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O que o pensamento de Agostinho significa para a Igreja e a política hoje?

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16 Setembro 2025

A primeira pergunta de uma teologia agostiniana da política não é propriamente sobre política, mas, antes, sobre a Igreja. Mais precisamente, “O que é a Igreja?”, diz a teóloga Veronica Roberts Ogle, da Villanova University, dos Estados Unidos. É a partir da resolução dessa questão, sublinha a palestrante, que o bispo de Hipona formula as ideias políticas que estão no centro da obra Cidade de Deus, publicada no século V. 

Veronica tem proposto ler o pensamento político de Agostinho como uma teologia política, em cuja base destaca-se a visão teológica do autor. A partir dessa concepção ficam de fora do pensamento político agostiniano as noções de governo, lei, autoridade, poder, território e patrimônio. No lugar desse ferramental teórico e prático, Agostinho elabora uma concepção política segundo a qual pneumatologia e eclesiologia são indissociáveis. Segundo a pesquisadora, a opção agostiniana parte da constatação de que uma comunidade política jamais alcançará, por si só, a caridade, aquele amor equilibrado que permite a convivência tão desejada entre todos os cidadãos. 

Na manhã desta terça-feira, 16-09-2025, Veronica Roberts Ogle ministrará a conferência “Eclesiologia e pensamento político de Agostinho. O que isso significa para a Igreja hoje?”, promovida pelo Instituto Humanitas Unisinos - IHU, com a finalidade de refletir sobre o discurso político de Agostinho e sua expressão no “agostinismo político” e “realismo político” contemporâneo. 

Henri de Lubac e o pensamento de Agostinho 

Na exposição, Veronica Roberts Ogle recorre a um intérprete contemporâneo dos Padres da Igreja: o jesuíta Henri de Lubac. Para a teóloga, a análise do cardeal francês sobre o pensamento político de Agostinho evidencia a importância de recuperar o fundamento eclesiológico do pensamento do bispo de Hipona. Em Teologia na História (Ignatius Press, 1996), menciona, de Lubac, assim como Agostinho, afirma que “em sua realidade final, a Igreja é... nada além da comunidade de pessoas.. reunidas em Cristo por toda a eternidade. Ela é o ambiente dentro do qual cada pessoa humana deve se tornar alargada, por assim dizer, às dimensões do mundo e aprofundada às dimensões de Deus; e o bem desta comunidade, ou bem comum universal, coincide, em última análise, de modo perfeito com o bem pessoal de cada um”. 

A chave para compreender a política e, mais precisamente, a res publica, a partir do pensamento de Agostinho, resume Veronica, é justamente a noção de caridade, que esteve no centro do debate entre teólogos e o vice-presidente dos Estados Unidos, J. D. Vance, recentemente. Na formulação política do Doutor da Graça, no entanto, explica a teóloga, não há res publica sem justiça. 

A teologia de Agostinho na boca dos políticos 

O pensamento de Agostinho, continuamente estudado por teólogos, esteve em pauta no debate público recente, quando a expressão “ordo amoris” foi empregada por Vance para justificar, teologicamente, a política de deportação em massa dos Estados Unidos. “Há um conceito cristão que diz para amar sua família, depois seus vizinhos, depois sua comunidade, depois seus concidadãos e, finalmente, priorizar o resto do mundo”, disse Vance. De acordo com essa interpretação, a virtude teologal da caridade é compreendida como restrita a grupos que vão crescendo de forma concêntrica. No entendimento cristão, contudo, como lembrou o Papa Francisco à época, o amor é aberto a todos. 

Antes de Vance, outras autoridades públicas recorrem à teologia de Agostinho para justificar suas posições políticas em diferentes campos. Em seu discurso de posse em 2021 Biden inspirou-se no bispo de Hipona para apontar perspectivas para sua ação política, tendo em vista os desafios e impasses a enfrentar enquanto presidente. De modo semelhante, em 2024 o senador republicano Josh Hawley fez uma referência a Agostinho em seu discurso na Conferência Nacional do Conservadorismo, destacando qualidades de uma nação alinhada à visão do teólogo. Estes eventos, afirma Inigo Dominguez, correspondente do El País em Roma, levam à conclusão de que “desde a década de 1990, Santo Agostinho tem sido a grande estrela espiritual e política, o santo favorito, do novo catolicismo ultra americano, muito presente e influente ainda nos dias de hoje”. 

