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Três testemunhas implicam o ex-presidente de El Salvador, Alfredo Cristiani, pelo assassinato de cinco jesuítas espanhóis

Mural na UCA pedindo por justiça pelo massacre de jesuítas. Foto: Victor Pena | El Faro

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10 Julho 2020

O hoje cardeal Rosa Chávez, sendo bispo auxiliar de San Salvador, precisou contestar a mentira intimatória dita pela Embaixada dos Estados Unidos aos procuradores do caso, que a Frente Revolucionária queria assassiná-los, caso não deixassem o assunto.

A Embaixada da França precisou tirar do país as únicas testemunhas oculares do caso, porque suas vidas corriam sério perigo, pois viram que os assaltantes era soldados salvadorenhos.

A reportagem é de Baltasar Bueno, publicada por Religión Digital, 09-07-2020. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

Durou seis horas a sessão retomada do julgamento pelo atentado terrorista que causou a morte de várias pessoas, entre elas cinco jesuítas espanhóis, na Universidade Centro-Americana - UCA, de San Salvador, na qual declararam um ex-tenente e dois ex-fiscais que intervieram no assunto, o primeiro no massacre, e os outros dois na tentativa de esclarecer os fatos. Do que foi declarado por eles, infere-se que o ex-presidente da República Alfredo Félix Cristiani Burkard teve, ao menos, conhecimento do que se preparava e não se opôs a sua realização, considerando-o como autor intelectual, junto com um grupo de generais e coronéis do massacre ocorrido na noite de 15 para 16 de novembro de 1989.

Essas testemunhas declararam que um dos assassinados, o padre Ignacio Ellacuría, basco, estava sendo peça fundamental e chave nas negociações de paz no país, além de ser defensor dos direitos humanos, que estavam sendo atropelados e violentados pelos militares, e por isso entrou na mira das metralhadoras dos soldados que atiraram sobre o campus da Universidade Centro-Americana na fatídica noite.

Ainda que o tenente Mendoza tenha simplificado o ocorrido, quem deu mais detalhes foi o procurador salvadorenho Alvaro Henry Campos Solorzano, a quem colocaram inúmeras travas para que prosseguisse com a investigação, vendo-se obrigado a se demitir, ameaçado de morte. Em sua declaração disse que sabem quem foram os autores materiais do assassinato, sendo o padre Ellacuría executado pelo soldado Oscar Mariano Amaya Srimaldi, apelido “el Pilajy” ou “el Verdugo”.

A corrida de obstáculos foi posta continuamente para que as responsabilidades penais não passassem para além do coronel Benavides, da escola Militar, e do tenente Mendoza, os dois designados para assumir os assassinatos, que pouco depois de serem presos foram anistiados. Na mesma linha do procurador Campos, ainda que mais resumido em palavras, falou o procurador Edward Sidney Blanco, hoje juiz instrutor de carreira.

Ambos os fiscais foram intimados pela Embaixada dos Estados Unidos em San Salvador para que não investigassem o assunto, pois a guerrilha, a Frente Revolucionária, poderia assassiná-los. Como não acreditavam, recorreram ao bispo auxiliar de San Salvador (hoje cardeal Rosa Chávez) para que verificasse com a guerrilha a veracidade desses planos. O prelado transmitiu-lhes que os guerrilheiros responderam dizendo não terem planos para matar os procuradores, que a informação da embaixada estadunidense era falsa.

Finalmente, declararam as testemunhas oculares do ocorrido, que estavam em um dos quartos de hóspedes da UCA e que os militares não encontraram na invasão, Jorge Cerna e sua esposa Lucía Barrera, que era empregada para a limpeza da Universidade e das casas dos jesuítas. Escutaram um grande tiroteio, muito barulho e explosões, e quando tudo acabou, encontraram os cadáveres dos jesuítas em uma das dependências da UCA, seus corpos perfurados pela metralhadoras, as cabeças destroçadas e a massa encefálica partida ao meio.

Para essas últimas testemunhas, os únicos sobreviventes do massacre, os jesuítas da Cúria Provincial que não moravam na UCA os levaram à Embaixada da Espanha, mas lá sugeriram a transferência para Embaixada da França, pois alegavam ter apenas um guarda de segurança e temiam que ocorressem agressões. Assim, o embaixador francês os levou ao aeroporto e conseguiu mandá-los para Miami em um avião, onde agentes do FBI e um coronel salvadorenho tentaram fazer com que assinassem uma declaração dizendo que não estiveram ali e nunca fizessem menção ao acontecido e que eram militares, segundo declararam ao tribunal.

O advogado de defesa do ex-coronel Montano, o único acusado na causa espanhola, também como o mentor do ataque, tentou em várias ocasiões justificar a ação dos militares porque estava acontecendo uma sangrenta guerra civil em El Salvador e por isso os jesuítas estavam com os guerrilheiros. O Presidente da Corte interrompeu todas as tentativas de encaminhar uma questão estritamente criminal à política. No decurso da sessão, foi credenciada pelas primeiras testemunhas que em El Salvador, o aparato militar da estação de rádio de Cuscatlan passou o tempo inteiro da guerra fazendo uma campanha de ódio contra os jesuítas, na qual até se encorajava matá-los.

As sessões desta semana serão todas à tarde, uma vez que as testemunhas que precisam testemunhar estão ou vivem nos países americanos e, devido à diferença de horário, quase todas estão de manhã, quando na Espanha é noite.

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