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No Marrocos, na Ásia ou no Peru, movimento Geração Z ganha impulso com 'efeito espelho’ na internet

Foto: Skyler Ewing | Pexels

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04 Outubro 2025

No Marrocos, nas Filipinas, no Sri Lanka ou até no Peru, uma onda de protestos impulsionada pelas redes sociais cruza fronteiras: a autodenominada Geração Z tem reivindicações semelhantes, apesar de se repetir em países com culturas e sistemas políticos distintos. A cada vez, fortes imagens publicadas na internet retroalimentam o sentimento crescente de injustiça dos jovens manifestantes.

 A informação é de Pierre Fesnien, publicada por RFI, 02-10-2025. 

Na noite desta quarta-feira (1º), os protestos terminaram em atos de violência no Marrocos, onde duas pessoas foram mortas pela polícia ao tentarem invadir uma delegacia no município de Lqlia, perto de Agadir. Foi o incidente mais grave desde o início do movimento, no sábado (27).

O coletivo marroquino GenZ 212, cujos autores são desconhecidos, anunciou novas manifestações "pacíficas" nesta quinta-feira. Os manifestantes exigem melhores serviços públicos no país. Nas redes sociais, eles se descrevem como um "espaço de discussão" sobre questões "como saúde, educação e combate à corrupção".

"O GenZ 212 anuncia que manifestações pacíficas serão organizadas, como parte de uma expressão civilizada e responsável de nossas demandas", publicou o coletivo no Discord.

Depois de varrer o governo nepalês no início de setembro e abalar o das Filipinas, a onda de protestos iniciada pela Geração Z cruzou as fronteiras do continente asiático para chegar a Madagascar e Marrocos. Desde 2022, o sudeste asiático experimenta um movimento de revolta que parece aumentar um pouco mais a cada vez que os jovens decidem ir às ruas.

Em 2022, a juventude do Sri Lanka levou cinco meses para derrubar o clã Rajakpasa, que estava no poder havia quase 20 anos. Em 2024, Bangladesh levou seis semanas para depor a primeira-ministra Sheikh Hasina, que se manteve no poder por 15 anos, enquanto apenas dois dias foram suficientes para derrubar o governo nepalês de Khadga Prasad Sharma Oli.

A cada vez, o perfil dos manifestantes é o mesmo: pessoas muito jovens, com pouco mais de 20 anos, e hiperconectadas. A chamada Geração Z, de pessoas nascidas entre 1997 e 2012, foi a primeira a crescer num mundo já familiarizado com a internet.

Jovens exigem coerência de governantes Embora cada país afetado pelas revoltas tenha suas próprias especificidades, as demandas dos manifestantes convergem em alguns temas: denúncia da corrupção generalizada, combate às injustiças e às desigualdades.

"Esses jovens hoje estão agindo baseados em outras demandas, que não são puramente políticas. Eles sentem uma necessidade radical de coerência dos políticos, de veracidade. Eles querem comparar, julgar tudo. Eles veem tudo, porque hoje têm acesso constante às mídias sociais", explica Élodie Gentina, professora da Escola de Administração do IESEG e especialista na Geração Z.

"Eles também percebem claramente as contradições entre as promessas dos líderes e suas ações. Eles odeiam a hipocrisia institucional, como no Nepal, por exemplo, onde os líderes falaram muito sobre modernidade, mas ao mesmo tempo cortaram o acesso a 26 redes sociais.”

Em Katmandu, foi o bloqueio das redes sociais que desencadeou o movimento, levando jovens que se reivindicavam como da "Geração Z" às ruas. Os apelos aos protestos contra a corrupção também eram amplamente alimentados pela hashtag #NepoKids, uma referência aos filhos das elites governantes do país, que exibem sua riqueza nas redes sociais – apesar de 20% dos jovens de 15 a 25 anos no país estarem desempregados.

Redes sociais transformam frustrações isoladas em movimentos coletivos Plataformas como Instagram e TikTok, que se concentram em imagens e, especialmente, vídeos, oferecem à Geração Z uma janela para o resto do mundo e para a sociedade – e podem operar como um espelho para as desigualdades e a discriminação que outros jovens também enfrentam.

"Essas plataformas atuam como amplificadores emocionais e políticos. As imagens podem ser inspiradoras, mas também chocantes. A Geração Z se compara constantemente a outros jovens e tem uma espécie de modelo de comparação direta por meio das mídias sociais", analisa Élodie Gentina. "A lógica viral das mídias sociais transforma frustrações isoladas em movimentos coletivos que se tornam extremamente poderosos.

No início de setembro, protestos estudantis, entre os primeiros a serem apelidados de "Geração Z", também eclodiram na Indonésia, antes de serem violentamente reprimidos pelo governo. Manifestantes foram vistos se reunindo atrás da bandeira "One Piece", que representa uma bandeira pirata usando um chapéu de palha. O símbolo é uma alegoria, já que no mangá, Luffy, o personagem principal luta pela liberdade contra um governo mundial corrupto e tirânico.

"One Piece" é adotado em Madagascar e Marrocos Em Madagascar e Marrocos, a "Geração Z" adotou a bandeira "One Piece" como símbolo de mobilização. Também nestes países, as reivindicações são, principalmente, sociais. Em Madagascar, o movimento da Geração Z começou com protestos contra cortes de energia e de água e pelo respeito das liberdades fundamentais. No Marrocos, o coletivo Gen Z 212 pede a reforma do sistema educacional e dos serviços públicos de saúde.

Os manifestantes marroquinos também denunciam os gastos do governo com a organização da Copa do Mundo de 2030, em detrimento da população. "São reivindicações puramente sociais. O direito a uma vida digna, ou seja, à educação, à saúde, à moradia digna", explicou Souad Brahma, presidente da Associação Marroquina de Direitos Humanos (AMDH), à RFI.

Distante de lá, os protestos estão crescendo a cada semana no Peru, onde pelo menos 19 pessoas ficaram feridas no último sábado (27), durante uma manifestação contra o Congresso e o governo da presidente Dina Boluarte. Centenas de pessoas, a maioria jovens, voltaram a marchar pelo centro da capital, Lima, em direção à sede do governo, sob rigoroso esquema policial.

Grupos de jovens atiraram pedras, coquetéis molotov e fogos de artifício contra as forças de segurança, que responderam com gás lacrimogêneo e balas de borracha.

“O povo se levanta. Estamos cansados!”, dizia uma mensagem reivindicada pelo Geração Z peruano. O movimento se acelerou desde 5 de setembro, após a promulgação de uma lei que obriga os jovens a pagar um plano de previdência particular.

Na Ásia, Geração Z chega a ser 50% da população Com mais de um terço da população mundial nascida entre 1997 e 2012, o peso demográfico da Geração Z dá a ela uma oportunidade significativa de fazer sua voz ser ouvida. Na Ásia, onde representa até 50% da população total de alguns países, a atenção agora se volta para a Índia.

O país mais populoso do mundo também ostenta a maior "Geração Z" do continente. Centenas de milhões de jovens indianos podem não ficar mais calados diante do desemprego em massa, as desigualdades sociais e a corrupção no país.

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