• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Incêndios devastaram mais floresta amazônica em 2024 do que nunca em 40 anos: mais do que a Grécia

Mais Lidos

  • Estado de exceção está operativo na Palestina ocupada, onde o genocídio conduzido por Netanyahu, com apoio norte-americano e europeu, é transmitido ao vivo. Retomando Deleuze, a filosofia precisa combater a baixeza de seu tempo e, como diria Nietzsche, intervir nele

    Israel como laboratório da escalada fascista e a segunda Nakba em Gaza. Entrevista especial com Peter Pál Pelbart

    LER MAIS
  • "O genocídio israelense em Gaza não vai parar porque é lucrativo; há pessoas ganhando dinheiro com isso". Entrevista com Francesca Albanese

    LER MAIS
  • Riqueza privada cresce 8 vezes mais que pública, pondo em risco Objetivos do Milênio

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    Solenidade da Santissima Trindade - Ano A - Deus Trindade se revela relação, compaixão, misericórdia

close

FECHAR

Revista ihu on-line

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

Arte. A urgente tarefa de pensar o mundo com as mãos

Edição: 553

Leia mais

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais
Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

27 Junho 2025

O relatório anual do Mapbiomas estima que 156 mil quilômetros quadrados da floresta tropical brasileira foram afetados por incêndios intencionais.

A reportagem é de Naiara Galarraga Gortázar, publicada por El País, 24-06-2025.

Sabemos agora que o incêndio que devorou ​​a América do Sul em setembro passado, justamente quando o Hemisfério Sul entrava na primavera, causou uma devastação histórica na Amazônia brasileira. Em 2024, incêndios intencionais queimaram mais áreas da maior floresta tropical do mundo do que em qualquer outro momento nos últimos 40 anos, segundo medições de satélite. As chamas queimaram exatamente 156 mil quilômetros quadrados de floresta tropical, de acordo com o relatório apresentado nesta terça-feira pelo Mapbiomas, entidade brasileira composta por universidades, ONGs e empresas de tecnologia. Isso é mais do que toda a Grécia. Segundo o Mapbiomas, essa explosão de incêndios na Amazônia se deve a incêndios intencionais para abrir novas pastagens, agravados por uma seca histórica e outros efeitos das mudanças climáticas.

Os incêndios na Amazônia representaram apenas metade dos sofridos pelo Brasil. Mas os danos podem ser graves ou muito graves. O relatório acrescenta que dois terços da área queimada no país nessas quatro décadas eram de vegetação nativa, a mais resiliente e a que mais efetivamente contribui para mitigar o aquecimento global.

Especialistas frequentemente enfatizam que todos os incêndios sofridos pela Amazônia — uma área do tamanho da União Europeia e que abrange nove países — são resultado da ação humana. A vegetação ali, especialmente em suas áreas mais intactas, é tão densa e úmida que, mesmo que um raio durante uma tempestade cause um incêndio, ele geralmente se extingue antes de se espalhar.

Felipe Martenexen, pesquisador do Mapbiomas que coordenou a avaliação de incêndios na Amazônia, insiste neste ponto: este número recorde de incêndios "é resultado da ação humana, especialmente em um cenário agravado por dois anos consecutivos de seca severa", explica em nota da organização. "A combinação de vegetação altamente inflamável, baixa umidade e o uso do fogo [para converter áreas anteriormente florestadas em pastagens ou plantações] criou as condições perfeitas para a propagação de incêndios de grande porte, levando a um recorde histórico", acrescenta Martenexen. Os especialistas alertam para um desenvolvimento preocupante: incêndios que atingiram mais de 1 mil quilômetros quadrados.

Nunca desde 1985 a Amazônia sofreu perdas tão devastadoras devido a incêndios, de acordo com o Mapbiomas. A área devastada no ano passado é o dobro da média anual das últimas quatro décadas. Esta má notícia chega poucas semanas depois de o Brasil comemorar o fato de que o desmatamento na Amazônia caiu 17% (e no Brasil, 32%) em comparação com 2023, também de acordo com as medições do Mapbiomas.

No ano passado, ambientalistas criticaram duramente o governo Luiz Inácio Lula da Silva e seus governadores por sua evidente falta de preparo para combater incêndios tão graves e generalizados, que atingiram quase 200 mil focos. A falta de recursos era gritante. O Brasil conseguiu mobilizar menos aeronaves e bombeiros do que o pequeno Portugal utilizou no mesmo dia.

