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O que é a Nakba palestina?

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16 Mai 2025

Com a guerra em curso em Gaza, muitos se recordam do êxodo palestino, lembrado anualmente em 15 de maio.

A reportagem é de Jennifer Holleis, Kersten Knipp e Renate Krieger, publicada por Deutsche Welle, 15-05-2025.

Devido à guerra entre Israel e o grupo palestino Hamas na Faixa de Gaza, muitos palestinos se recordam da Nakba – termo pelo qual ficou conhecido o êxodo palestino ocorrido após a criação do Estado de Israel, em 1948, e durante e após a guerra entre israelenses e árabes que começou naquele mesmo ano.

O que significa Nakba?

A palavra árabe Nakba significa catástrofe ou desastre. Em relação ao conflito israelense-palestino, o termo Nakba ou al-Nakba se refere ao êxodo palestino durante e após a guerra árabe-israelense de 1948. Estima-se que cerca de 700 mil pessoas tenham fugido ou sido forçadas a deixar suas casas no que hoje é Israel e nos territórios palestinos. Nakba lembra ainda que muitos refugiados palestinos no exterior permanecem apátridas até hoje.

O que é o Dia da Nakba?

Em 15-05-1948, um dia depois da declaração de independência do Estado de Israel, cinco exércitos árabes atacaram o novo país. A data marca, assim, o início da guerra árabe-israelense e há muito tempo é um dia em que os palestinos saem às ruas e protestam contra a expulsão de suas terras. Muitos carregam bandeiras palestinas, trazem as chaves de suas antigas casas ou erguem faixas com a imagem de chaves, simbolizando a esperança pelo retorno e pelo que eles veem como seu direito de retornar.

Muitos desses protestos terminaram em confrontos violentos entre militantes palestinos e militares israelenses. Israel acusa o Hamas e outros grupos listados pela União Europeia como organizações terroristas de instrumentalizarem a data. O Hamas é considerado uma organização terrorista pela UE, por Estados Unidos, Alemanha e diversos outros países.

O termo Dia da Nakba foi cunhado em 1998 pelo então líder palestino, Yasser Arafat. Ele estabeleceu a data como dia oficial para lembrar a perda da pátria palestina.

Por que os palestinos tiveram que deixar suas terras?

Até o fim da Primeira Guerra Mundial, o território palestino estava sob domínio turco, como parte do Império Otomano. Com o fim do conflito, a Palestina histórica passou a ser controlada pelo Reino Unido, no chamado Mandato Britânico da Palestina. A administração civil britânica funcionou de 1920 a 1948.

Especialmente durante esse período, caracterizado pelo crescente antissemitismo na Europa, um número cada vez maior de judeus de todo o mundo mudou-se para a terra que, para eles, era Eretz Israel, a Terra Prometida da Bíblia e a pátria de seus ancestrais, onde os judeus sempre viveram, embora em menor número.

Também sob a impressão do Holocausto na Alemanha nazista, a Assembleia Geral da ONU adotou um plano de divisão para o Mandato Britânico da Palestina em 1947. A Liga Árabe rejeitou o plano. A Agência Judaica para a Palestina (autoridade para a comunidade judaica na Palestina antes da fundação do Estado de Israel) o aceitou, e o Estado de Israel foi proclamado em 14-05-1948.

Em reação, uma coalizão de cinco estados árabes declarou guerra a Israel, mas foi derrotada militarmente pelo jovem estado em 1949. Antes da guerra, de 200 mil a 300 mil palestinos já haviam deixado o país ou sido expulsos. A eles se somaram outros 300 mil ou 400 mil durante os combates. O número total de pessoas deslocadas e refugiadas é estimado em cerca de 700 mil.

Durante a guerra, mais de 400 vilarejos árabes foram destruídos e violações dos direitos humanos foram cometidas por ambos os lados. O massacre de Deir Yassin – um vilarejo na estrada entre Tel Aviv e Jerusalém – continua sendo uma parte importante da memória palestina. Pelo menos cem pessoas foram mortas, incluindo mulheres e crianças. O massacre aumentou o medo entre muitos palestinos e fez com que muitos outros fugissem.

No fim da guerra, Israel possuía cerca de 40% do território que havia sido destinado aos palestinos no plano de partição da ONU de 1947.

Para onde eles foram?

