Há notícias positivas sobre o Covid-19 que a mídia pouco divulga

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04 Abril 2020

Diante da pandemia do Covid-19 dois extremos devem ser evitados, admoesta o secretário geral de Apoio Pastoral da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) e professor de Teologia Pastoral Valdeci Santos: descaso e paranoia.

A reportagem é de Edelberto Behs, jornalista, já foi professor e coordenador do curso de Jornalismo da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos.

“Negar a situação de perigo e responder com descaso é sobretudo arriscado, pois sem os devidos cuidados se torna mais fácil a contaminação. Todavia, a paranoia pode resultar em pandemônio e pânico, cujos efeitos ninguém é capaz de prever”, alerta.

Recorrendo a artigo do professor de microbiologia na Universidade de Navarra, Espanha, Ignacio López-Goñi, publicado pela BBC, Valdeci destaca que informações positivas sobre o Covid-19 quase não são divulgadas pela mídia: o vírus foi rapidamente identificado, já é possível detectá-lo; 81% dos casos são de natureza leve; há 13 vezes mais pacientes curados do que mortos.

O que existe, de momento, é uma “pandemia do medo”, afirmou o professor espanhol, mas isso não é sinônimo de morte, “pois o termo não se refere à taxa de mortalidade do agente infeccioso, mas à sua transmissibilidade e extensão geográfica”.

Segundo López-Goñi, o Covid-19 pode causar pneumonia grave e em 5% se tornar crítica ou letal. Já há mais de oito projetos contra o novo coronavírus. Existem grupos que trabalham em projetos de vacinas de combate a outros vírus semelhantes e agora tentam adaptar as pesquisas.

Por isso, recomenda Valdeci Santos, não temam, mas tomem as precauções necessárias, como lavar frequentemente as mãos com álcool em gel ou sabonete, higienizar superfícies com uma solução de álcool, evitar aglomerações, observar o isolamento social.

Hábitos culturais brasileiros, como abraçar, beijar ou cumprimentar com as mãos pessoa conhecida devem sofrer mudanças. “O mais indicado nesse momento é substituir essas saudações afetuosas por outras mais formais e gentilezas verbais”, sugere o pastor. “É preciso lembrar que a melhor maneira de demonstrar afeto nesses momentos consiste no zelo para que a pessoa amada não corra riscos de ser contaminada”, agregou.

Pessoas idosas carecem cuidados especiais e devem acompanhar as celebrações religiosas pela Internet. Valdeci propõe que idos@s sejam contatad@s por telefone, whatsapp, facebook, “com o objetivo de demonstrar afeto e união fraternal em relação a esses irmãos”. Ele recomenda, inclusive, que reuniões na igreja sejam prorrogadas ou até mesmo suspensas.

O secretário geral de Apoio Pastoral da IPB motiva fiéis e congregações à oração e intercessão pela intervenção de Deus. “Nossas ansiedades devem ser lançadas sobre o Senhor e todos as nossas preocupações devem ser apresentadas a ele”, enfatiza.

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