• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Janelas abertas para o futuro

Janelas | Foto: David Brossard/Flickr CC

Mais Lidos

  • “É muita crueldade fazer uma operação como essa. Eles não estão nem aí. Querem mesmo destruir tudo. Se pudessem, largariam uma bomba, como fazem em Gaza, para destruir tudo de uma vez”, afirma o sociólogo

    Massacre no Rio de Janeiro: “Quanto tempo uma pessoa precisa viver na miséria para que em sua boca nasça a escória?”. Entrevista especial com José Cláudio Alves

    LER MAIS
  • Operação Contenção realizada na capital fluminense matou de mais de cem pessoas na periferia e entra para história como a maior chacina carioca de todos os tempos, sem, no entanto, cumprir o objetivo que era capturar Doca, apontado como líder do Comando Vermelho

    Rio de Janeiro: o desfile macabro da barbárie na passarela de sangue da Penha. Entrevista especial com Carolina Grillo

    LER MAIS
  • Massacre no Rio. “O objetivo subjacente da operação era desafiar as negociações de Trump com Lula”. Entrevista com Sabina Frederic

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    30º Domingo do Tempo Comum - Ano C - Deus tem misericórdia e ampara os humildes

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • Twitter

  • LINKEDIN

  • WHATSAPP

  • IMPRIMIR PDF

  • COMPARTILHAR

close CANCELAR

share

15 Abril 2020

"Novas perspectivas se descortinam no horizonte, como se o túnel sombrio desta pandemia nos obrigasse a acender pequenas velas para iluminar o caminho a escolher", escreve Alfredo J. Gonçalves, cs, padre, vice-presidente do SPM.

Eis o artigo.

Com temor e tremor, lenta e dolorosamente, o mundo atravessa o túnel escuro da pandemia do Covid-19. E, em consequência, segue a quarentena do isolamento social. Neste período de crise, dor e morte, onde predomina a angústia e a incerteza, a impotência e a ansiedade, duas janelas se abrem de forma inusitada para a relação com o mundo e com as outras pessoas. A bem da verdade, ambas as janelas já se encontravam abertas, mas agora substituem a porta como ponte com a rua e os demais seres vivos, até mesmo os familiares, parentes e amigos mais próximos. Por elas, passa hoje o fio invisível que une nossos laços humanos.

A primeira janela, literalmente falando, é aquela de nossas casas e de nossos quartos, para quem pode gozar o luxo de um quarto individual. Algumas dispõem até mesmo de uma pequena varanda como continuação da sala. Em outros tipos de moradia, nos bairros mais pobres e precários, pelas periferias e favelas, a janela praticamente está colada com a do vizinho. Dessas janelas, hoje mais escancaradas do que nunca, emanam sabores e saberes, sons e cores, que antes pareciam represados. Os gestos, a música e a conversa ganham novo significado. O risco de sair à rua e às praças, e de escutar o rumor ensurdecedor da cidade, confere maior relevo às palavras que trocamos através da janela. O perigo do contágio no “lado de fora” aumenta a intimidade no “lado de dentro”, bem como a necessidade de comunicar essa riqueza de novas experiências, novos sentimentos e novas emoções.

A segunda janela é virtual e rima com tela: de televisão, de computador, de smartfone ou celular. O uso das redes sociais, em especial, se intensifica, ao ponto de sobrecarregar e saturar os sistemas da Internet. Mensagens e imagens familiares e amigas, moralmente sérias, sadias, solidárias e construtivas, navegam na contramão do que se convencionou chamar de “fake news”, ou informações erradas. Diferentemente dos meios de comunicação ditos “oficiais”, pela Internet é mais fácil veicular polêmicas e ataques, confrontos e agressões, insultos e mentiras. Quando o encontro não conta com o face-a-face ou o olho-no-olho, frequentemente deixamos de lado o diálogo e caímos no monólogo, onde o ódio tem a primazia. Nesta quarentena felizmente, e mesmo no mundo virtual, temos visto a cultura da paz e da convivência se sobrepor à cultura do ódio. A dimensão negativa que marca tão fortemente a comunicação pelas redes virtuais, dá lugar a uma dimensão positiva que faz nascer novas aberturas nas relações humanas.

Ambas as janelas – aquela propriamente dita e a virtual da telinha – pavimentam alternativas inéditas para as relações futuras, sejam estas interpessoais e familiares, comunitárias e sociais, políticas e culturais. Novas perspectivas se descortinam no horizonte, como se o túnel sombrio desta pandemia nos obrigasse a acender pequenas velas para iluminar o caminho a escolher. Afinal, tanto mais escura é a noite, tanto maior será o brilho das estrelas. De forma consciente ou inconscientemente, a quarentena nos ensina a depurar o relacionamento, a purificar a cultura e seus valores, e a escutar outras vozes que antes deixávamos de escanteio.

Desenha-se uma convivência social onde a experiência de cada um, os sentimentos e emoções encontram maior espaço na sociedade humana. Os bens imateriais da amizade, da relação e da solidariedade, por exemplo, tendem a superar os bens materiais que por tanto tempo nos têm escravizado. O confinamento nos leva ao retiro, ao deserto, ao silêncio e à escuta – e tudo isso, por sua vez, nos conduz a importantes escolhas. Aprendemos a distinguir aquilo que é supérfluo daquilo que é essencial. O que é secundário do que é absolutamente inegociável. Em outras palavras: que valores temos cultivado no jardim de nossa casa e de nossa vida? Que valores queremos cultivar depois de passar por esta noite tenebrosa? Diz o ditado popular: “quem semeia vento, colhe tempestade”! As janelas supracitadas ajudam a transfigurar o nosso olhar tanto sobre nós mesmos e sobre as coisas e as pessoas, quanto sobre a vida, a natureza e o universo como um todo. Muita coisa podemos superar em vista de um mundo melhor!

Leia mais

  • Pandemia aumenta buscas do tópico “oração” na internet
  • Catolicismo digital
  • A pandemia e os dilemas da liturgia católica
  • Pequenos cantores franceses fazem concerto online de Páscoa
  • Coronavírus: confinamento é um luxo inviável para os mais pobres, afirma sociólogo francês
  • “As grandes epidemias são como experimentos da história”. Entrevista com Emanuele Felice
  • Funerais em tempos de coronavírus
  • 2084 – a teologia moral após o vírus
  • A teologia questionada
  • Francisco pede o contágio da esperança
  • Esse silêncio nos permite ouvir os outros. Entrevista com Timothy Radcliffe
  • A solidariedade é a única cura. Entrevista com Jürgen Habermas
  • “Nós já estamos mudando”. Entrevista com Vito Mancuso
  • O que estou aprendendo

Notícias relacionadas

  • Como as redes sociais mudaram a forma de lidar com o luto e a morte

    As redes sociais estão modificando as formas de luto e o diálogo sobre a morte no âmbito público. Duas sociólogas da Universi[...]

    LER MAIS
  • Em busca da Internet perdida

    LER MAIS
  • Os absurdos do algoritmo que escolhe as notícias do Facebook

    LER MAIS
  • @Pontifex e os sacros tuítes: As redes sociais digitais segundo Bento XVI

    A mensagem de Bento XVI para o 47º Dia Mundial das Comunicações Sociais lança os desafios do papa à própria Igreja com rela[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados