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A anomalia dos dois Papas tão diferentes, mas tão unidos. Artigo de Massimo Franco

Papas Francisco e Bento (Foto: CNS | L'Osservatore Romano)

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25 Abril 2025

Sua disposição de desafiar as recomendações dos médicos e o perigo de morrer para continuar como papa até o fim, foram o gesto ortodoxo de um papa enigmático até o fim.

O artigo é de Massimo Franco, estudioso do papa emérito, jornalista vaticanista e autor de "Il Monasterio", publicado por “Corriere della Sera”, 22-04-2025. A tradução é de Luisa Rabolini. 

Eis o artigo.

Foi um Papa sem o outro por apenas dois anos e pouco mais de três meses. Por uma década, Francisco foi acompanhado pela sombra protetora de Bento XVI, o pontífice emérito que, ao renunciar em fevereiro de 2013, abriu as portas para sua eleição. Estranho destino, o dele. Ele decidiu morar em um hotel dentro dos Muros Sagrados, a Casa Santa Marta, para não habitar os traiçoeiros Palácios Apostólicos. E seu antecessor, Joseph Ratzinger, que havia sido vítima de tais palácios, morava a poucas centenas de metros de distância em linha reta, no Mosteiro Mater Ecclesiae, também dentro do perímetro da Cidade do Vaticano. Duas anomalias que marcaram e condicionaram a vida da Igreja Católica por uma década. E provavelmente projetarão as vidas paralelas desses dois papas por séculos. Quando for feito um balanço do papado do argentino Jorge Mario Bergoglio, não se poderá desconsiderar seu relacionamento com o alemão Ratzinger. Tinham duas visões diferentes, assim como suas personalidades. No entanto, tentaram constantemente oferecer uma imagem o mais possível unificada, apesar das investidas opostas de suas respectivas torcidas, que tentavam exaltar suas diferenças e transformá-las em contrastes. Era a unidade da catolicidade que ambos quiseram preservar: precisamente porque percebiam como era difícil em uma época de fortes polarizações, mesmo em relação aos valores, e como era complicado explicar o que havia acontecido e estava se desenrolando diante dos olhos do mundo, superando qualquer ficção cinematográfica.

Mas, paradoxalmente, foi precisamente essa complementaridade de um em relação ao outro que perpetuou o mal-entendido ineliminável da renúncia de Bento XVI e do papado de Francisco: a ponto de, apesar das repetidas afirmações do primeiro sobre a unicidade do pontífice, reiterada até mesmo para o Corriere em vários encontros no Mosteiro, os detratores mais arraigados de Bergoglio negavam que Ratzinger tivesse dito isso explicitamente. E continuaram a creditar uma eleição inválida no Conclave de 2013. Não era inevitável que isso acontecesse. Mas o que facilitou essa leitura instrumental foi tanto a ausência de qualquer norma que regulasse a hipótese de renúncia de um papa quanto a longa década que acabou alimentando a narrativa dos “dois papas”. Sua coexistência era um oximoro do ponto de vista não tanto da religião, mas do imaginário coletivo. Não desorientava apenas a opinião pública, mas principalmente o mundo eclesiástico. Não era incomum, ao visitar alguma nunciatura do Vaticano no exterior, ver que os “embaixadores papais” tinham duas fotografias penduradas nas paredes: uma de Francisco e outra de Bento XVI. Testemunhavam a surpresa e uma pitada de confusão diante de uma realidade que haviam sofrido e estavam vivendo, sem conseguir racionalizá-la totalmente. Francisco e Bento estavam cientes disso. É por isso se esforçaram muito para manter um relacionamento leal e cordial, um antídoto para os venenos curiais.

Bergoglio dizia que ter Ratzinger por perto era como poder se aconselhar com um “avô sábio”, embora tivessem uma diferença de idade como irmãos, apenas 8 anos. E o papa emérito não escondia seus atos quase ostensivos de obediência para silenciar as fofocas. Mesmo quando saíram alguns livros sobre a teologia de Francisco, e a figura de Bento, o grande teólogo, foi malignamente contraposta com a de seu sucessor “desprovido de particular formação teológica e filosófica”, Ratzinger trovejou contra o que ele considerava um “preconceito tolo”. E não foi só isso. Àqueles que insistiam em uma cesura entre os dois pontificados, ele respondia com uma sutileza lexical que beirava a ambiguidade, creditando a existência entre eles de “uma continuidade interior”.

Trata-se de uma continuidade que foi posta a dura prova em várias ocasiões: seja nos escândalos de pedofilia, seja nas brigas entre os colaboradores de um ou de outro, ou entre grupos cardinalícios adversários. O mosteiro onde o Papa emérito vivia havia se tornado, na definição dos adversários de Francisco, uma espécie de reduto e local de consolo para aqueles que se sentiam, com ou sem razão, negligenciados pelo Papa argentino. E a Casa Santa Marta, em vez disso, era descrita como local de resistência contra aqueles que, em nome de uma suposta ortodoxia doutrinária, se opunham às reformas de Bergoglio. Mas o resultado geral foi enfraquecer o governo da Igreja tanto durante o papado alemão quanto o de Francisco.

Na percepção comum, Bento XVI foi o ortodoxo por excelência, Francisco o reformador quase revolucionário. No entanto, o gesto mais revolucionário e disruptor, até mesmo traumático, foi a renúncia de Ratzinger em 2013, sem informar o Colégio de Cardeais, mas apenas alguns colaboradores próximos. Bergoglio desarticulou várias instituições da Igreja, a começar pela Secretaria de Estado, o coração do governo do Vaticano durante décadas. Mas será preciso entender o que restará de seu papado em termos doutrinários. E, de qualquer forma, apesar dos rumores de sua possível renúncia nos últimos dois anos, ele preferiu resistir, governar o máximo que pôde com sua doença e morrer depois de um último passeio na Praça de São Pedro no chamado “papamóvel”: uma espécie de passeio de despedida na frente de “seu” povo. Mas, por trás disso, percebeu-se o gesto comovente de alguém que sabia que a renúncia de dois papas, um após o outro, seria demais para a Igreja Católica.

Sua disposição de desafiar as recomendações dos médicos e o perigo de morrer para continuar como papa até o fim, foram o gesto ortodoxo de um papa enigmático até o fim.

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