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A saída dos EUA da cooperação em saúde na esteira de uma deriva individualista global

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17 Março 2025

A crise do espírito de cooperação vem ocorrendo desde a década de 1980 e também nos diz respeito.

O artigo é de Gabriele Pagliariccio, diretor de cirurgia vascular do Ambulatório Solidário Paolo Simone Maundodé, publicado por Avvenire, 15-03-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

As ordens executivas do presidente dos EUA, Donald Trump, assinadas no dia da posse, sobre a saída dos EUA da Organização Mundial da Saúde representam uma decisão difícil de digerir. Os EUA estão se desvinculando de seu papel de eixo de sustentação da ordem mundial: no campo da saúde, isso representa um vulnus extremamente pesado nas frentes econômica e científica. Isso é combinado com a decisão do próprio presidente de sair do acordo climático de Paris e de desmantelar a Usaid, a Organização para o Desenvolvimento no Exterior. Decisões graves, que implicam em um grande abalo na arquitetura da saúde global - como Walter Ricciardi já apontou muito bem nestas páginas -, deixando a saúde pública ainda mais ameaçada, mesmo na perspectiva de uma visão One Health. Uma abordagem integrada em que a saúde humana se encontra intimamente ligada à saúde do ecossistema e animal. Uma relação bastante próxima na qual as necessidades de saúde das populações mais frágeis estão intimamente ligadas ao ambiente em que vivem, compartilhando muitos de seus determinantes. Se considerarmos também a saída do Conselho de Direitos Humanos da ONU e das negociações sobre uma convenção internacional sobre os impostos iniciadas em Nova York, fica evidente o abandono pelo maior país do mundo de muitos âmbitos de cooperação internacional.

Por outro lado, vivemos em uma conjuntura extremamente complexa, em que as temáticas críticas são múltiplas: desde os resultados da crise financeira global e a subsequente recessão econômica, até os desafios relacionados às emergências climáticas e à dificuldade de fornecimento de recursos energéticos, passando pelos inúmeros conflitos bélicos até os fluxos migratórios em massa, que agora se tornaram um fenômeno estrutural.

As decisões de Trump, vistas sob essa perspectiva, refletem claramente a rejeição de uma abordagem global cooperativa para a solução de problemas coletivos, revelando um processo cultural desagregador que há muito tempo está se difundindo em nível global. Uma orientação que reforça as desigualdades, deixando os mais vulneráveis cada vez mais sozinhos, sem o apoio da comunidade internacional. A ideia de que cada nação deve enfrentar os desafios globais sozinha, sem a ajuda de uma rede internacional, representa uma espécie de “retorno ao passado”, em que o nacionalismo e a autossuficiência prevalecem sobre a interconexão e a ação conjunta.

No entanto, no período pós-Segunda Guerra Mundial do século passado, os impulsos de natureza solidária e em prol de uma justiça global - reação à loucura autoritária e autocrática do nazismo - foram vigorosos, levando ao nascimento das grandes agências internacionais (ONU, OMS) e à criação dos primeiros sistemas nacionais de saúde (Nhs no Reino Unido, Securitè Sociale na França) e, posteriormente, também o da Itália, todos caracterizados por uma defesa coletiva do bem comum entendido como saúde pública. Um espírito de cooperação que durou até a década de 1980, quando, primeiro a onda de liberalismo - menos Estado, mais privado -, depois a globalização - a lei do mais forte - e, por fim, a crise das hipotecas subprime contribuíram para produzir uma mudança profunda, levando a uma redução significativa dos direitos sociais e econômicos adquiridos e, consequentemente, do sistema de bem-estar, em favor de uma abordagem individualista e autocentrada. Isso facilitou o trânsito do ideal “Eu me importo” de Eleonore Roosevelt, que em 1947 expressou a convicção de que cada pessoa deveria se sentir responsável pelo bem-estar dos outros, para o sentimento mais recente “Não ligo a mínima” - de triste memória - que expressa bem o conceito de autossuficiência e de desinteresse pelo destino dos outros. O resultado é que o indivíduo se vê cada vez mais isolado na gestão de sua saúde, já que, diante de um sistema que pressiona por uma individualização cada vez maior, a responsabilidade de enfrentar os desafios sociais recai em grande parte sobre seus ombros, sem o suporte de uma rede coletiva de coesão e subsidiariedade.

A demonstração dessa mudança pode ser encontrada na gestão do Serviço Nacional de Saúde na Itália, que resultou em um gasto direto (despesas de saúde suportadas pelas famílias) de 37 bilhões somente em 2022. Um ônus de despesas que expressa adequadamente o conceito de que cada um tem que cuidar de suas próprias necessidades de saúde, sem esperar suporte da comunidade, ou seja, do Estado. E isso é particularmente oneroso se pensarmos nas famílias que têm de cuidar de pessoas com doenças crônicas (deficiências físicas e mentais, neoplasias, síndromes degenerativas musculares, doença de Alzheimer ou Parkinson etc.) com situações complexas para gerir de forma autônoma e extremamente caras se não forem sustentadas pela comunidade.

Por outro lado, se tentarmos transferir essa dinâmica para fora do contexto da saúde, desponta um quadro igualmente alarmante, impulsionado por tantos emuladores políticos do presidente Trump. Poderíamos começar com as muitas derrogações e decisões para anular a Convenção sobre os Refugiados estipulada em Genebra em 1949, que prevê como princípio fundamental o acolhimento daqueles que fogem de uma guerra ou de uma situação de perigo. Ou os impulsos de desagregação em relação à Europa após o Brexit, que apontam a Europa como a origem de todos os males. A isso poderia ser acrescentada a possível revisão da filiação de muitos países ao Tribunal Penal Internacional.

Um quadro sombrio e preocupante: é necessário exercer uma forte ação de advocacy em prol das instituições para manter alta a atenção da coletividade em relação a uma mudança cultural que possa orientar as escolhas da política.

Talvez uma luz possa vir das culturas dos países pobres, onde os princípios de solidariedade e do valor da comunidade são fortes e onde até mesmo os nomes próprios contêm a ideia de que ninguém consegue ter sucesso sozinho. Como Maundodé - que significa Eu sou o que sou graças aos outros - dado por amigos chadianos ao filho de um casal de médicos que viveu no Chade por muito tempo. Também se tornou o nome de um ambulatório solidário. Cada um de nós existe também graças aos outros.

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