Em memória do jesuíta Pierre-Jean Labarrière

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24 Julho 2018

Um dos maiores estudiosos de Hegel das últimas décadas, Pierre-Jean Labarrière, filósofo francês e jesuíta, morreu no dia 12 de julho em Paris. Ele tinha 86 anos.

A nota é do jornal L’Osservatore Romano, 21-07-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Nascido em 1931, entrou na Companhia de Jesus aos 18 anos e foi ordenado sacerdote em 1963. Depois de obter seu doutorado em filosofia na Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma, Labarrière ensinou no Centro Sèvres, a universidade jesuíta de Paris, e no Institut Catholique, também na capital francesa.

Tendo se dedicado ao estudo de Hegel e da mística medieval, ele contribuiu ativamente para a redescoberta do Mestre Eckhart na França e para a promoção do pensamento de João da Cruz e Teresa d’Ávila.

Em colaboração com a filósofa Gwendoline Jarczyk, Labarrière também propôs novas traduções em francês e comentários das obras de Hegel, incluindo “Fenomenologia do Espírito”, publicados pela Gallimard.

Além das obras eruditas, Labarrière escreveu ensaios mais pessoais – como Dieu aujourd’hui (1977), Le Discours de l’Altérité (1983), Les Visages de Dieu (1986) – e coleções de poesias (Le Feu sur la pierre, 1977; Odes à la nuit, 1984).

Entre seus escritos traduzidos em italiano, destaca-se Logica, fondamento dell’etica. Autofondazione e relazione (Effatà, 2009).

Apesar da multiplicidade de abordagens acadêmicas e literárias, a produção de Labarrière é marcada por uma profunda unidade: a questão da vocação do ser humano diante do amor de Deus é subjacente a todas as suas obras, assim como a busca da verdade dentro da Igreja. “O que significa o fato de Cristo, o Filho de Deus – perguntava-se ele no artigo Place et fonction de la “recherche” dans l’Église, publicado em fevereiro de 1980 na revista Etudes –, ter aberto as portas da vida a nós, despertando a si mesmo para essa Vida? Essa é a pergunta fundadora que se faz a Igreja de todos os tempos em constante busca; que consequentemente faz com que não possuamos a verdade, mas que estejamos, na duração dos dias, em busca dessa verdade, tendo sido primeiro tomados por ela”.

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