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Huang, o negociador: O líder da Nvidia é a voz principal para quebrar o impasse entre EUA e China em inteligência artificial

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14 Agosto 2025

Os Estados Unidos e a China estão envolvidos em uma guerra tecnológica que determinará quem dominará a próxima era da inteligência artificial. Uma luta caracterizada pelos bloqueios comerciais de Washington em relação a chips e tecnologia em relação a Pequim, que um único executivo agora está conseguindo reverter. Jensen Huang, CEO da Nvidia, conseguiu convencer Washington a concordar em enviar chips de IA para o gigante asiático. Ele tem sido o negociador capaz de construir uma ponte, ainda que frágil, entre as duas superpotências.

A reportagem é de Carlos del Castillo, publicada por El Diario, 12-08-2024.

Agora, Trump está ameaçando impor tarifas de 100% sobre chips para empresas que não se comprometerem a fabricar nos EUA.

Tudo isso enquanto transformava sua empresa na mais valiosa do mundo, a primeira a ultrapassar quatro trilhões de dólares em capitalização de mercado. Uma ascensão histórica que só se intensificou no último mês, à medida que ele conseguiu desbloquear a situação com a China. A Nvidia agora vale um trilhão de dólares a mais que a Apple e quase tanto quanto Google e Amazon juntos.

A multinacional de Huang controla atualmente 90% do mercado de chips necessários para o desenvolvimento de sistemas de IA. Abrir relações comerciais com o gigante asiático, ainda que limitadas, é um passo estratégico fundamental. É por isso que o engenheiro, que por mais de duas décadas se manteve afastado dos centros de poder do Vale do Silício com a Nvidia, focada em tecnologia de videogames, deu um passo em direção à política que o levou a se tornar um ator geoestratégico global.

Seu objetivo era reverter as restrições impostas por Joe Biden durante o seu mandato, que Trump havia prometido ampliar. Para tanto, Huang visitou a Casa Branca, Mar-a-Lago, a Câmara dos Representantes e os escritórios dos secretários de Comércio e Segurança Interna. Ela viajou com Trump em suas turnês mundiais, cortejou lobistas próximos ao presidente e "impressionou" jornalistas que cobriam Washington em reuniões presenciais, de acordo com o New York Times.

Ele não negligenciou Pequim, onde também realizou reuniões oficiais, nem Taiwan. A ilha-chave na cadeia de suprimentos de semicondutores, onde nasceu e viveu até os quatro anos, é uma das questões mais sensíveis do momento em uma das regiões mais tensas do planeta.

Sua tese sempre foi a de que os EUA seriam os perdedores com as restrições ao comércio de chips, já que estariam cedendo o vasto mercado chinês aos seus produtores locais. Um espaço que eles usariam para se consolidar, desenvolver sua própria tecnologia e investir para superar seus rivais do outro lado do Pacífico. "A tecnologia americana deve ser o padrão global, assim como o dólar americano é o padrão sobre o qual todos os países são construídos", argumenta Huang.

Política transacional

A virada veio quando Huang recrutou David Sacks, um grande investidor do Vale do Silício e conselheiro especial da Casa Branca para inteligência artificial e criptomoedas, para sua causa. Sacks, recrutado pessoalmente por Trump, tornou-se um canal direto com o presidente e uma voz confiável contra as restrições.

Juntos, eles tiveram que convencer Trump, que havia prometido uma posição firme contra Pequim, de que essa estratégia estava fadada ao fracasso. O argumento deles: na corrida pela IA, os Estados Unidos precisavam garantir que o mundo — incluindo a China — comprasse tecnologia americana, em vez de fornecer motivos para a aquisição de tecnologia chinesa.

A oportunidade surgiu no início de julho, durante uma reunião de quase uma hora no Salão Oval. Lá, com Sacks como aliado visível, Huang argumentou que ceder o mercado chinês era um erro estratégico que só fortaleceria rivais como a Huawei. Trump acabou mudando de ideia. Os chips da Nvidia poderiam retornar à China.

No entanto, as licenças de exportação permaneceram bloqueadas por mais um mês. Para romper o impasse, Huang teve que jogar no terreno que Trump melhor entende: acordos com benefícios imediatos. Sua proposta foi direta e difícil de recusar: dar ao governo americano 15% de todas as vendas de chips de IA da Nvidia na China.

Na prática, essa medida, confirmada esta semana, torna Washington um parceiro em seus negócios — e também nos da AMD, que está incluída nas mesmas condições — em um acordo tão incomum quanto lucrativo, aproximando a aprovação final. O pacto também pode ter implicações para o resto do mundo, impulsionando o comércio global com empresas de tecnologia chinesas.

