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02 Agosto 2025

"O 'novo mandamento', isto é, o último e definitivo, deixado por Jesus é: 'Amai-vos uns aos outros como eu vos amei' (Jo 13, 34), amai-vos uns aos outros até ao ponto de despender a vida pelos outros, até ao ponto de a doar pelos irmãos. Pois bem, esse mandamento, que narra a especificidade do cristianismo exige que o cristão ame não apenas o próximo, não apenas os seus familiares, mas também todos os outros que encontrar, e, entre eles, privilegie os últimos, os que sofrem e os necessitados", escreve o irmão Enzo Bianchi, em artigo publicado por Vita Pastarole, 01-08-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Desde o início do cristianismo, diferentemente das outras duas religiões monoteístas — judaísmo e islamismo —, surgiu uma concepção diferente nas relações entre fé e política, entre Igreja e Estado, entre religião e poder, entre autoridade espiritual e temporal. As palavras de Jesus: "Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus" (Marcos 12,13-17) deram origem a uma lógica de distinção capaz de abalar as relações sociais e a vida da coletividade. É claro que os cristãos nem sempre souberam tirar as devidas conclusões dessa afirmação de Jesus, de modo que sua relação com a sociedade encontrou soluções muito diferentes ao longo da história, tornando-se, às vezes, ocasião de encontro, de confronto e, eventualmente, até mesmo de conflito.

No entanto, essa distinção entre ordem política e religiosa foi retomada com força e inteligência pelo Concílio Vaticano II, que para nós continua sendo inspirador, como uma verdadeira "bússola" para a Igreja e o mundo de hoje. A Constituição Gaudium et Spes contém orientações muito valiosas a esse respeito: "É de grande importância, sobretudo onde existe uma sociedade pluralística, que se tenha uma concepção exata das relações entre a comunidade política e a Igreja, e, ainda, que se distingam claramente as atividades que os fiéis, isoladamente ou em grupo, desempenham em próprio nome como cidadãos guiados pela sua consciência de cristãos, e aquelas que exercitam em nome da Igreja e em união com os seus pastores" (GS 76).

Sim, os cristãos são cidadãos, pertencem à cidade e à sociedade dos homens, são sujeitos responsáveis na construção da pólis, e sua consciência deve ser a instância mediadora entre a fé e a ação sociopolítica. Por meio dessas palavras da Gaudium et Spes, deveríamos, ainda hoje, compreender e projetar as modalidades com que os cristãos, como verdadeiros cidadãos, leais e solidários com os outros, poderiam contribuir para a pólis. Não deve haver nenhuma desconfiança nem contradição em relação à pertença dos cristãos à sociedade e à cidadania: são realmente cristãos, discípulos do Senhor, se se deixam inspirar pelo Evangelho e se, com a instância mediadora da sua consciência, dão o seu contributo sob a forma de ação política, que continua a ser, como dizia Pio XI, "o campo da mais ampla caridade".

Há opções que a fé cristã impõe e inspira, deixando à Igreja a tarefa de agir no âmbito profético, pré-político, pré-econômico, pré-jurídico, mas atribuindo aos leigos cristãos a tarefa de realizar essas instâncias sob a sua responsabilidade mediada pela consciência. Esses comportamentos, capazes de demonstrar a diferença cristã, podem ser resumidos em algumas opções fundamentais.

O "novo mandamento", isto é, o último e definitivo, deixado por Jesus é: "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei" (Jo 13, 34), amai-vos uns aos outros até ao ponto de despender a vida pelos outros, até ao ponto de a doar pelos irmãos. Pois bem, esse mandamento, que narra a especificidade do cristianismo exige que o cristão ame não apenas o próximo, não apenas os seus familiares, mas também todos os outros que encontrar, e, entre eles, privilegie os últimos, os que sofrem e os necessitados. Ao observar esse mandamento, o cristão não pode deixar de considerar a forma política a ser dada à igualdade, à solidariedade e à justiça social. Se não houvesse uma epifania até mesmo política do amor aos últimos, a pólis careceria de algo decisivo nas relações sociais e seria evitada uma grave responsabilidade cristã. Não nos esqueçamos: Jesus advertiu que o juízo final se baseará na relação que mantivemos na vida e na história, aqui e agora, com o necessitado, o faminto, o sedento, o estrangeiro, o nu, o doente e o prisioneiro (cf. Mt 25, 31-46)!

