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Aqueles que se opõem ao Vaticano II acusam de ódio quem o defende. Sobre uma intervenção de Roberto Spataro. Artigo de Andrea Grillo

Foto: Wikimedia Commons | Lothar Wolleh (1930–1979

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26 Setembro 2025

"Se Spataro quer contestar minha leitura da 'forma extraordinária' como uma infeliz invenção, ele deve tentar desmantelar o raciocínio de fundo e contestar também estas palavras que citei, sem fazer insinuações sobre meu 'ódio teológico' (que é apenas raciocínio e argumentação linear), sobre a evocação da inclusão do Papa Francisco para promover um rito excludente, e finalmente sobre o perigo do hegelismo, que é apenas uma desculpa, bastante forçada, para não acertar as contas com a história, com o desenvolvimento orgânico do rito romano e com as descontinuidades necessárias que a tradição sempre conheceu e até mesmo exigiu".

O artigo é de Andrea Grillo, teólogo italiano, ao comentar o discurso do Papa Francisco na Universidade Católica de Lovaina, publicado por Munera, 23-09-2025. 

Eis o artigo.

Publico em meu blog esta resposta a Roberto Spataro, que escreveu um texto para o blog "Messainlatino" (aqui), tentando criticar meu post sobre a "invenção da forma extraordinária" (aqui). Infelizmente, meu amigo Luigi Casalini me diz que não pode publicar minha resposta em "Messainlatino", já que eu disse que o fechamento (temporário) do site deles por "discurso de ódio" foi justificado. Tendo sido um daqueles autores repetidamente insultados nos comentários (e às vezes até nos textos), continuo a acreditar que um site, onde é permitido insultar quem discorda e onde os administradores não fazem nada para moderar os comentários e as contribuições, pode incorrer em sanções. Isso não me impede de responder ponto por ponto às críticas e de me preocupar se os sites tradicionalistas se mostram incapazes de debate e preferem se fechar na autorreferencialidade de seus discursos. O debate faz bem a todos, desde que ocorra no plano da razão comum e sem armadilhas.

Mas vamos a Spataro, com quem já nos confrontamos no passado. Suas críticas são bastante frágeis, porque não tocam o cerne da questão e, mesmo com um estilo aparentemente muito respeitoso, insinuam juízos completamente errados e bastante pesados. Aqui estão os três pontos fundamentais a serem refutados:

1. Ele fala da minha "implacável aversão" à forma extraordinária. Não se pode falar do que não existe. Sendo a "forma extraordinária" uma invenção de 2007, revogada em 2021, eu simplesmente tomo conhecimento da realidade e convido todos a serem realistas. Mesmo que a nova roupa do rei seja comentada por muitos e considerada elegante, eu assumo a responsabilidade de dizer que o rei está nu. Por outro lado, Spataro propõe uma denominação diferente para a mesma coisa, ou seja, "usus antiquior", atribuindo arbitrariamente ao termo 'antiquior' não seu significado próprio, mas um significado figurado: seria o rito "mais importante". Mas, ao fazer isso, ele usa o latim de forma incorreta. 'Antiquior' significa "precedente". O rito precedente não está mais em uso se o rito romano elaborou um rito posterior. Spataro percebe aqui um "odium theologicum" [ódio teológico], apenas porque eu digo as coisas de forma direta, sem rodeios. Nas minhas palavras não há ódio, há a tentativa de pensar a tradição de forma rigorosa. O curioso é que para Spataro, ao dizer a verdade, eu introduzo "ásperas contraposições", enquanto ele, subindo em espelhos [usando argumentos fracos e tortuosos], produziria paz. Eu contesto essa leitura fictícia e ideológica. As contraposições nascem da confusão de quem pensa que, na mesma Igreja, duas formas concorrentes do mesmo rito podem estar em vigor simultaneamente. Eu pediria a Spataro para refutar essa posição, em vez de me dar sermão como um pai espiritual.

2. Em segundo lugar, Spataro tenta mostrar como a consideração pastoral da questão mudaria seu significado e chegaria a reconhecer minha posição como discutível e tediosa. Não há possibilidade de desqualificar como acadêmica uma posição que reflete no plano doutrinal e sistemático. O rito pré-conciliar foi reformado e não existe mais: é isso que "Traditionis custodes" disse de forma sacrossanta e tradicional. Esta é a "doctrina antiquior" [doutrina mais antiga]. Toda pastoral possível (da penitência como do matrimônio, da eucaristia como da unção) deve ser configurada com os ordines [ordenamentos] reformados, não com os ordines anteriores, que não são melhores, mas piores, porque assim foi estabelecido pelo Vaticano II e pela reforma subsequente a ele, que ninguém pode considerar como um golpe de estado contra a tradição. Cada espaço de trabalho pastoral tem esta única base ritual. Quem diz algo diferente deve tentar provar. Quem tentou, nos últimos 20 anos, gerou não maior paz, mas maior divisão. "Todos, todos, todos", como slogan do pontificado de Francisco, só pode ser dito no rito reformado, não no rito anterior. Usar o pontificado de Francisco para validar escolhas tradicionalistas é uma forma de grave equívoco, que não pode ser aprovada de forma alguma, sem se tornar irresponsável.

