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Petróleo é veneno para a Amazônia, do Amapá ao Equador

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20 Março 2025

Em dezembro de 2011, a Petrobras teve que interromper a perfuração de um poço para explorar combustíveis fósseis na foz do Amazonas. As fortes correntes da região causaram um acidente que culminou com a “perda de posição da sonda SS-52”, aponta um parecer técnico do Ibama. Um equipamento usado na operação só pôde ser recolhido quatro dias depois “devido às fortes correntezas que impediram o trabalho da equipe”. O acidente provocou vazamento de óleo no mar, relatou o Ibama. Por causa do acidente, o Ministério Público Federal (MPF) exigiu o pagamento de uma compensação ambiental ao ICMBio. Que até hoje não foi paga pela Petrobras.

A reportagem é publicada por ClimaInfo, 19-03-2025.

Esse episódio ocorreu no litoral do Amapá, em uma área próxima ao bloco 59, para o qual a petroleira pleiteia uma licença junto ao Ibama para perfurar um novo poço, em operação semelhante à tentativa fracassada em 2011. Desde o acidente a Petrobras não atua na foz do Amazonas. Agora a empresa tenta convencer o Ibama e o país de que tem experiência para garantir a segurança da operação.

Os números da Agência Nacional de Petróleo (ANP) depõem contra a empresa. Segundo a ANP, houve recorde de acidentes com instalações de exploração de petróleo e gás no mar em 2024, com 731 ocorrências. Se tantos acidentes aconteceram em áreas já conhecidas e dominadas pela Petrobras e outras petroleiras, como as bacias de Campos e Santos, o poder das “fortes correntes” da foz, como a própria Petrobras reconheceu em 2011, deveria ser um sinal vermelho definitivo para não se explorar a região, em pleno bioma amazônico.

Enquanto André Borges repercutiu os dados da ANP na Folha, ocorreu um megavazamento de petróleo produzido na Amazônia equatoriana. O óleo atingiu vários rios da província de Esmeraldas e já é considerado o pior acidente do tipo nos últimos anos na região. A Reuters traz imagens impressionantes de imensas manchas de petróleo nos cursos d’água e o depoimento de agricultores da região, apreensivos por sua saúde e suas colheitas. Pelo menos 15.000 pessoas foram afetadas diretamente pelo derramamento de petróleo, uma situação tão grave que fez o governo do Equador decretar emergência ambiental em toda a província e no Refúgio de Vida Silvestre do Estuário do Rio Esmeraldas, na zona costeira do país, que abriga mais de 250 espécies.

No Amapá, a Petrobras quer perfurar “apenas” um poço para explorar combustíveis fósseis em alto mar. Só que esse “único” poço é a porta de entrada para vários outros poços no mesmo bloco, que serão necessários para ver se é viável produzir comercialmente petróleo, se de fato houver petróleo no bloco 59. Além de “abrir a porteira” para a exploração de outras áreas na foz do Amazonas.

E mesmo sendo um poço exploratório, não está imune a acidentes e vazamentos. Não custa lembrar a explosão da plataforma Deepwater Horizon, que perfurava um poço para a BP no Golfo do México em 2010. A estimativa é que nada menos que 4.900.000 barris de petróleo vazaram – e boa parte desse óleo atingiu a costa da Louisiana, causando um estrago ambiental incalculável.

Nos estudos que fez no processo de licenciamento do bloco 59, a própria Petrobras admitiu que um vazamento de petróleo na área pode atingir a costa de oito países da América do Sul e Caribe. Sem falar na costa do Amapá, estado que junto com o Pará e o Maranhão abriga 75% dos manguezais brasileiros. Essa vegetação, capaz de estocar uma parcela importante de carbono e que é base da economia para milhares de brasileiros, pode ser destruída tanto por petróleo vazado, como pelo desmatamento que a atividade petrolífera vai provocar na região. Milhares de pessoas já rumaram para o Amapá apenas pela promessa de um petróleo que sequer se sabe se existe em quantidade comercialmente viável, atrás de oportunidades econômicas que não existem mesmo que haja petróleo, já que essa atividade gera poucos empregos, que são altamente qualificados. Em caso de dúvida, consulte os moradores de Macaé.

O petróleo da foz do Amazonas, se de fato existir, causará impacto considerável no clima, já que a queima de combustíveis fósseis é a principal causa das mudanças climáticas. Mas há também o imenso risco da Petrobras ficar com um “ativo podre” nas mãos, causando prejuízos financeiros para a empresa. Projeções apontam para uma queda na demanda por petróleo a partir de 2030, e uma possível exploração na costa amazônica só começaria a fornecer combustível após 2035.

Os riscos do plano da Petrobras são imensos. Os estragos ambientais do petróleo estão a olhos vistos, no Brasil, no Equador, no Golfo do México ou em qualquer outra parte do planeta onde houve vazamento. E os eventos climáticos extremos alimentados pela queima de combustíveis fósseis só aumentam em quantidade e intensidade.

Apesar dos avanços tecnológicos na extração e no transporte de combustíveis fósseis, os acidentes não foram eliminados. Os números provam que nem a Petrobras nem qualquer outra petroleira do mundo pode garantir 100% de segurança em suas operações. A única certeza é a de que o fim da atividade petroleira é o caminho seguro para proteger o clima e a natureza. Fica a dica.

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