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Recuperação de boa parte da Amazônia ainda é possível

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08 Setembro 2025

Pesquisadores dizem que ainda não há evidência de um único ponto de não retorno climático para o sistema amazônico e que ação imediata e coordenada pode evitar colapso total da floresta.

A reportagem é de Anna Júlia Lopes, publicada por Ecodebate, 08-09-2025.

Estudo elaborado por pesquisadores do IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia) e de instituições nacionais e internacionais mostra que a recuperação de boa parte da Amazônia ainda é possível — desde que sejam adotadas medidas urgentes e coordenadas de conservação. A informação consta no artigo “Pontos de não retorno das florestas amazônicas: para além dos mitos e em direção a soluções”, publicado na revista científica Annual Review of Environment and Resources.

No documento, os pesquisadores argumentam que ainda há grandes incertezas sobre o entendimento de um tipping point (ponto de não retorno, em português) único para todo o sistema amazônico. Segundo o estudo, há, na realidade, múltiplos riscos para colapsos ecológicos com diferentes características para diferentes regiões da Amazônia, que resultam de combinações de desmatamento, mudanças climáticas, perda de fauna e incêndios florestais. No entanto, a boa notícia é que vários desses riscos podem ser evitados com ações ambiciosas e imediatas.

“Embora as mudanças climáticas e os distúrbios locais já estejam provocando grandes transformações negativas na Amazônia, a falta de evidências de um colapso florestal iminente causado exclusivamente pelo clima (sem o fator fogo) também representa uma janela crucial de oportunidade. O destino da Amazônia não está predeterminado por um único ponto de não retorno — as escolhas, políticas e ações tomadas hoje podem direcionar a região para um futuro mais sustentável”, diz o artigo.

Segundo Paulo Brando, pesquisador do IPAM que liderou o estudo, a hipótese de um tipping point que pode levar a Amazônia a entrar em uma “espiral da morte” é importante para as políticas públicas e para a percepção do público. Porém, de acordo com o artigo, “enfatizar demais” a iminência do ponto de não retorno sem levar em consideração algumas das suas incertezas pode resultar em um sentimento de fatalismo, reduzindo possíveis respostas proativas.

“Se o conceito de ponto de não retorno – associado aos efeitos amplificadores entre a floresta e o clima – pretende realmente orientar políticas e ações de conservação, ele precisa ser comunicado de forma a destacar os riscos e deixar claros os caminhos viáveis para a intervenção. As mensagens mais eficazes são as que equilibram a urgência das ameaças com a ênfase nas possibilidades de agir e implementar soluções”, afirma o documento.

“Efeito martelo”

Para além do conceito de tipping point climático, Brando afirma que há um outro tipo de hipótese relacionada ao potencial colapso da floresta que é ainda mais urgente: o chamado “efeito martelo”.

“O ‘efeito martelo’ é como se a gente colocasse uma pressão tão grande nos ecossistemas que acaba resultando na perda de grande parte da biodiversidade e dos serviços dessas regiões mesmo sem um tipping point climático evidente. É uma pressão direta que está acontecendo agora, e não daqui décadas devido a um potencial colapso climático”, afirma.

Doutor em Ecologia Interdisciplinar e professor da Universidade Yale, nos Estados Unidos, Brando defende que o “efeito martelo” seja interrompido imediatamente para mantermos os serviços ecossistêmicos da Amazônia. O fenômeno é citado pelo artigo como sendo um dos principais motores para as perdas de ecossistema e fauna na floresta, sendo que os seus efeitos estão sendo sentidos agora em quase toda a Amazônia.

Para Brando, o artigo trouxe a mensagem positiva de que as florestas que estão sob a pressão do “efeito martelo” têm uma alta resiliência. “Se a gente remover essa imensa pressão causada pela fragmentação, defaunação, fogo, exploração madeireira, dentre outras, as florestas têm uma chance de sobreviver, principalmente, nas regiões mais conectadas e com o esforço de restauração”, declara.

Resiliência e medidas para reverter a perda da Amazônia

O artigo afirma que a resiliência da Amazônia ainda existe, embora esteja em declínio em algumas áreas. O estudo explica que a floresta segue tendo capacidade de regeneração, especialmente onde há continuidade de cobertura vegetal, diversidade de espécies e apoio das comunidades locais.

“Florestas inseridas em uma matriz com alta cobertura florestal podem recuperar rapidamente a biomassa e a riqueza de espécies arbóreas”, diz o texto.

Na avaliação de Joice Ferreira, bióloga e pesquisadora da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), a principal mensagem deixada pelo artigo é que eventuais tipping points não são o “ponto principal” no qual a sociedade e a comunidade científica deveriam focar. Ferreira afirma que, enquanto há incertezas sobre quando e onde pode ocorrer um ponto de não-retorno para a Amazônia, o estudo mostra que a atenção deve estar no que pode ser efeito para evitar essas alterações no clima — sejam elas abruptas ou graduais.

“Só existe uma certeza: temos que agir agora”, diz a pesquisadora. Ela acredita que, se a sociedade estiver mais bem informada sobre o que os riscos ambientais envolvendo a Amazônia podem representar para o futuro e para atividades essenciais para a economia brasileira — como a agricultura — , a população se engajaria mais em pautas envolvendo as mudanças climáticas.

Aproveitando a resiliência da floresta e a sua capacidade de regeneração, o artigo propõe um conjunto de estratégias imediatas para evitar danos irreversíveis para a região. Dentre eles, estão:

redução do desmatamento — a medida é citada pelo artigo como a “primeira linha de defesa” para evitar o colapso das florestas amazônicas;

restauração de paisagens;

manejo de incêndios florestais;

fortalecimento de políticas públicas; e

cooperação com povos indígenas e comunidades tradicionais para a conservação do bioma.

Ferreira explica que as medidas citadas são interligadas. Por exemplo, ao conservar as florestas e tornar as paisagens mais sustentáveis, através da restauração, a presença do fogo é naturalmente reduzida. Ela defende a criação de uma “cultura de proteção” por meio do aumento de governança e de melhorias no cenário das leis de proteção nacional como uma forma de incentivar uma sociobioeconomia, ou, como ela define, “uma economia que mantém a floresta de pé”.

Para Liana Anderson, pesquisadora do b(Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais) que também assina o estudo, a mensagem que fica é que é possível “remover” a pressão causada pelos seres humanos. Ela defende que essa ideia sugere um caminho seguro, que permitiria um desenvolvimento sustentável e uma melhora na qualidade de vida da floresta e, consequentemente, para a população mundial e para o setor produtivo do Brasil — que depende da existência da floresta.

“Independentemente de as mudanças ocorrerem de forma gradual ou abrupta, as soluções ambientais permanecem as mesmas: exigem intervenções que estabilizem o clima global, fortaleçam a governança ambiental, reduzam o aquecimento local por meio do controle do desmatamento e da restauração, e promovam o manejo do fogo. Essas estratégias já são bem conhecidas, mas implementá-las e mantê-las em larga escala continua sendo um grande desafio”, concluíram os autores, que destacaram a necessidade de um “compromisso político duradouro”, envolvendo os tomadores de decisão da Amazônia, a transformação da economia regional e liderança das comunidades locais.

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