Charlie Gard: tratá-lo até o fim, pede o papa

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03 Julho 2017

Acompanhá-lo como desejam os seus pais. Portanto, tratá-lo até o fim. É o apelo lançado pelo Papa Francisco por Charlie Gard, o menino inglês com uma doença incurável, que deveria ser acompanhado até a morte com base em diversas decisões judiciais emitidas por três diferentes tribunais ingleses, em diferentes graus, e mais recentemente pelo Tribunal Europeu dos Direitos Humanos. Foi o que relatou o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Greg Burke.

A reportagem é de Domenico Agasso Jr., publicada no sítio Vatican Insider, 02-07-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

“O Santo Padre”, declarou o porta-voz vaticano, “acompanha com afeto e comoção a história do pequeno e expressa a sua proximidade aos seus pais.” Por eles, ele “reza, esperando que não se negligencie o seu desejo de acompanhar e cuidar até o fim do próprio filho”.

Estas são horas de expectativa e angústia para os familiares do pequeno Charlie, antes que sejam desligados os aparelhos que o mantêm vivo. Chris Gard e Connie Yates – escreve o Teleghaph – estão passando os últimos dias com o seu pequeno de 10 meses, atingido pela síndrome de decadência mitocondrial, uma doença classificada como incurável. O menino, que, por causa da patologia, não pode ver, ouvir, mover-se, chorar, nem engolir sem a ajuda das máquinas, está internado no Great Ormond Street Hospital, em Londres. Nesse sábado, os médicos concederam aos pais uma curta prorrogação, antes de dizer adeus ao seu filho.

O caso de Charlie esteve no centro de uma batalha legal. Os pais pediram para submeter o filho a uma terapia experimental nos Estados Unidos, mas os especialistas do hospital disseram estar certos de que tal tratamento não o ajudaria. No caso, também foi chamado o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, assim como, antes, os tribunais do Reino Unido nos vários graus de recurso, que, na terça-feira passada, pronunciou-se em favor dos médicos do Great Ormond Street Hospital.

“Defender a vida humana, sobretudo quando está ferida pela doença, é um compromisso de amor que Deus confia a cada pessoa”, escreveu o pontífice em um tuíte nesse sábado, sem citá-la explicitamente, mas referindo-se claramente à história do pequeno Charlie.

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