Em Manaus, mais dois indígenas morrem após contrair coronavírus

Foto: Cimi/Guilherme Cavalli

Mais Lidos

  • Alessandra Korap (1985), mais conhecida como Alessandra Munduruku, a mais influente ativista indígena do Brasil, reclama da falta de disposição do presidente brasileiro Lula da Silva em ouvir.

    “O avanço do capitalismo está nos matando”. Entrevista com Alessandra Munduruku, liderança indígena por trás dos protestos na COP30

    LER MAIS
  • Dilexi Te: a crise da autorreferencialidade da Igreja e a opção pelos pobres. Artigo de Jung Mo Sung

    LER MAIS
  • Às leitoras e aos leitores

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

13 Abril 2020

O Ministério da Saúde confirmou neste sábado mais duas mortes de indígenas por coronavírus. Depois de uma senhora Borari em Alter do Chão, um adolescente Yanomami em Roraima, agora um homem do povo Tikuna, de 78 anos, e de uma mulher do povo Kokama, de 44 anos.

A reportagem é publicada por Ninja, 12-04-2020.

Ambos estavam na região do Alto Rio Solimões, onde há um foco de contágio. A Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) e o Distrito Sanitário Especial Indígena Alto Rio Solimões já confirmam seis casos nesta região do Amazonas.

O Distrito Indígena do Alto Solimões contabiliza seis casos da doença entre indígenas, sendo até agora o maior foco do país entre os nativos. A primeira confirmação de um indígena contaminado por coronavírus no Brasil foi da agente de saúde Suzane da Silva Pereira, de 20 anos. Ao que tudo indica ela pegou a doença do médico Matheus Feitosa, com quem trabalha atendendo as aldeias da região. Ele foi o primeiro caso do município de Santo Antônio do Içá, no sudoeste do Amazonas, onde a Kokama mora. Ela, por sua vez, contagiou mais três familiares com quem manteve contato: a mãe, de 39 anos; a filha Yara, de 1 ano e 10 meses; e o primo de quarto grau, de 37 anos, todos da etnia Kokama. Os exames do pai e do marido de Suzane deram negativo.

Leia mais