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14 Julho 2016

O arcebispado de Munique-Freising publicou seu patrimônio: 6,3 bilhões de euros. Tal riqueza é adequada? É necessário tudo isto para organizar a pastoral e o amor ao próximo, para manter os edifícios da igreja - ou isto contrasta com o Evangelho? Uma voz a favor, uma contra.

A pergunta e as duas respostas são de Hubert Wurz e Thomas Begrich, publicadas por Publik Forum, 08-07-2016. A tradução é de Ramiro Mincato.

Hubert Wurz: Sim, caso contrário, a Igreja estaria sendo incompatível com os ensinamentos de Cristo. A Igreja deve ser pobre. Tentar viver este ideal exigente. Caso contrário, renuncia à sua essência e perde força e vitalidade! Dois textos fundamentais do Evangelho esclarecem isto. No primeiro, o pregador errante Jesus encontra um jovem rico (Mateus 19,16-30). No segundo, Jesus conversa com um especialista da Escritura, um fariseu (Marcos 10,17-31). O convite para ambos é claro e conciso: "Vai, vende tudo o que tens e dá aos pobres." Jesus promete, então, que terão, por isso, um "tesouro no céu". Ambos, diz o texto, reagem da mesma maneira: vão embora tristes, porque eram muito ricos. Estes textos são um espinho na carne da instituição estável Igreja. Exatamente como para aqueles homens, é muito difícil renunciar à riqueza herdada ou ao poder conquistado.

Francisco de Assis (1181-1224) foi uma pessoa que soube como fazê-lo. Quando jovem, renunciou à riqueza e à carreira. Seu estilo de vida, como pregador errante, provocou um forte movimento de pobreza no seio da Igreja. Nasceu a Ordem Franciscana – coisa que Francisco de Assis não tinha intenção de fazer. Mas também esta ordem, ao longo da história, tornou-se uma instituição influente dentro da Igreja, com professores universitários, bispos, cardeais... Desentendimentos e divisões continuaram até a mais recente história da ordem, sempre por causa do problema da pobreza!

A Igreja de hoje precisa de pessoas como Francisco de Assis, que vivam coerentemente como pobres, para suscitar na Igreja, um movimento em favor da pobreza. Para que a Igreja viva o que, segundo a tradição, Jesus pediu aos seus seguidores: vender tudo e distribuí-lo aos pobres.

Thomas Begrich: Não, porque a Igreja faz muito para os outros. Não, a Igreja não deve ser pobre. Todo seu patrimônio serve exclusivamente às suas funções.

Não é a quantidade de dinheiro a coisa mais importante, mas o que se faz com esse dinheiro. O uso responsável do dinheiro é, portanto, o critério decisivo para o agir eclesial. Devemos isso àqueles que o tornam possível: são mais de 22 milhões de membros que na Igreja Evangélica proporcionam a riqueza da Igreja! O que é uma igreja pobre, pode-se observar facilmente em muitas igrejas no hemisfério sul. Em sociedades pobres, a Igreja também é pobre.

Ora, é rica nossa sociedade? Se compararmos os 5,3 bilhões de euros de impostos recolhidos pela Igreja Evangélica na Alemanha, com os 14 bilhões de euros que são pagos pelo uso do tabaco, vemos que não é muito. Contudo, esses impostos tornam a Igreja rica? Sim, são uma base segura para seu trabalho. Mas também não, se você explicar o que está sendo feito com esse dinheiro. Dois mil milhões de euros para a Pastoral, dois bilhões para o trabalho comunitário, outro bilhão para a manutenção de todos os edifícios da igreja tão importantes para todo nosso país. Funcionários e colaboradores devem ser remunerados adequadamente, a assistência aos mais velhos e as aposentadorias são previstas de modo a que não sejam os netos a assumirem seu sustento.

A Igreja deveria, de fato, tornar-se mais pobre? Tornar-se-á, certamente, se os membros da comunidade diminuírem. Mas, devemos desejar isso? Certamente não. A vida da Igreja enriquece toda a sociedade. Também a sociedade se tornaria mais pobre, se a Igreja se tornasse mais pobre.


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