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Trump e o cavalo de Troia digital da privatização da moeda. Artigo de Yanis Varoufakis

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26 Junho 2025

“A longo prazo, esta bifurcação monetária pode exacerbar as incertezas geopolíticas. Dois sistemas monetários paralelos – um baseado em moedas públicas emitidas na China, Índia e, potencialmente, na zona do euro, e o outro composto por dinheiro privado cada vez mais dominado por moedas estáveis indexadas ao dólar – inevitavelmente acabariam em conflito. Os banqueiros centrais não são os únicos que têm motivos para se preocupar”. A reflexão é de Yanis Varoufakis, em artigo publicado por Sin Permiso, 21-06-2025. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

Até agora, os banqueiros centrais consideravam as criptomoedas um mero incômodo, de magnitude insuficiente para alterar as políticas que estão sob seu encargo. Mas eles estão muito mais preocupados desde a aprovação, na terça-feira, 17 de junho, da Lei Genius (Lei de Orientação e Estabelecimento da Inovação Nacional para Stablecoins dos EUA) pelo Senado deste país, que segue o decreto assinado pelo presidente Donald Trump em 6 de março e que estabelece uma reserva estratégica de criptomoedas.

Agora temem que Trump se baseie nas “moedas estáveis” (criptoativos cujo valor está indexado a outro produto) atreladas ao dólar para reconfigurar o sistema monetário global (de passagem, fazendo fortuna para ele e sua família). Eles temem um desmantelamento deliberado e caótico da ordem monetária do século XX, na qual os bancos centrais reinavam como os únicos arquitetos da moeda.

O Projeto de Lei Genius permite moedas estáveis privadas; mas há também outro projeto de lei que visa proibir o Federal Reserve (Fed, o banco central estadunidense) de emitir moedas digitais de banco central (MNBC). A adoção definitiva desses dois textos consagraria os tokens emitidos por determinadas empresas como os novos instrumentos da hegemonia do dólar.

Não se trata de uma inovação, mas de uma oferta pública de compra hostil de dinheiro. Na ausência de qualquer regulamentação séria, as moedas estáveis não são nem estáveis nem uma alternativa real ao dólar. Elas nada mais são do que o cavalo de Troia para a privatização do dinheiro.

O Banco Central Europeu (BCE) está ciente do perigo. Se a gestão e o comércio de títulos migrarem para o blockchain – se os títulos, as ações e os derivativos forem “tokenizados” –, os sistemas regulatórios também precisarão se adaptar. A solução do BCE reside em um euro digital que circula através de um blockchain. O dinheiro público, portanto, permaneceria sendo a base das finanças. Até agora, o BCE enfrentava a resistência dos bancos privados alemães e franceses. Agora, enfrenta um segundo problema, ainda mais sério: os Estados Unidos estão indo na direção contrária. Ao proibir as MNBCs e dar sinal verde para as moedas estáveis, a equipe de Trump não está apenas rejeitando a ideia de um dinheiro público digital, mas também terceirizando a supremacia do dólar para as Big Techs.

Feudalismo monetário

Os mesmos libertários que se rebelam contra o Estado agora imploram para que ele transforme suas moedas estáveis em moeda oficial de fato. Pior ainda, exigem o direito de depositar seus tokens nas reservas de um banco central, o Federal Reserve. Imagine um mundo em que Tether, Circle ou um “token X” apoiado por Elon Musk se beneficiam do apoio implícito do Tesouro dos EUA, ao mesmo tempo em que escapam de qualquer regulamentação bancária. Uma forma de feudalismo monetário!

Os Estados Unidos já passaram por esse caos monetário. No século XIX, milhares de bancos selvagens emitiram notas privadas; os pânicos financeiros frequentes deixaram os cidadãos, e particularmente a classe trabalhadora, com papéis sem valor. O próprio J.P. Morgan ficou tão consternado que travou um cabo de guerra com o governo federal e outros banqueiros para criasse o Federal Reserve como uma instituição pública com a missão de estabilizar a moeda.

Os Estados Unidos estão retornando a esse passado, arrastando o resto do mundo consigo. O Genius Act é a receita perfeita para desencadear uma era digital selvagem, na qual as moedas estáveis, indexadas ao dólar, mas controladas por agentes privados, inundariam a economia global com pseudodólares digitais. As stablecoins privadas jamais manterão sua âncora no dólar depois de receberem o imprimatur oficial das autoridades federais e verem seu volume disparar. Mesmo que os países abandonem o dólar, permanecerão prisioneiros de sua sombra digital.

Um renminbi digital

Ciente da ameaça, o Banco Central Europeu acelera a criação de uma “MNBC atacadista”, um euro digital para uso institucional, que serviria como uma solução paliativa: um sistema híbrido projetado às pressas com o objetivo de ganhar tempo até que uma solução regulatória real se apresente.

Mas pode ser tarde demais. Se as moedas estáveis se tornarem a moeda padrão para os mercados de criptomoedas, as finanças descentralizadas e as economias emergentes, o euro digital mal encaminhado do BCE entraria no campo de batalha de uma guerra já perdida.

O único banco central que tomou a iniciativa foi o Banco Popular da China. Com seu próprio renminbi digital já em operação, o Banco Popular da China pode se dar ao luxo de se recusar a conferir legitimidade às moedas estáveis, proibindo-as. No entanto, esta escolha deixaria sem resposta um dilema considerável: as instituições públicas e privadas chinesas acumularam economias de aproximadamente US$ 4,5 bilhões (€ 3,9 bilhões). Deveriam se livrar delas, impulsionando assim o plano de desvalorização do dólar estadunidense da equipe de Trump, ou mantê-las e permanecer expostos à turbulência que o presidente dos EUA é tão bom em causar?

A longo prazo, esta bifurcação monetária pode exacerbar as incertezas geopolíticas. Dois sistemas monetários paralelos – um baseado em moedas públicas emitidas na China, Índia e, potencialmente, na zona do euro, e o outro composto por dinheiro privado cada vez mais dominado por moedas estáveis indexadas ao dólar – inevitavelmente acabariam em conflito. Os banqueiros centrais não são os únicos que têm motivos para se preocupar.

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