Na época, a maioria dos palestinos acabou como refugiados apátridas na Faixa de Gaza, na Cisjordânia e nos países árabes vizinhos, sendo que apenas uma minoria foi para outros lugares. Até hoje, apenas uma parcela das gerações seguintes de palestinos na região solicitou ou recebeu uma outra cidadania. Como resultado, a maioria dos cerca de 6,2 milhões de palestinos no Oriente Médio é apátrida até a terceira ou quarta geração.

Onde os palestinos vivem hoje?

De acordo com a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA), a maioria dos palestinos da região ainda vive em campos de refugiados que, com o tempo, se transformaram em cidades de refugiados. Os descendentes de refugiados palestinos vivem hoje principalmente na Faixa de Gaza, na Cisjordânia ocupada, no Líbano, na Síria, na Jordânia e em Jerusalém Oriental.

Estima-se que a diáspora palestina fora do Oriente Médio tenha crescido para cerca de 6 milhões a 7 milhões de pessoas. Se isso for verdade, o número total de palestinos no mundo seria de cerca de 13 milhões de pessoas. No entanto, não há nenhum órgão oficial que registre de forma confiável o número de palestinos na diáspora. Assim, não há dados precisos disponíveis.

Existe um direito de retorno?

De acordo com a Resolução 194 da Assembleia Geral das Nações Unidas de 1948 e de acordo com a Resolução 3.236/1974, bem como a Convenção da ONU relativa ao Estatuto dos Refugiados adotada em 1951, os palestinos que são considerados refugiados palestinos têm um direito de retorno.

Israel, por outro lado, rejeita o direito de retorno dos palestinos e de seus descendentes, argumentando que isso significaria o fim da identidade de Israel como um Estado judeu. Israel também rejeita qualquer responsabilidade pela fuga ou expulsão dos palestinos e lembra que, entre 1948 e 1972, cerca de 800 mil judeus foram expulsos ou tiveram que fugir de países árabes, como Marrocos, Iraque, Egito, Tunísia e Iêmen.

Existem soluções à vista?

Nos últimos 76 anos, houve várias abordagens para resolver o conflito israelense-palestino. A mais significativa continua sendo a solução de dois Estados, que prevê um futuro Estado da Palestina ao lado do Estado de Israel e dividiria Jerusalém em duas capitais. Entretanto, há uma resistência maciça de ambos os lados e dúvidas sobre o quão realista isso ainda seria. Nesse contexto, os críticos apontam para o número crescente de assentamentos judaicos na Cisjordânia ocupada, entre outras coisas, o que poderia impossibilitar um território palestino contíguo como base de um futuro Estado.

Outras propostas incluíram o reconhecimento do status de refugiado por Israel e uma compensação sem direito de retorno. Um reassentamento limitado de refugiados palestinos ou um sistema de dois passaportes em apenas um estado também foram discutidos.

No entanto, o ataque terrorista do Hamas a Israel em 07-10-2023 e a subsequente guerra em Gaza parecem ter tornado uma solução tangível ainda mais distante. Também há temores no lado árabe de outra Nakba, que poderia afetar os palestinos da Faixa de Gaza.

Leia mais

  • A Nakba 2.0 e o esquecimento dos palestinos. Artigo de Lorenzo Kamel
  • Mar-a-Gaza ou Nakba? Transformar a Faixa de Gaza em Riviera é uma indignação para os árabes. Mas há quem sinta o cheiro do negócio
  • 76 anos da Nakba palestina: manifestações exigem fim do massacre em Gaza, prisão de Netanyahu e responsabilização dos EUA
  • A “solução sem Estado” torna-se mais real à medida que a Nakba permanente de Israel prossegue
  • Al Nakba, uma tragédia sem fim. Artigo de Arlene Clemesha
  • Compreenda o que foi a Nakba, a catástrofe do povo palestino
  • Uma segunda Nakba: ecos do êxodo de 1948
  • Gaza, ataques israelenses intermináveis: mais de 120 mortos em uma cidade de tendas
  • Gaza, novos ataques israelenses: mais de 100 mortos durante a noite. Human Rights Watch: “É extermínio”
  • Gaza, não podemos mais nos resignar ao horror. Artigo de Domenico Gallo
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  • O objetivo militar impossível de Israel – eliminar o Hamas – encurrala civis, mulheres e crianças diante do horror em Gaza. Entrevista especial com Bruno Huberman

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