07 Mai 2025
Um grupo de investigadores brasileiros e portugueses promove uma conversa online no dia 9 de maio, “com o objetivo de fazer um balanço da importância, atualidade e impacte” da Carta Encíclica do Papa Francisco Laudato si´ sobre o Cuidado da Casa Comum. A iniciativa mostra o apreço com que os meios académicos receberam a encíclica publicada há 10 anos.
A informação é publicada por 7 Margens, 09-05-2025.
De acordo com um comunicado divulgado pela Universidade de Aveiro “a Encíclica defende ‘a proteção da casa comum, ou seja, o cuidado do meio ambiente, considerando-o um bem de todos’ e propõe uma reflexão profunda sobre ‘a interconexão entre todos os seres vivos’. Denuncia a exploração desenfreada da Terra e incentiva uma ‘ecologia integral’ que abrange as dimensões ambiental, social e económica”. Os promotores deste debate online, sintetizam o documento de Francisco como um texto que “propõe a necessidade de um novo modelo de desenvolvimento sustentável, baseado na solidariedade, na justiça social e no respeito pela criação” e que “destaca ainda a importância de uma conversão pessoal e coletiva, promovendo estilos de vida mais simples e conscientes em relação ao nosso impacto no planeta”.
A sessão, uma das primeiras a celebrar os 10 anos da Laudato si’ (publicada a 24 de maio de 2014), será moderada pelo jornalista Abel Coentrão e por José Carlos Mota, urbanista e professor da Universidade de Aveiro, e tem lugar a partir das 19h00 (hora de Portugal), ou das 15h00 (hora do Brasil) e pode ser seguida nestes links: https://www.youtube.com/@L3PUA e https://www.facebook.com/laboratoriodeplaneamento
Nela vão intervir Marcelo Lopes de Souza, professor do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Rio de Janeiro; Edésio Fernandes, membro da Teaching Faculty do Lincoln Institute of Land Policy; Giovanni Allegretti, investigador do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (UC); Sara Moreno Pires, docente do Departamento de Ciências Sociais, Políticas e do Território da Universidade de Aveiro (UA); José Manuel Pureza, professor na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (UC); e Helena Dolabela Pereira, investigadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia da Democracia e da Democratização da Comunicação.