O mundo está frequentemente atento ao desemprego ambiental no Brasil, já que o país abriga 60% da Amazônia, área crucial para a absorção de gases de efeito estufa e a mitigação das mudanças climáticas. E a atenção para a potência latino-americana se intensificará nos próximos meses, pois sediará a COP30, a cúpula da ONU sobre mudanças climáticas, em novembro. O evento será realizado pela primeira vez na Amazônia, especificamente na cidade de Belém, capital do Pará, um local no mínimo controverso, pois historicamente se destaca nacionalmente por suas altíssimas taxas de desmatamento.

O presidente Lula, que ao retornar ao poder em 2023 restabeleceu a política de proteção ambiental que caracterizou seu país, exceto durante a era negacionista do ultradireitista Jair Bolsonaro, quer que líderes mundiais, seus negociadores e ambientalistas ao redor do mundo observem de perto a região, com sua pobreza arraigada, logística complexa e desafios crônicos que impedem seu desenvolvimento. Eles querem ver em primeira mão a magnitude do desafio que o Brasil e o mundo enfrentam em seus esforços para proteger a floresta amazônica. É o terreno fértil onde o desmatamento ilegal, a mineração, a caça ilegal e a pesca floresceram por décadas, agora convertidos em atividades ilícitas em escala industrial, devastando a Amazônia.

O Mapbiomas destaca que os danos causados ​​pelos incêndios também foram extremamente severos no Cerrado, outro bioma, especificamente na faixa considerada fronteira agrícola no sul da Amazônia.

A maior floresta tropical do mundo foi o epicentro dos incêndios no Brasil no ano passado, parte de uma onda de incêndios que também causou danos severos na Bolívia, Equador, Peru, Venezuela e Argentina. Os incêndios foram tão intensos que uma densa fumaça envolveu dezenas de cidades. Por dias ou semanas, era impossível ver o horizonte olhando pela janela. E os gases de efeito estufa atingiram níveis não vistos em 20 anos. Satélites do Serviço Europeu de Monitoramento da Atmosfera, Copernicus, detectaram uma língua de gás em forma de L atravessando a região.

Leia mais

  • Estudo confirma que repetição do fogo ameaça resiliência da Amazônia
  • Amazônia e Cerrado possuem 86% da área queimada nos últimos 40 anos
  • Perda global de florestas atinge recorde em 2024, mostra estudo da WR
  • MapBiomas: área queimada no Brasil cresceu 90% em 2024
  • Área queimada aumentou 410% em fevereiro, aponta Monitor do Fogo
  • Queimadas disparam no Brasil e fogo na Amazônia bate recorde
  • “Nenhuma parte da Amazônia está segura”. Entrevista com Bernardo Flores
  • Amazônia pode chegar a ponto de não retorno até 2050 e acelerar aquecimento global, alerta estudo
  • Com crise climática, falar de regularização na Amazônia é dever de todos
  • Que a Amazônia permaneça verde. Artigo de Leonardo Steiner, cardeal arcebispo de Manaus
  • Facções ampliaram atuação em garimpo e em crimes ambientais na Amazônia
  • Degradação na Amazônia cresce quase 500% em 2024, apesar de queda do desmatamento
  • Mudanças climáticas aumentam chance de incêndio florestal em 20 vezes na Amazônia
  • "Amazônia é esfolada viva", diz jornal francês sobre aumento das queimadas
  • Amazônia à beira do colapso?
  • Incêndios florestais causaram um terço da perda global de florestas entre 2001 e 2019
  • Mudança climática, perda de florestas e incêndios – a floresta amazônica está presa em um círculo vicioso
  • Incêndio em área úmida da Amazônia provoca perda de 27% das árvores em até três anos, aponta estudo
  • Estudo sugere que as mudanças climáticas limitam a recuperação florestal após incêndios florestais
  • 99% dos incêndios florestais no Brasil são por ação humana, revela monitoramento. Entrevista com Renata Libonati

Notícias relacionadas

  • “A valorização do Centro Histórico com o uso social que se pode fazer do Cais Mauá não pode ser reduzida a ganhos econômicos”, diz o sociólogo.

    A cidade (rebelde) da modernidade tardia contra a cidade fordista-industrial. Entrevista especial com Milton Cruz

    LER MAIS
  • Acordo de Paris sobre o clima é aprovado pelo Plenário e vai à promulgação

    O Brasil deverá ser o primeiro país a ratificar o acordo que visa fortalecer a resposta global à ameaça da mudança do clima, [...]

    LER MAIS
  • Já entramos no cheque especial ambiental

    LER MAIS
  • Arena da Amazônia é um elefante branco (e dos grandes) na floresta brasileira

    Nossa história tem raízes no começo dos anos 1880 e nos delírios dos barões da borracha. Sentados à beira do vasto Rio Amazo[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados