Papa Francisco encontra-se com as prefeitas de Madrid, de Barcelona e com o fundador de Opens Arms

Papa Francisco falando à Associação Nacional dos Magistrados da Itália, no Vaticano, 09-02-2019. Foto: Vatican Media

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11 Fevereiro 2019

"Estou ciente das muitas dificuldades que vocês encontram em vosso serviço cotidiano." Papa Francisco recebe os representantes da Associação Nacional dos Magistrados, 110 anos depois de sua fundação, e faz uma reflexão sobre os "obstáculos" que enfrentam no seu trabalho, desde a "falta de recursos" até a "crescente complexidade das situações jurídicas", e também aproveita a oportunidade para denunciar os “vazios legislativos'' na Itália: "Todos os dias vocês precisam se confrontar, por um lado, com a infinidade de leis e, pelo outro lado, com os vazios legislativas em algumas questões importantes, entre as quais aquelas sobre o início e o fim da vida, o direito da família e à complexa realidade dos imigrantes".

A reportagem é de Gian Guido Vecchi, publicada por Corriere della Sera, 10-02-2019. A tradução é de Luisa Rabolini.

Sobre a família, em especial, Francisco já havia acusado "as lógicas que favorecem o indivíduo em vez das relações e do bem comum" no discurso proferido no ano passado no Fórum das Famílias: "É difícil entender o valor da família, embora nos últimos anos de crise econômica, a família tenha representado o mais poderoso amortecedor social, capaz de redistribuir os recursos de acordo com a necessidade de cada um".

O pontífice observou que "o pleno reconhecimento e apoio adequado à família deveriam representar a primeira preocupação por parte das instituições civis, chamadas a promover a constituição e o crescimento de famílias sólidas e serenas, que se ocupem da educação dos filhos e cuidem de situações de fragilidade".

Sobre a questão dos migrantes, entre outras coisas, é significativo que Francisco tenha recebido em audiência privada na noite de sexta-feira as prefeitas de Madrid e Barcelona, Manuela Carmena e Ada Colau, e o fundador da Open Arms, Oscar Camps, que chegaram a Roma para a reunião de alguns prefeitos de grandes cidades espanholas e italianas em apoio às ações de resgate das ONGs no Mediterrâneo.

Enquanto o Papa concluía sua reunião com os magistrados, a Santa Sé anunciou uma importante inovação no setor financeiro: a criação de uma “Autoridade anticorrupção" no Vaticano. De fato, trata-se de uma evolução e um reforço do Gabinete do Auditor Geral das contas, o órgão que tem a função de controlar os balanços: a nova Autoridade, ligada ao Conselho da Economia, terá o poder de "solicitar e obter” os orçamentos de todas as administrações do Vaticano.

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