Jornalismo não é crime, proclama Fenaj no Dia da Liberdade de Imprensa

Mais Lidos

  • A hierarquia se opõe à abertura aos fiéis LGBT, mas o Espírito sopra onde quer

    LER MAIS
  • O que é e como opera o negacionismo? Entrevista com Donatella Di Cesare

    LER MAIS
  • Racismo anti-indígena e a nova faceta do agrogolpe: o pacto narcísico da branquitude ‘aliada’

    LER MAIS

Newsletter IHU

Fique atualizado das Notícias do Dia, inscreva-se na newsletter do IHU


Revista ihu on-line

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais

Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

Edição: 551

Leia mais

Metaverso. A experiência humana sob outros horizontes

Edição: 550

Leia mais

05 Mai 2021

 

A defesa irrestrita da livre circulação da informação jornalística é uma luta constante no Brasil, anuncia nota da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) emitida por ocasião do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, lembrado na segunda-feira, 3 de maio. Embora esse princípio esteja consagrado na Constituição Federal, infelizmente “o cenário que se apresenta aos jornalistas é o de ataques ao exercício da profissão” e de “extrema violência contra a categoria”, denuncia a nota.

A reportagem é de Edelberto Behs, jornalista.

Um dos principais agressores é justamente o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, responsável por 40,89% dos casos computados no ano passado. Foram registradas 428 ocorrências – 105,77% a mais do que em 2019. Só nos primeiros meses de 2021 aconteceram “ao menos 15 situações de agressão, censura, cerceamento, ataques e violência direta contra jornalistas no exercício da profissão”, aponta a Fenaj

Na prática, prossegue a declaração, “ao impedir o livre exercício do Jornalismo, os agressores de jornalistas atentam contra o direito humano fundamental da sociedade ser informada”. A nota enfatiza que “práticas violentas contra o trabalho dos operários e operárias da notícia são características de regimes totalitários e devem ser amplamente combatidas por todos os segmentos sociais. No Brasil, cada jornalista calado por força de violências de qualquer natureza ou magnitude põe em risco a própria democracia no país.” 

Este ano, a Declaração de Windhoek completa 30 anos. Em 1991, evento da Unesco reunidos na Namíbia buscava promover uma mídia africana independente e pluralista. Resultou do encontro a declaração pela liberdade de imprensa adotada mundialmente para defender o estabelecimento, a manutenção e a promoção de uma mídia livre, independente e plural. 

Daí que a Fenaj proclama neste Dia Mundial da Liberdade de imprensa que “jornalismo não é crime”, mas “um bem público essencial à democracia”.

 

Leia mais

Comunicar erro

close

FECHAR

Comunicar erro.

Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:

Jornalismo não é crime, proclama Fenaj no Dia da Liberdade de Imprensa - Instituto Humanitas Unisinos - IHU