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"Eu, cooperador no hospital em ruínas. Precisamos de incubadoras, também os recém-nascidos estão morrendo". Artigo de Loris

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30 Mai 2025

"E enquanto recém-nascidos continuam a morrer, enquanto hospitais se esvaziam de vida, alguém em Genebra está elaborando no papel planos de uma ajuda domesticada. Uma vergonha. Acordem, é um aviso para todos nós", escreve Loris, operador humanitário em Gaza há meses, em artigo publicado por La Stampa, 27-05-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Gaza não está apenas sendo sitiada. Gaza está em uma armadilha. Uma prisão sem teto, onde todos os dias há dezenas de ataques, todas as noites se reza para que o amanhecer retorne mais uma vez. Nos últimos sete dias, o boletim de guerra é claro: 751 incidentes de segurança registrados entre 18 e 25 de maio. Um aumento de 9% em relação à semana anterior, um sinal de que a escalada militar não para. Confrontos, bombardeios, ataques aéreos, drones armados, incursões de infantaria, tiros de tanques. O mapa da destruição agora está em toda parte: Beit Lahia, Jabalia, Cidade de Gaza, Khan Yunis, Deir Al-Balah. Nenhuma zona é realmente segura.

Até mesmo lugares que deveriam ser invioláveis – hospitais, escolas, armazéns humanitários – tornaram-se alvos. Só nos últimos dias, o Hospital Indonésio e o Hospital Al-Awda foram repetidamente atacados, com tiros de drones e bombardeios ferindo pacientes e obrigando ao deslocamento de equipamentos vitais. Uma escolaabrigo na Cidade de Gaza foi atingido em 20 de maio: treze mortos. Um depósito humanitário da ONU foi saqueado por homens armados. Outras estruturas foram derrubadas ou danificadas, enquanto equipes de ONGs estão sendo agredidas e saqueadas no campo.

E, enquanto isso, a assistência não entra. Nenhum corredor seguro, nenhuma trégua. Caminhões parados. Os medicamentos acabam. Os recém-nascidos morrem. E, no entanto, contra toda lógica e em condições desesperadoras, nestes meses conseguimos passar de 3 incubadoras em funcionamento na Cidade de Gaza e no Norte para 5 serviços neonatais que podem cuidar simultaneamente de 33 bebês prematuros. É pouco, mas também é um milagre. Um gesto de resistência humana em uma realidade desumana. Dito isso, 33 máquinas de ventilação mecânica para unidades de terapia intensiva, que poderiam salvar a vida de centenas de crianças e recém-nascidos, estão perfidamente bloqueadas no Aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv.

Mas enquanto as crianças lutam para respirar, estruturas paralelas estão sendo construídas em outros lugares. Em fevereiro de 2025, uma nova entidade foi registrada na Suíça: a Gaza Humanitarian Foundation (GHF). Sem histórico, sem equipe com experiência no setor humanitário, mas já designada pelos Estados Unidos e Israel como a única interlocutora para a distribuição de ajudas humanitárias à população de Gaza.

Formalmente, se apresenta como uma ONG, mas tem bem pouco de independente. Sua função parece mais a de uma agência logística e política, criada para garantir o controle e a seletividade na ajuda, e não para defender os princípios cardeais da ação humanitária: neutralidade, imparcialidade, independência.

Que ninguém a associe a uma ONG. Que ninguém fale de ação humanitária. Que seja chamada pelo que é: um instrumento de poder. Sua existência e designação representam uma perversão do sistema humanitário, uma tentativa cínica de normalizar um mecanismo que subordina a ajuda à segurança e aos interesses estratégicos dos beligerantes, em vez do direito à sobrevivência dos civis.

É um precedente grave. Um atentado não apenas à população palestina, mas à credibilidade de todo o sistema humanitário internacional. Se esse modelo fosse aprovado, amanhã cada potência em guerra poderia criar seu próprio "canal humanitário" adaptado às suas necessidades, esvaziando as verdadeiras ONGs de seu papel e neutralizando qualquer possibilidade de crítica, denúncia ou solidariedade autêntica.

Gaza não é mais apenas uma catástrofe. É o laboratório distorcido de uma nova guerra, onde o sofrimento é administrado e o humanitarismo é submetido a uma lógica de controle.

Em meu trabalho, vi muitas emergências. Quase sempre, as pessoas tinham pelo menos uma via de fuga. Aqui, não. Ninguém consegue escapar. Dois milhões de pessoas, incluindo um milhão de crianças, espremidas em 41km de terra devastada, 378 km² de desolação, sem escapatória, sem trégua, sem alento. E enquanto recém-nascidos continuam a morrer, enquanto hospitais se esvaziam de vida, alguém em Genebra está elaborando no papel planos de uma ajuda domesticada. Uma vergonha. Acordem, é um aviso para todos nós.

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