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16 Agosto 2025

Se Trump rotular uma emissora brasileira como ameaça à segurança do país, conseguiria sufocar financeiramente.

O artigo é de Luis Nassif, publicado por Jornal GGN, 14-08-2025.

Luis Nassif é jornalista, com passagens por diversos meios impressos e digitais ao longo de mais de 50 anos de carreira, pelo qual recebeu diversos reconhecimentos (Prêmio Esso 1987, Prêmio Comunique-se, Destaque Cofecon, entre outros). Diretor e fundador do Jornal GGN.

Eis o artigo.

Cena 1 – o caso Globo

Em pleno processo da Lava Jato, Lula teve uma conversa reservada com Emílio Odebrecht para articular uma linha de defesa para as empresas nacionais, que estavam sendo aniquiladas pela operação. Àquela altura, não havia mais nenhuma dúvida sobre a influência do DoJ (Departamento de Justiça) e do Departamento de Estado nas investigações, através do DHS, o poderoso Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos, que englobou várias agências, do Serviço Secreto aos Serviços de Imigração.

Na hora em que relacionavam os diversos atores do jogo político, Lula mencionou a Globo. A resposta de Emilio foi desanimada:

– A Globo já foi capturada por eles.

A testemunha só entendeu a frase tempos depois, e quem eram “eles”, quando o GGN começou a publicar os primeiros indícios da influência do DoJ e do Departamento de Estado na operação.

Com o tempo, esse jogo foi ficando cada vez mais claro e explicou, em grande parte, os exageros da cobertura, e o cano de esgoto saindo dinheiro, que servia de fundo para o Jornal Nacional.

Cena 2 – o escândalo dos subornos

Em maio de 2015, o Departamento de Justiça dos EUA deflagrou o FIFA Gate, apurando corrupção no futebol, envolvendo dirigentes da FIFA, da Conmebol e da Concaf, e executivos de marketing esportivo. Visava-se apurar denúncias de pagamento de propinas para contratos de transmissão e marketing da Copa Libertadores, Copa América, Eliminatórias da Copa do Mundo, Conmebol e Copa do Mundo.

Falava-se em mais de US$ 150 milhões em subornos ao longo de duas décadas.

Em depoimento em Nova York, Alejandro Burzaco, ex-CEO da Torneos e Competencias (empresa argentina de marketing esportivo), denunciou a TV Globo, Fox Sports e Televisa de terem participado do pagamento de US$ 15 milhões em propinas a Julio Humberto Grondona, viu-presidente da FIFA e presidente da AFA.

Mas só foram indiciados Manuel Burga, ex-presidente da federação peruana de futebol; e José Maria Marin, ex-presidente da federação brasileira de futebol.

A base do Fifagate foi uma delação de J. Hawila, dono da Traffic, em 12 de dezembro de 2014. Ele se declarou culpado de extorsão, fraude eletrônica, lavagem de dinheiro e obstrução à justiça. Concordou em devolver US$ 151 milhões às autoridades, dos quais US$ 25 milhões na hora do acordo. Em 14 de maio de 2015, a Traffic Sports USA Inc. E a Traffic Sports International Inc. foram consideradas culpadas por fraude bancária.

A delação de Hawilla permitiu desmontar a rede de subornos envolvendo direitos de transmissão esportiva, especialmente na Copa América e Libertadores. Seus subornos chegaram até Nicolás Leoz (ex-presidente da Conmebol), Ricardo Teixeira (CBF) e Julio Grondona (vice da FIFA e presidente da AFA),

As delações de Hawilla levaram à prisão de José Maria Marin (CBF), Marco Polo Del Nero (CBF) e dirigentes da Conmebol.

Hawilla faleceu em 25 de maio de 2018, levando para o túmulo o mais público de seus segredos: seu envolvimento com as Organizações Globo.

Cena 3 – Hawilla e a Globo

J. Hawilla era um repórter de campo, nos jogos de futebol, quando foi escolhido para assumir funções mais relevantes. Foi dos primeiros a investir no marketing esportivo através da Traffic, que passou a adquirir direitos de transmissão de eventos esportivos, invariavelmente amarrados à Globo. Fazia o trabalho sujo, de subornos e propinas, poupando a Globo de ser exposta.

Mesmo assim, seus vínculos com as Organizações Globo ampliaram de forma substantiva. Ele foi o fundador e proprietário da TV TEM, uma rede de afiliadas da Rede Globo no interior de São Paulo, com emissoras em Sorocaba, São José do Rio Preto, Bauru e Itapetininga. Na lista de sócios estavam João Roberto Marinho, dois filhos de J.Hawilla

Todas as afiliadas de Hawilla eram retransmissoras da Globo. Havia, portanto, uma dupla dependência: controle de conteúdo e participação acionária direta entre as famílias Hawilla e Marinho. E os contratos desportivos da Traffic invariavelmente tinham como destino as Organizações Globo.

Cena 4 – a blindagem da Globo

Por volta de meados de 2017, o empresário argentino Alejandro Burzaco, da Torneos y Competencias, afirmou, em depoimento à Justiça dos Estados Unidos, que a Globo pagou propinas para conseguir direitos de transmissão de campeonatos de futebol.

O dinheiro teria ido para altos executivos da CBF, da Confederação Sul-Americana de Futebol e da Conmebol. Burzaco apontou diretamente o diretor do departamento esportivo da Globo, Marcelo Campos Pinto.

A Polícia Federal do Brasil investigou contratos entre a Globo e a CBF como parte de uma colaboração internacional com o FBI e outras autoridades estrangeiras que apuram a corrupção na administração do futebol mundial.

Nada aconteceu. A Globo saiu ilesa de uma investigação do MPF do Rio de Janeiro. E foi a mais eficiente parceira do desmonte político perpetrado pela Lava Jato.

Trago esses dados para mostrar outro ponto de extrema vulnerabilidade na defesa da soberania nacional: os veículos de mídia.

Uma eventual defesa da Soberania nacional pela Globo, poderia acarretar as seguintes represálias:

  • Sanções econômicas diretas.

  • Classificação como agente inimigo.

  • Controle e bloqueio de transmissão.

  • Ações judiciais e investigações.

Ao rotular uma emissora brasileira como ameaça à segurança nacional, Trump abriria caminho para medidas que não dependem de decisão judicial prévia e têm alcance extraterritorial, pois qualquer transação em dólares ou envolvendo empresas americanas poderia ser bloqueada.

Foi exatamente essa lógica que permitiu aos EUA sufocar financeiramente meios como a RT, russa, e a Press TV, do Irã, mesmo que não operassem fisicamente nos EUA.

Tudo isso para mostrar como será, sempre, quase impossível um alinhamento das emissoras brasileiras com qualquer tese que, de alguma maneira, possa confrontar os EUA.

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