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Comissão antiabusos em estado vegetativo? Vaticano emite uma mensagem decepcionante

Foto: Pixabay

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20 Dezembro 2017

“Desde a renúncia de Marie Collins, o Vaticano percebeu que a comissão antiabusos estava sofrendo de um problema de credibilidade. A sua negligência burocrática aos membros da comissão só exacerba esse problema.”

Publicamos aqui o editorial do jornal National Catholic Reporter, 19-12-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Segundo o editorial, "a Igreja Católica como um todo deu grandes passos para enfrentar o abuso sexual de crianças. Em muitos aspectos, a Igreja criou programas e procedimentos modelo para lidar com esse crime. Mas também advertimos repetidamente que, à medida que a situação melhora, a complacência torna-se inimiga do progresso continuado. A complacência coloca as crianças em risco, e isso é algo que não podemos permitir que aconteça".

Eis o texto.

Em dezembro de 2013, o Papa Francisco despertou a esperança de que a Igreja Católica (finalmente!) levaria a sério o escândalo do abuso sexual do clero. Ele criou um grupo para aconselhar a ele e aos futuros papas sobre como a Igreja em todo o mundo poderia proteger as crianças, nomeando peritos sobre o assunto e até mesmo sobreviventes de abuso a uma nova Pontifícia Comissão para a Proteção de Menores.

Agora, quatro anos depois, essa comissão entrou em um estado inativo. O mandato de seus membros, conforme estabelecido pelos estatutos do grupo aprovados pelo Vaticano, expirou no dia 17 de dezembro. Nem o papa nem o Vaticano divulgaram quando ou se os membros atuais serão renomeados ou se novos membros serão encontrados.

O fato de Francisco ter permitido que esse lapso ocorresse é preocupante. Uma comissão sem membros validamente nomeados deixa de ser uma comissão; seus membros podem continuar o seu trabalho, mas, se o fizerem, fazem isso como indivíduos sem postura legal ou autoridade investida para sustentá-los. Que trabalho eles poderiam desempenhar? Nunca se deveria ter deixado isso acontecer.

O fato de o Vaticano não ter sentido a necessidade de oferecer uma explicação oficial é igualmente preocupante, porque sugere que a proteção das crianças não é uma prioridade tão alta quanto as declarações do Vaticano dizem que é.

O fato de os tomadores de decisão no Vaticano, aparentemente, não perceberem – ou não se importarem – que esse lapso fosse percebido negativamente também é preocupante. A falta de uma resposta oficial envia uma mensagem destoante e decepcionante aos católicos e ao mundo. Ela aponta para a negligência causal no coração do escândalo que atormentou a Igreja durante décadas e demonstra por que a Igreja não consegue se livrar das alegações de que suas lideranças “simplesmente não entendem”.

Não podemos esquecer que, há menos de 10 meses, Marie Collins, uma das primeiras a ser nomeada e uma sobrevivente do abuso do clero, renunciou à comissão por causa de sua frustração com uma burocracia vaticana intransigente.

Foi-nos dito para não ler coisas demais em relação à comissão vacante. É apenas uma confusão burocrática, disseram-nos, e ela será corrigida até abril, quando a próxima assembleia plenária da comissão deverá ocorrer. O escritório da Cúria destinado a apoiar o trabalho da comissão continuará o seu trabalho, disseram-nos.

Essas declarações, destinadas a serem garantias, soam muito como promessas ocas do tipo que estamos programados a ouvir das autoridades da Igreja quando se trata do abuso de menores pelo clero.

Em março, Collins lembrou que, quando foi nomeada, “eu disse publicamente que, se eu descobrisse que o que estava acontecendo por trás de portas fechadas estava em conflito com o que estava sendo dito ao público, eu não ficaria. Esse ponto chegou. Eu sinto que não tenho outra escolha senão renunciar, se quiser manter a minha integridade”. Parece que novamente chegamos a outro ponto em que as ações privadas não estão fechando com as declarações públicas.

Desde a renúncia de Collins, o Vaticano percebeu que a comissão estava sofrendo de um problema de credibilidade. A sua negligência burocrática aos membros da comissão só exacerba esse problema. Repetimos: o fato de o Vaticano não reconhecer isso como um problema ou não se importar que isso seja um problema é muito preocupante.

Quando Francisco se encontrou com a comissão pela primeira vez em setembro, ele elogiou seus membros, dizendo: “Sem vocês, que trouxeram a questão à tona, teria sido impossível fazer o que fizemos e fazer o que ainda devemos fazer na Cúria”. Nós tememos que, com a comissão vazia, mesmo por alguns meses, a sua credibilidade continuará se corroendo e o trabalho “que ainda devemos fazer” não será feito.

Observamos em editoriais recentes que a Igreja Católica como um todo deu grandes passos para enfrentar o abuso sexual de crianças. Em muitos aspectos, a Igreja criou programas e procedimentos modelo para lidar com esse crime. Mas também advertimos repetidamente que, à medida que a situação melhora, a complacência torna-se inimiga do progresso continuado. A complacência coloca as crianças em risco, e isso é algo que não podemos permitir que aconteça.

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