3. Não podia faltar a nota dissonante da acusação de "hegelismo". Acertar as contas com a história não vem de Hegel, mas do Concílio Vaticano II (que também leva em conta o fato de que o idealismo não é apenas um erro). A atenção à história permite falar de "desenvolvimento orgânico" da liturgia. Os "sinais dos tempos" são os traços de uma consciência histórica, que permite ao Evangelho descobrir novas realidades e novos desafios. Como o Papa João deixou claro pela primeira vez em sua última encíclica, diante dos sinais dos tempos a Igreja também tem algo a aprender. Nós, com a força de uma investigação histórica e com uma melhor reflexão doutrinal, pudemos reconhecer os limites da liturgia tridentina e elaboramos a sua reforma. Isso não é Hegel, mas o Vaticano II. Por isso, quem quer se refugiar na liturgia anterior não faz um ato de antimodernismo contra Hegel, mas faz um ato de rejeição do Vaticano II, o que se torna muito problemático e cria um conflito que não pode ser mascarado sob as vestes velhas e gastas da luta contra o modernismo.

4. Adiciono um pequeno ponto, para ampliar a visão um pouco adoçada proposta por Spataro. Aqueles que "queriam a paz eclesial" usaram o "rito anterior" como critério de ordenação de bispos. Se você não estava disposto a celebrar com um rito que de fato contesta a reforma litúrgica, e não era sensível à sua difusão, você não podia se tornar bispo. Entre as perguntas para avaliar um candidato, uma "nova" sobre este ponto havia sido adicionada ao questionário que era enviado para a investigação pela Congregação dos Bispos. Assim foi entre 2008 e 2018, por pelo menos uma década. Aqui se vê com clareza o quão "pacífica" a reintrodução de um rito não mais em vigor há 40 anos queria ser, utilizado até mesmo para orientar de forma distorcida as ordenações episcopais.

5. Para terminar, uma nota sobre a "paz litúrgica": muitos se esforçam para pressionar o Papa Leão, pedindo uma "pacificação", que, segundo eles, ocorreria concedendo novamente uma certa liberdade para usar o VO [Vetus Ordo, rito antigo]. Na realidade, o Papa Leão sabe bem que este pedido abriria uma nova guerra, introduzindo, novamente, um paralelismo entre formas que se excluem mutuamente e que dividem as comunidades. Somente um trabalho sério sobre a única forma em vigor pode ser capaz de gerar uma verdadeira paz, na qual todos se reconheçam com suas legítimas diversidades, dentro da única forma comum. Como o Papa Francisco escreveu de forma impecável no n. 61 de Desiderio desideravi:

"Não podemos voltar àquela forma ritual que os Padres conciliares, cum Petro [com Pedro] e sub Petro [sob Pedro], sentiram a necessidade de reformar, aprovando, sob a orientação do Espírito e de acordo com sua consciência de pastores, os princípios dos quais a reforma nasceu. Os santos Pontífices Paulo VI e João Paulo II, ao aprovarem os livros litúrgicos reformados ex decreto Sacrosancti Oecumenici Concilii Vaticani II [por decreto do Sagrado Concílio Ecumênico Vaticano II], garantiram a fidelidade da reforma ao Concílio. Por essa razão, escrevi a Traditionis Custodes, para que a Igreja possa elevar, na variedade de línguas, uma única e idêntica oração capaz de expressar sua unidade. Esta unidade, como já escrevi, pretendo que seja restabelecida em toda a Igreja de Rito Romano."

Se Spataro quer contestar minha leitura da "forma extraordinária" como uma infeliz invenção, ele deve tentar desmantelar o raciocínio de fundo e contestar também estas palavras que citei, sem fazer insinuações sobre meu "ódio teológico" (que é apenas raciocínio e argumentação linear), sobre a evocação da inclusão do Papa Francisco para promover um rito excludente, e finalmente sobre o perigo do hegelismo, que é apenas uma desculpa, bastante forçada, para não acertar as contas com a história, com o desenvolvimento orgânico do rito romano e com as descontinuidades necessárias que a tradição sempre conheceu e até mesmo exigiu.

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