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Francisco e o desarmamento das palavras. Artigo de Riccardo Cristiano

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20 Março 2025

"O líder da nova esquerda liberal transalpina, Raphael Glucksman, pediu que a Estátua da Liberdade fosse devolvida à França. O vice-presidente dos Estados Unidos disse que na Europa falta liberdade. Isso basta para entender onde estamos? Faz sentido, neste momento, dividir-se entre 'falsos pacifistas' e 'belicistas'? Ou não deveríamos todos desarmar as palavras?"

O artigo é de Riccardo Cristiano, jornalista italiano, publicado por Settimana News, 19-03-2025. 

Eis o artigo. 

A carta de Francisco ao diretor do Corriere della Sera deve realmente ser lida. Ela trata, em primeiro lugar, de quem informa, e, assim, expandindo um pouco, de todos nós. O ponto de partida que Francisco escolhe são as palavras, e ele as define como “fatos que constroem os ambientes humanos”.

Portanto, ele também se refere às palavras que aparecem nas redes sociais, parte deste rio de palavras que pode “conectar ou dividir, servir à verdade ou servir-se dela”. Sua proposta é a seguinte: “Devemos desarmar as palavras, para desarmar as mentes e desarmar a Terra. Há uma grande necessidade de reflexão, de tranquilidade, de senso da complexidade”. É verdade que, ao prosseguir em seu breve e incisivo texto, há também outra proposta: “A diplomacia e as organizações internacionais precisam de novo fôlego e credibilidade”.

Parece-me que a ordem na exposição é importante: se desarmarmos as palavras, se cada um refletir um pouco, o quanto pode, sobre a complexidade, a diplomacia e os organismos internacionais poderão recuperar credibilidade.

Desarmar as palavras é o primeiro passo que Francisco vê como necessário para conseguir purificar o ar, para desarmar as mentes e, assim, desarmar a Terra.

O magistério de Francisco é muito conhecido, em sua acessibilidade e pela sua força comunicativa: uma das palavras mais importantes e bem conhecidas que ele valoriza é “processos”, não os processos judiciais, ou os processos aos inimigos, mas, ao contrário, aqueles processos históricos, culturais, dos quais ele frequentemente observou a primazia em relação ao controle dos espaços.

Para fazer isso, iniciar processos, há outra palavra que ele indicou: incompletude. Saber que nosso pensamento é incompleto, deve nos resultar conscientemente incompleto, o que o abre para o outro, para a realidade do outro, eu diria, para a verdade do outro.

O pensamento completo é um pensamento fechado, no qual ninguém pode entrar, inserir outro dado, sendo, portanto, rígido. É o pensamento que radicaliza nos opostos extremismos. Quanto mais uma radicalização se afirma, mais se afirma a oposta, em opostas e análogas rigidezes totais, impenetráveis.

Isso torna impossível a ação diplomática e a própria existência de organismos internacionais. Para inverter o sentido de marcha, iniciar outro processo, Francisco identifica o terreno que nos diz respeito a todos: a comunicação, a palavra que usamos para informar, mesmo que apenas sobre como percebemos um determinado acontecimento.

Todas essas palavras, cada vez mais incompatíveis entre si, criam um ambiente humano de incompatibilidade. Vamos dar um exemplo bem conhecido: é frequente o uso do termo “falsos pacifistas” assim como de “belicistas”. Essas palavras fecham os espaços e impedem que processos sejam iniciados, não há possibilidade de reconhecer a incompletude do meu pensamento se vejo os outros, o outro, como “falsos pacifistas" e “belicistas”.

Seu discurso visa à utopia: desarmar a Terra. É possível viver sem utopias? Utopia significa “não lugar” e a Treccani explica o sentido dessa palavra assim: “Formulação de um arranjo político, social, religioso que não encontra correspondência na realidade, mas que é proposto como ideal e como modelo; o termo é às vezes assumido com valor fortemente limitativo (modelo irrealizável, abstrato), outras vezes, no entanto, sublinha-se sua força crítica diante das situações existentes e sua positiva capacidade de orientar formas de renovação social”.

Eu diria que é “o horizonte” para o qual caminhar, sabendo que sempre se move, permanecendo tal. Mas, enquanto isso, posso caminhar em sua direção. Mas há outra palavra menos usada que nos faz perceber o valor da utopia: essa palavra, agora finalmente um pouco recuperada, é distopia, e, segundo a Treccani, esse vocábulo prevê “situações, desenvolvimentos, arranjos político-sociais e tecnológicos altamente negativos”. Estamos em um momento distópico de nossa história. A democracia está em risco?

O líder da nova esquerda liberal transalpina, Raphael Glucksman, pediu que a Estátua da Liberdade fosse devolvida à França. O vice-presidente dos Estados Unidos disse que na Europa falta liberdade. Isso basta para entender onde estamos? Faz sentido, neste momento, dividir-se entre “pacifistas” e “belicistas”? Ou não deveríamos todos desarmar as palavras?

Cada defensor do rearmamento europeu se sentirá facilmente representado por essas palavras, sentindo-se ameaçado pelas palavras dos outros, e acredito que até os pacifistas reconheçam que essa é uma necessidade, até em suas polêmicas político-culturais.

Este primeiro desarmamento das palavras, se permitir também o reconhecimento de uma mínima incompletude do próprio pensamento, poderia desvenenar o clima e permitir o início de um processo, que eu acredito ser a essência do discurso de Francisco.

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