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A supercoalizão corrói Lula 3. Artigo de Rudá Ricci

Foto: Ricardo Stuckert | PR

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08 Abril 2025

"As últimas pesquisas, que expõem dificuldades persistentes do governo, revelam: sair do lamaçal exigirá um cavalo de pau. Não uma mera mudança no guarda-roupa, mas mudança de bairro. Acenar para a direita é morrer na praia”, escreve Rudá Ricci, sociólogo, com experiência em educação e gestão participativa, diretor do Instituto Cultiva, em artigo publicado por Outras Palavras, 07-04-2025.

Segundo ele, "não há como se iludir: a imagem de Lula está se distanciando da sua relação histórica com os mais pobres".

Eis o artigo.

Saiu, no final de semana, pesquisa Datafolha que registra avaliação dos brasileiros sobre o governo federal. Na aparência, uma notícia melhor que a pesquisa Quaest apresentou dias atrás. Na aparência. Vamos à pesquisa.

Se compararmos com o dado geral da pesquisa Quaest, há uma diferença importante: 5 pontos percentuais de melhoria do índice de avaliação positiva em relação à pesquisa anterior. Esse 5 pontos fazem uma grande diferença porque, sem esta mudança, a distância entre avaliações positivas e negativas seria similar entre Quaest e Datafolha. Na comparação: a pesquisa Quaest apresentou 56% de desaprovação e a Datafolha, 38%; já os que aprovam foram 41% na Quaest e 29% na Datafolha. A primeira notícia ruim é que ambas as pesquisas, a reprovação é maior que a aprovação: 9 pontos na Datafolha e 15, na Quaest.

Mas há notícias piores que a pesquisa Datafolha entrega. O Brasil está dividido entre os que avaliam que a vida melhorou após a posse de Lula e aqueles que avaliam que piorou: 29% a 28%. O mais importante é verificar que 42% acham que não mudou nada, ou seja, trata-se de um governo morno. Outra notícia ruim é que os brasileiros com renda mais baixa, um dos segmentos do eleitorado de Lula, sustentam que o governo piorou neste ano. Não há como se iludir: a imagem de Lula está se distanciando da sua relação histórica com os mais pobres.

A notícia boa é que melhorou um pouco a avaliação positiva das mulheres. Contudo, as que avaliam negativamente ainda superam as que avaliam positivamente. Mas, a tendência é de melhoria, o que é um alívio, dado os escorregões permanentes nas falas e atitudes de Lula.

Proponho uma reflexão: onde Lula patina? Apresentarei uma resposta fatiada em parcelas.

A primeira é: Lula não apresenta um futuro aos mais pobres. Em outras palavras, o governo federal se debate com o dia presente, sem futuro nítido. Por quê? Porque está preso às circunstâncias do Congresso Nacional. Parece preso a duas circunstâncias: a maioria de direita no Congresso e o legado do desgoverno Bolsonaro. Ora, a sinalização para o público é que não fala do futuro, mas do presente e do passado. Como sugerir que o governo se apresenta como dirigente dos rumos do país se está preso às circunstâncias que o Congresso e o passado recente impõem? Como apresentar confiança no futuro se o próprio governo parece engasgar-se com o presente?

O ponto é: o governo não estaria justamente se apresentando como fraco ou frágil? Do ponto de vista subjetivo, não estaria sugerindo que está preso às circunstâncias? Se for este o caso, citar Bolsonaro o tempo todo ou sugerir que se não fizesse aliança com a direita não conseguiria vencer ou andar, não alimenta a falta de autonomia? Mais uma vez, Maquiavel. Sugeria que o governante tem que ser amado pelo povo, mas, em conjunturas desfavoráveis, espera-se firmeza e determinação para conduzir a superação do infortúnio (a tal da “virtú”).

E aqui vem outra hipótese explicativa: Lula estaria errando ao propor uma coalizão tão ampla para governar. Passou do ponto. Marcos Nobre já havia afirmado que o “peemedebismo” do sistema partidário brasileiro incentiva a formação de coalizões muito superiores ao necessário. Nobre denomina de supercoalizões que jogam os problemas para debaixo do tapete, problemas estruturais nunca enfrentados porque os governos ficam presos às negociações intermináveis e cotidianas. O fato é que a supercoalizão lulista não garante muito. Na verdade, para garantir, cede tanto que muda sua imagem e fica parecida com o governo Sarney.

Para conseguir aumentar a taxa de aprovação de projetos no Congresso no final do primeiro ano de governo, Lula deu mais cargos e verbas e acelerou uso de ferramentas da fisiologia Ora, como se afirmar diferente e melhor, se vai se conformando ao sabor da direita? Sugiro que há dados concretos para a desaprovação (preço dos alimentos e baixa qualidade de empregos), mas há fatores subjetivos (a fraqueza que o Lula 3 apresenta).

O Datafolha corrobora as preocupações reais no interior do governo federal. Sair do lamaçal que faz Lula 3 patinar exigirá um cavalo de pau. Não uma mera mudança no guarda-roupa, mas mudança de bairro. Acenar para a direita é morrer na praia.

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