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O papa e Rupnik: sobre os abusos muitas palavras e poucas ações. Artigo de Luis Badilla

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08 Mai 2025

O Papa Bergoglio imprimiu uma virada decisiva e radical, estendendo a luta após a criação de uma Comissão Pontifícia para a Proteção de Menores. Coloca as vítimas no centro e, entre os culpados, não faz distinção entre padres, bispos ou cardeais. 

O artigo é de Luis Badilla, jornalista, publicado por Domani, 06-05-2025. A tradução é de Luisa Rabolini. 

Eis o artigo. 

Entre os segredos mais bem guardados no Vaticano está o dos perversos delitos sexuais do ex-jesuíta esloveno Marko Ivan Rupnik, famoso e rico mosaicista, agora sob processo canônico - o segundo, após o primeiro de 2020 - e que provavelmente terminará com sua redução ao estado laico. Entre as muitas proteções de que o clérigo desfrutou durante o pontificado de Bergoglio está a do próprio papa. Justamente graças a ela, em maio de 2020, Rupnik teve a remoção da excomunhão infligida a ele por ter absolvido uma sua “cúmplice” em confissão, um crime muito grave na Igreja Católica. Após uma investigação mais aprofundada, os jesuítas decidiram expulsá-lo da ordem. No entanto, Rupnik continuou sendo padre, recebido na diocese de Koper (Capodistria), mas também não raramente na Itália, em Montefiolo (Rieti), lugar de referência na formação de uma nova comunidade religiosa.

A lei do silêncio conivente

Há pelo menos trinta anos, sabe-se que o Padre Rupnik, autor de mais de duzentos mosaicos em igrejas e santuários em diferentes países do mundo, perpetrou abusos sexuais contra cerca de vinte mulheres consagradas. Aproveitando-se de fraquezas, necessidades espirituais e ingenuidade, no contexto de comunidades religiosas em que o fundador muitas vezes se torna pai e senhor, um todo-poderoso. E não é só isso. Ele pôde se valer, como em outros casos semelhantes, de coberturas e da lei do silêncio conivente. Entre abusos em série, às vezes ligados ao próprio momento em que os grandes mosaicos estavam sendo montados, fama, dinheiro e acesso aos salões do poder, Rupnik conseguiu montar um sistema que lhe proporcionou enormes recursos e patronos poderosos (incluindo alguns papáveis) para o exercício de seu “erotismo místico” e de sua “sexualidade trinitária”.

Na gestão desse escândalo, o Papa Francisco, em 2023, decidiu abrir mão das prescrições para permitir que Rupnik fosse julgado por abusos sexuais de poder e de consciência, desconsiderados no primeiro processo. A remissão da excomunhão, permitida pelo próprio papa, foi um dos maiores erros de Francisco, e dificilmente a próxima condenação no segundo processo apagará essa mancha que o papa poderia ter evitado dizendo abertamente: “Errei, peço perdão, especialmente às vítimas”.

Palavras e fatos

O caso Rupnik e outros semelhantes, que ocorreram durante os anos de Bergoglio, teriam sido satisfatoriamente resolvidos e esclarecidos se o pontífice argentino tivesse aplicado dentro da igreja a necessidade de “parresia” (franqueza, liberdade de expressão), que ele declarou repetidamente. Após a morte do papa, o geral dos jesuítas Arturo Sosa disse, sobre o caso Rupnik, que o pontífice “reconheceu suas limitações, até mesmo sua lentidão em alguns casos, seus erros. Tentaremos superá-los, e a questão não é se devemos lhe dar uma medalha, mas aprender a partir das críticas e dos erros. No caso dos abusos, acho que a Igreja hoje não está no mesmo ponto em que estava no início de seu pontificado, avançou”. Sacrossantas palavras do padre Sosa, especialmente se pensarmos nos tantos e corajosos posicionamentos assumidos pelo papa diante dos abusos entre os membros do clero: de poder, de consciência e sexuais.

João Paulo II enfrentou sumariamente a questão dos abusos, já idoso e doente, desatento em relação às vítimas e muito angustiado pelo dano à imagem da igreja. Ele fez isso conversando com dois grupos de cardeais estadunidenses. Joseph Ratzinger, como prefeito do antigo Santo Ofício, havia lutado para poder conduzir investigações no órgão que ele liderava – tratava-se, de fato, de crimes contra a pessoa e crimes contra a fé - porque eram encobertos pela Congregação para o Clero. Ele enfrentou com firmeza o caso Maciel, mas só conseguiu encerrá-lo depois de ser eleito papa, enquanto o fundador dos Legionários de Cristo morria sereno em sua cama, deixando milhares de vítimas atrás de si.

O Papa Bergoglio imprimiu uma virada decisiva e radical, estendendo a luta após a criação de uma Comissão Pontifícia para a Proteção de Menores. Coloca as vítimas no centro e, entre os culpados, não faz distinção entre padres, bispos ou cardeais. No entanto, as normas disciplinares, as regras operacionais, a lentidão dos processos e as reparações desejadas por Francisco não foram à altura das proclamações. Além disso, o papa morreu sem ter resolvido o caso Rupnik. Confirmando a contradição do pontificado de Francisco, onde os grandes anúncios foram seguidos por pouca ação. Embora o papa repetisse que era necessário pregar o Evangelho precisamente com as ações e, se necessário, com as palavras.

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