O estilo do cristão é determinante.

A missão evangelizadora da Igreja inclui também a tarefa de apontar o homem e a sua dignidade como critério primeiro e essencial para a humanização, para um caminho rumo à autêntica plenitude da vida. Isso exige que os cristãos sejam capazes de testemunhar com suas vidas, mas também de tornar eloquentes suas convicções quanto à exigência de respeito, salvaguarda e defesa da vida humana. Diante da guerra, os cristãos devem ser capazes de manifestar sua contrariedade e sua condenação, na convicção de que não pode haver uma guerra justa, como profeticamente indicado pelo magistério de João XXIII (ver Pacem in Terris), ecoado por João Paulo II para a Segunda Guerra do Golfo.

Os cristãos devem saber manifestar sua opção em favor do respeito da vida dos povos e das pessoas, ameaçados até mesmo por possíveis catástrofes ecológicas. Devem promover o respeito pela vida de cada ser humano que, naturalmente, nasce de um homem e de uma mulher, mas é antes de tudo quisto, pensado e amado por Deus que o chama à vida (cf. Sl 139,13-16); e devem promover o respeito de cada homem e mulher, dos quais tem sentido não apenas a vida, mas também seu sofrimento até a morte. Hoje, os crentes precisam de criatividade e da capacidade de se expressar em termos que até mesmo os não cristãos possam entender.

Essa ação na pólis nunca deve prescindir do estilo de comunicação e de práxis: essa também é uma instância fundamental, porque o estilo é tão importante quanto o conteúdo da mensagem, especialmente para nós, cristãos. É significativo que, nos Evangelhos, Jesus enfatize o estilo mais do que o conteúdo da mensagem, que é sempre concisa e precisa: "Não sejais como os hipócritas" (cf. Mt 6,2.5.16); "Ide como ovelhas no meio de lobos" (cf. Mt 10,16); "Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração" (Mt 11,29).

Sim, o estilo com que o cristão interage com os outros é determinante: a própria fé depende dele, porque não se pode proclamar um Jesus que fala de Deus na mansidão, na humildade e na misericórdia, e fazê-lo com estilo arrogante, tons fortes ou mesmo atitudes próprias da militância mundana! E para salvaguardar o estilo cristão, devemos resistir à tentação de nos contarmos, de sermos contados, de mostrar nossos músculos... A fé não é uma questão de números, mas de profunda convicção e grandeza de ânimo, da capacidade de não temer o outro, o diverso, mas de saber escutá-lo com gentileza, discernimento e respeito. Do estilo dos cristãos no mundo depende a escuta do Evangelho como boa ou má comunicação e, portanto, boas ou más notícias.

A concepção cristã de política é "subversiva" e pode, às vezes, ser "anormal", no sentido de que se afasta do que é historicamente normal, vencedor e mais facilmente atestado. De fato, ao longo da história, religião e política frequentemente andaram lado a lado, uma apoiando a outra: basta pensar na res publica romana, na qual a religião obrigava os cidadãos à devoção ao imperador; na época constantiniana, que do século IV chegou em formas diversas até o século XIX; no poder temporal concedido aos Papas; aos estados confessionais...

Mas a fé cristã se choca com essa concepção, pois pretende ter princípios irrenunciáveis e não negociáveis na vida pessoal do cristão e naquela da comunidade cristã: o perdão e o amor ao inimigo, a defesa dos últimos, a dignidade de cada ser vivo, o acolhimento dos estrangeiros... A diferença cristã aparece onde a mensagem do Evangelho se opõe à necessidade imposta por qualquer poder mundano. É verdade, a relação entre política e fé cristã nunca é resolvida definitivamente nem estática: mas esse é o espaço da profecia, a serviço da liberdade e da humanização dos homens.

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