Os valores do acordo refletem a magnitude do negócio em jogo. A receita projetada de US$ 15 bilhões da Nvidia na China representa aproximadamente 10% de sua receita anual total, enquanto os US$ 800 milhões da AMD representam 3% de seu faturamento. Para Washington, a comissão de 15% poderia gerar mais de US$ 2 bilhões, valor que excede o orçamento anual de algumas agências federais.

Um chip “obsoleto”

Para justificar essa mudança radical de posição, Trump alegou que os chips da Nvidia que chegam à China fazem parte de um modelo "obsoleto". Trata-se do H20, uma versão menos potente do que os chips que os EUA autorizam para seus aliados, projetados especificamente para o comércio com o gigante asiático, mas cuja venda também foi proibida em abril de 2025. "Não vendemos os melhores, nem os segundos melhores, nem mesmo os terceiros melhores", acrescentou o secretário de Comércio, Howard Lutnick.

No entanto, críticos do acordo, incluindo ex-assessores de Segurança Nacional do primeiro mandato de Trump, alertaram para as potenciais consequências do acesso irrestrito ao H20. Este chip foi fundamental no desenvolvimento de modelos de ponta como o R1 da DeepSeek, que foi amplamente treinado com esses chips. Sua disponibilidade levou gigantes como Tencent, Alibaba e ByteDance a expandir seus clusters de computação para integrar a tecnologia da startup chinesa, impulsionando a demanda local.

O papel de Huang e da Nvidia é fundamental porque seus chips não são semicondutores comuns. São unidades de processamento gráfico (GPUs) especializadas que podem realizar milhares de cálculos matemáticos em paralelo, uma capacidade que se mostrou perfeita para o treinamento de modelos de inteligência artificial. Enquanto outros fabricantes, como a Intel, se concentravam em processadores tradicionais, a Nvidia apostou há uma década nessa arquitetura, agora indispensável para qualquer desenvolvimento sério em IA. Sem esses chips, treinar um modelo como ChatGPT, DeepSeek ou sistemas de direção autônoma seria praticamente impossível.

E agora Pequim

No entanto, a missão de Huang pode não ter terminado ainda. De acordo com a Bloomberg, o governo chinês começou a instar empresas locais a evitarem o uso dos processadores H20 da Nvidia, especialmente para fins governamentais ou de segurança nacional. A diretiva também afeta os aceleradores de IA da AMD e levanta questões sobre se a China realmente queria o fim das restrições.

Segundo a agência de notícias, as autoridades chinesas enviaram cartas a diversas empresas nas últimas semanas desaconselhando o uso desses produtos, chegando a questionar por que elas compram chips Nvidia H20 em vez de alternativas locais. Além disso, temem que os chips H20 venham com algum tipo de backdoor que permitiria aos EUA desligá-los ou assumir o controle deles em caso de conflito.

Huang e a Nvidia negam categoricamente essa possibilidade. "O H20 não é um produto de infraestrutura militar ou governamental", afirmou a empresa em um comunicado. "A China tem um amplo suprimento de chips nacionais", afirmou a Nvidia, "e não dependerá, e nunca dependeu, de chips americanos para operações governamentais".

Essas são preocupações que Huang já havia começado a abordar durante suas viagens a Pequim para se reunir com autoridades chinesas. Ele foi visto em eventos como a International Supply Chain Expo, em coletivas de imprensa com clientes e até mesmo em sessões de autógrafos na capital chinesa, em um esforço para projetar proximidade e comprometimento com o mercado local.

"A China não está atrás. Eles estão à nossa frente? A China está logo atrás de nós. Estamos muito, muito perto", afirmou o CEO da Nvidia em uma dessas reuniões, e ele parece totalmente comprometido em diminuir a distância entre as duas superpotências.

No entanto, a diferença de desconfiança entre os dois pode ser grande demais. Nesta quarta-feira, a Reuters revelou que autoridades americanas começaram a instalar secretamente dispositivos de rastreamento em remessas específicas de chips avançados da Nvidia e da AMD para determinar se estão sendo contrabandeados para a China. Os rastreadores, do tamanho de um celular, estão escondidos na embalagem e até mesmo dentro dos servidores fabricados pela Dell e pela SuperMicro que abrigam esses semicondutores. Uma medida que demonstra o quanto Washington desconfia que seus chips realmente cheguem aos destinos autorizados, mesmo quando permite oficialmente sua venda.

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