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02 Agosto 2025

"Poderíamos continuar muito mais nessa fria lista que não faz jus às infinitas descrições documentais presentes nos vários ensaios, capazes de criar no leitor o gosto pela exploração entre maravilhas contínuas que oscilam entre realismo, símbolo e metáfora".

O artigo é de Gianfranco Ravasi, publicado por Il Sole 24 Ore, 27-07-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Espaços verdes. Bosque e religião são estudados desde a antiguidade tardia até a Idade Média, com considerações preliminares sobre a floresta e a sacralidade do século IV ao XVI: os ensaios oscilam entre alegoria, teologia e filosofia, com uma incursão no mundo islâmico

“Em todo o outeiro alto e debaixo de toda a árvore verde te andas encurvando e prostituindo-te ...Viste o que fez a rebelde Israel? Ela foi a todo o monte alto, e debaixo de toda a árvore verde, e ali andou prostituindo-se... Porventura não sois filhos da transgressão, descendência da falsidade, que vos inflamais com os deuses debaixo de toda a árvore verde?”. Assim, os profetas Jeremias (2,20; 3,6) e Isaías (57,4-5) invectivam contra um poderoso objeto de desejo que excitava o povo judeu tentado a subir às alturas (bamôt se tornará um termo específico a esse respeito) onde se erguiam as árvores verdejantes dos bosques sagrados. Lá em cima, de fato, estavam localizados os santuários dos indígenas cananeus, consagrados ao deus da fecundidade/fertilidade Baal, cujo culto incluía rituais sexuais com sacerdotisas, chamadas com desprezo pela Bíblia de “prostitutas”, e até mesmo com sacerdotes também rotulados como “prostitutos” ou “cães” impuros.

São múltiplas as passagens do Antigo Testamento em que o bosque não é um refúgio sereno contra o calor ou uma deliciosa mancha verde entre as colinas áridas e os vales secos, mas uma cobertura execrável de cultos idólatras com um aparato de estelas e postes fálicos, estátuas com touros, como no famoso episódio bíblico do Bezerro de Ouro, na realidade um bezerro símbolo do deus Baal que fecunda por meio da chuva, seu sêmen lançado no orgasmo da tempestade. A advertência da Torá é clara: “Destruireis todos os lugares sobre as altas montanhas, e sobre os outeiros, e debaixo de toda a árvore frondosa; e derrubareis os seus altares, e quebrareis as suas estátuas, e os seus bosques queimareis a fogo, e destruireis as imagens esculpidas dos seus deuses” (Deuteronômio 12,2-3).

Essa ampla premissa, na realidade, serve de contraponto com o tema de um surpreendente livro escrito por vários autores (cerca de trinta!), editado por Francesco Carta, Raimondo Michetti e Carla Noce e dedicado à Sacra Silva, enquanto o subtítulo explica a dimensão especial dessa abordagem, observando que não se trata de botânica ou ecologia, por mais nobres que sejam, mas de “bosque e religião” estudadas ao longo do arco histórico que se situa “entre a antiguidade tardia e a Idade Média”, mas com “algumas considerações preliminares sobre floresta e sacralidade do século IV ao XVI”. É fácil se perder nessa floresta onde as árvores se erguem em direção ao céu da transcendência e onde os humanos não param para um piquenique ou para outros atos mais afins aos rituais cananeus, mas para colocar em prática um ditado de São Bernardo de Clairvaux: “Encontrarás mais nos bosques do que nos livros. As árvores e as rochas te ensinarão coisas que nenhum professor te contará”. No entanto, é difícil, nessa fartura textual, traçar um menu homogêneo que satisfaça um único paladar.

De fato, vislumbram-se tantos pratos que permitem uma seleção de acordo com os gostos pessoais dos leitores, mesmo seguindo o fio condutor do valor metafórico ou simbólico dos vários temas. Assim, é possível reunir em um fascículo os ensaios que, a partir de Jerusalém com sua topografia, se expandem em direção ao horizonte cristão antigo, para então adentrar na área bizantina, onde nos interessamos até mesmo pela “ação e interação entre árvores e vento”. Depois de uma parada também no mundo islâmico, penetra-se na densa selva medieval de acordo com as mais diversas regiões em que ela se enraizou, com especial atenção aos mosteiros encastoados em paisagens verdejantes. A partir deles, pode-se descer de século em século até os “passeios nas selvas literárias” dos séculos XV e XVI, para chegar também às densas extensões vegetais barrocas.

Não faltam estudiosos que podem nos guiar nas “selvas dantescas entre alegoria, teologia e filosofia”; você também encontrará Francisco de Assis, homo silvester, e até Joana d’Arc; às vezes, o itinerário também será entre florestas ameaçadoras onde se cruzam eremitas, mas também o “homem selvagem” medieval e assim por diante. Surpreendentes são os componentes que habitam essa vegetação, como o movimento de um bestiário no qual se destaca o jumento selvagem ao lado de animais fantásticos, enquanto a lente se concentra nas ramagens além das quais despontam animais alegóricos. Aparecem até mesmo os caçadores, sempre de acordo com uma representação metafórica que entrelaça espiritualidade e moral, vida monástica e ócios humanísticos.

Poderíamos continuar muito mais nessa fria lista que não faz jus às infinitas descrições documentais presentes nos vários ensaios, capazes de criar no leitor o gosto pela exploração entre maravilhas contínuas que oscilam entre realismo, símbolo e metáfora.

À margem, é espontâneo ressaltar que o próprio campo lexical é variegado, entre bosque, selva, floresta, mundo arbóreo e vegetal.

Pessoalmente, para concluir, gostaríamos de acrescentar uma nota filológica talvez inesperada. A nossa palavra “bosque”, que teve até uma influência do latim tardio a partir do século IX em boscus, tem uma origem genética ou gaulesa ou germânica. A confirmação está na permanência atual no alemão busch ou no inglês bush, que designam o arbusto. Daí também se ramificou o francês bouquet floral e, curiosamente, o espanhol buscar, que originalmente era um “procurar”, sim, mas a lenha no bosque, para acabar entre os bosquímanos, indígenas da África do Sul, assim chamados pelos colonizadores holandeses, ou seja, “homens do bosque”.

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