrações, uma das consequências da pandemia.

 

A reportagem é de Edelberto Behs, jornalista. 

 

O ancião da igreja, Candace Dannaker, informou ao The Christian Post que a congregação de Bellefonte tinha apenas 40 membros antes da pandemia, número que caiu para 25 com a incidência do covid-19. Cerca de 12 fiéis frequentavam os cultos. A congregação não definiu ainda o que será feito do templo.

O pastor Touré Roberts, da Potter’s House de Denver, também adotou uma medida radical. Fechou a megaigreja multicultural e passará a pastoreá-la virtualmente. Ele anunciou a venda da igreja e uma área de terra por 12,2 milhões de dólares (cerca de 68 milhões de reais) em entrevista concedida ao The Denver Post.

“Devido à incapacidade de reunir pessoas e à instabilidade econômica da pandemia, nossa igreja, como muitas outras no país, experimentou um declínio nas doações”, justificou Roberts. “Decidimos que a melhor maneira de avançar seria vender a propriedade, continuar nossa oferta on-line” para manter as operações de extensão da comunidade, que inclui um banco de alimentos que alimenta milhares de famílias por ano, disse.

Interessada no empreendimento, uma incorporadora imobiliária da cidade pretende converter os 32 acres onde a igreja está localizada e ali construir um conjunto habitacional com mais de 500 casas e apartamentos.

Na Carolina do Norte, os pastores da Hope Church, Randall Reece, de High Point, e Jason Goins, da Renaissance Church, de Jamestown, decidiram se unir para melhor enfrentar a queda de membros e a consequente perda de recursos financeiros.

“Tínhamos um grande prédio com uma grande hipoteca, e tínhamos contas a pagar”, revelou o pastor Reece, que fundou a igreja em 2003. Antes da pandemia, a congregação contava com 350 frequentadores, que caiu para 80. “A perda de receita foi significativa”, arrolou. 

Embora a situação da Renaissance Church não fosse tão crítica, ela também enfrentava perda de fiéis e de recursos. O primeiro culto conjunto foi realizado no domingo, 9, no templo da igreja de Jamestown.

 

Leia mais

 

Comunicar erro

close

FECHAR

Comunicar erro.

Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:

Pandemia fecha igrejas nos EUA e pastores buscam alternativas - Instituto Humanitas Unisinos - IHU