Segundo a reportagem de Matthieu Lasserre, publicada por La Croix International, em fevereiro deste ano, o Papa Francisco tratou dessa problemática em carta endereçada aos bispos americanos, e respondeu direta ou indiretamente ao vice-presidente dos Estados Unidos. “Ao escrever para os bispos estadunidenses em 11 de fevereiro para expressar sua preocupação em relação à política migratória de Donald Trump, Francisco usou algumas frases que pareciam responder às declarações políticas estadunidenses. Para o Papa, ‘o amor cristão não é uma expansão concêntrica de interesses que pouco a pouco se estendem a outras pessoas e grupos’. Referindo-se à parábola do Bom Samaritano, ele continuou dizendo que a ‘verdadeira ordo amoris’ - a ordem cristã na caridade - baseia-se no ‘amor que constrói uma fraternidade aberta a todos, sem exceção’”.

Renovação do pensamento de Agostinho à luz de Leão XIV 

O pensamento de Santo Agostinho também vem suscitando um renovado interesse na esfera pública em função a eleição papal de Robert Francis Prevost, bispo oriundo da ordem de Santo Agostinho e, mais ainda, com sua declaração “Sou um filho de Santo Agostinho”. Esta declaração passou a ser uma chave de leitura na recepção dos primeiros pronunciamentos e gestos do Papa recém-eleito, em busca de pistas para a projeção de um pontificado que se vislumbra de longa duração, apontando perspectivas para sua atuação no interior da igreja e, também, na esfera das relações (geo)políticas do Vaticano.

Sobre a palestrante

Veronica Roberts Ogle é doutora e mestre em Ciência Política pela Universidade de Notre Dame, mestre e graduada em Filosofia pelo Boston College. É professora na Villanova University. Tem publicado artigos em periódicos, como Journal of Religious Ethics, Augustinian Studies, and Studia Patristica. É autora de Politics and the Earthly City in Augustine’s City of God (Cambridge University Press, 2020).

🎥 Transmissão ao vivo

YouTube: https://www.youtube.com/live/dKVjoC7--E8

Facebook: https://www.facebook.com/InstitutoHumanitasUnisinos/events

Twitter: https://twitter.com/_ihu

Zoom: https://us06web.zoom.us/j/84514117688

Página inicial do IHU: https://www.ihu.unisinos.br/

📌 Não é necessária inscrição para assistir à palestra. Será fornecido certificado a quem se inscrever e, no dia do evento, assinar a presença por meio do formulário disponibilizado durante a transmissão. Os certificados estarão disponíveis em até 30 dias após o final deste Ciclo de Estudos, no portal Minha Unisinos. 

📌O evento ficará gravado no YouTube e Facebook e pode ser acessado a qualquer momento. 

Leia mais

  • Um papa contra a polarização que ataca as raízes ideológicas de Trump
  • Vance entra na teologia pública. Ele está perdido. Artigo de Michael Sean Winters
  • O que é a “ordo amoris”, o conceito sobre o qual J.D. Vance e o Papa Francisco discordam?
  • O catolicismo de J.D. Vance. Perfil teológico do herdeiro aparente de Trump. Artigo de Massimo Faggioli
  • Os problemas mais profundos com os riffs teológicos de JD Vance
  • Ao refutar a teologia caipira de JD Vance, o Papa Francisco repreende os bispos dos EUA. Artigo de Michael Sean Winters
  • Tradicionalistas, conservadores, globalizados: os “católicos Maga” de JD Vance à conquista dos EUA. Artigo de Mario Giro
  • Leão XIV: cidadão do mundo, missionário do século XXI. Prevost concede sua primeira entrevista a Elise Ann Allen
  • O que diz a tese de doutorado do agostiniano Prevost sobre o governo de Leão XIV. Artigo de José Lorenzo
  • “Para Prevost é a base da sociedade. Também incentiva as nações a se unirem”. Entrevista com Marco Impagliazzo
  • Henri de Lubac, provavelmente o maior teólogo do século XX
  • Henri de Lubac (1896-1991): Primeiro teólogo santo moderno?
  • Henri de Lubac continua impactando a Igreja. Entrevista com Michel Fédou SJ, vencedor do Prêmio Ratzinger 2022
  • Henri de Lubac e a Igreja do “nós”. Artigo de Joseph Ratzinger
  • “Secondo natura” e “contro natura”: De Lubac e o responsum. Artigo de Riccardo Saccenti
  • Henri de Lubac e Pedro Arrupe: a fé exige justiça. Artigo de Jacques Servais
  • Agostinho e a verdadeira religião. Entrevista com Marco Vannini

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