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Começa a Quaresma. Artigo de Enzo Bianchi

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19 Fevereiro 2021

"Sim, a Quaresma é o tempo de redescobrir a própria verdade e a autenticidade, antes mesmo do tempo de penitência: não é um tempo para "fazer" alguma obra particular de caridade ou de mortificação, mas é um tempo para redescobrir a verdade do próprio ser. Jesus afirma que até os hipócritas jejuam, até os hipócritas fazem caridade", escreve Enzo Bianchi, monge italiano e fundador da Comunidade de Bose, em artigo publicado por Il Blog di Enzo Bianchi, 17-02-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Cada ano retorna a Quaresma, um tempo de quarenta dias a serem vividos pelos cristãos todos juntos como um tempo de conversão, de retorno a Deus. Sempre os cristãos devem viver lutando contra os ídolos sedutores, é sempre o momento propício para acolher a graça e a misericórdia do Senhor, mas a Igreja - que na sua inteligência conhece a incapacidade da nossa humanidade de viver com forte tensão o caminho quotidiano rumo ao Reino - pede que se marque um tempo preciso para se destacar da vida cotidiana, um “outro” tempo, um tempo forte em que grande parte das energias que cada um possui convergem no esforço de conversão. E a Igreja pede que isso seja vivido simultaneamente por todos os cristãos, ou seja, um esforço feito todos juntos, em comunhão e solidariedade. São, pois, quarenta dias para o regresso a Deus, para o repúdio dos ídolos sedutores, mas alienantes, para um maior conhecimento da infinita misericórdia do Senhor.

A conversão, de fato, não é um evento que aconteceu de uma vez por todas, mas é um dinamismo que deve ser renovado nos diversos momentos da existência, nas diferentes idades, especialmente quando a passagem do tempo pode induzir no cristão uma adaptação ao mundanismo, um cansaço, uma perda do sentido e do propósito da própria vocação que o levam a viver a sua fé na esquizofrenia. Sim, a Quaresma é o tempo de redescobrir a própria verdade e a autenticidade, antes mesmo do tempo de penitência: não é um tempo para "fazer" alguma obra particular de caridade ou de mortificação, mas é um tempo para redescobrir a verdade do próprio ser. Jesus afirma que até os hipócritas jejuam, até os hipócritas fazem caridade (cf. Mt 6,1-6.16-18): precisamente por isso é necessário unificar a vida diante de Deus e ordenar o fim e os meios da vida cristã, sem confundi-los.

A Quaresma quer reviver os quarenta anos de Israel no deserto, guiando o fiel ao autoconhecimento, isto é, ao conhecimento do que o próprio Senhor do fiel já conhece: conhecimento que não é feito de introspecção psicológica, mas que encontra luz e orientação na Palavra de Deus: Como Cristo durante quarenta dias no deserto lutou e venceu o tentador graças à força da Palavra de Deus (cf. Mt 4,1-11), assim o cristão é chamado a escutar, ler, rezar com mais intensidade e assiduidade - na solidão como na liturgia - a Palavra de Deus contida nas Escrituras. A luta de Cristo no deserto torna-se então verdadeiramente exemplar e, lutando contra os ídolos, o cristão deixa de fazer o mal que está habituado a fazer e passa a fazer o bem que não faz! Surge assim a "diferença cristã", o que constitui o cristão e o torna eloquente na companhia dos homens, permite-lhe mostrar o Evangelho vivido, feito carne e vida.

A Quarta-feira de Cinzas marca o início deste tempo propício da Quaresma e caracteriza-se, como o nome indica, pela imposição das cinzas sobre a cabeça de todo cristão. Um gesto que talvez hoje nem sempre seja compreendido, mas que, se explicado e entendido, pode ser mais eficaz do que palavras para transmitir uma verdade. A cinza, de fato, é o fruto do fogo que arde, contém o símbolo da purificação, constitui uma referência à condição do nosso corpo que, depois da morte, se decompõe e se torna pó: sim, como uma árvore luxuriante, depois de cortada e queimada, torna-se cinza, assim acontece com o nosso corpo que voltou à terra, mas aquela cinza está destinada à ressurreição.

Um símbolo rico, o das cinzas, já conhecido no Antigo Testamento e na oração do Judeus: espalhar a cabeça com cinzas é sinal de penitência, da vontade de mudar pela prova, o crisol, o fogo purificador. Claro que é apenas um sinal, que pede para significar um autêntico acontecimento espiritual vivido na vida quotidiana do cristão: a conversão e o arrependimento do coração contrito. Mas precisamente esta qualidade de sinal, de gesto, pode, se vivida com convicção e na invocação do Espírito, ser impressa no corpo, coração e espírito do cristão, favorecendo assim o evento da conversão.

Antigamente no rito da imposição das cinzas, o cristão era lembrado em primeiro lugar de sua condição de homem tirado da terra e que retorna à terra, segundo a palavra do Senhor dita ao Adão pecador (cf. Gn Gn 3,19). Hoje o rito enriqueceu-se de sentido, de fato a palavra que acompanha o gesto pode ser também o convite feito pelo Batista e pelo próprio Jesus no início da sua pregação: “Convertei-vos e crede no Evangelho”...

Sim, receber as cinzas significa tomar consciência de que o fogo do amor de Deus consome nosso pecado; acolher as cinzas em nossas mãos significa perceber que o peso de nossos pecados, consumidos pela misericórdia de Deus, é "pouco peso"; olhar para aquelas cinzas significa reafirmar a nossa fé pascal: seremos cinzas, destinadas à ressurreição. Sim, em nossa Páscoa a nossa carne ressuscitará e a misericórdia de Deus como fogo consumirá na morte os nossos pecados.

Ao viver a Quarta-feira de Cinzas, os cristãos não fazem nada além de reafirmar sua fé para se reconciliar com Deus em Cristo, sua esperança de um dia ser ressuscitado com Cristo para a vida eterna, sua vocação ao amor que nunca terá fim. O dia das cinzas é o anúncio da Páscoa de cada um de nós.

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