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Memórias Parte 3: Alemanha: "não" a avanços precipitados. Artigo de Francesco Strazzari

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16 Novembro 2024

"Quanto a uma maior liberdade para praticar a intercomunhão (como em casamentos mistos) e para admitir divorciados recasados aos sacramentos, Roma respondeu que era preciso aguardar mais estudos e uma maior uniformidade de consenso na Igreja", escreve o cientista político italiano Francesco Strazzari, professor de Relações Internacionais na Scuola Universitaria Superiore Sant’Anna, em Pisa, na Itália, em artigo publicado por Settimana News, 12-11-2024.

Eis o artigo.

Estamos em 1978. Após três anos de espera sobre os dezesseis "votos" ou pedidos feitos à Santa Sé pelo sínodo das dioceses alemãs, chegou a resposta: um sim, três não, doze "é preciso esperar".

Do sínodo de Würzburg ao Katholikentag 1978

De 1971 a 1975, em Würzburg, celebrou-se o sínodo que, em oito sessões plenárias, visava atualizar a vida cristã às necessidades do povo alemão. Nos documentos aprovados, foram sustentadas algumas posições em contraste com o Código de Direito Canônico.

Em um primeiro momento, Roma interveio notificando aos bispos seu veto em apoiar posições diferentes das da legislação canônica, provocando abalos dramáticos.

Decidiu-se avançar com pedidos às congregações romanas competentes para que revissem a posição católica sobre dezesseis pontos relativos à vida de toda a Igreja, levando em conta as motivações apresentadas pelos sinodais alemães.

Com o atraso de anos na resposta, em várias ocasiões foi expressa a insatisfação com a espera, até que, no Katholikentag de setembro de 1978, o bispo de Speyer, dom F. Wetter, a pedido dos participantes, revelou que a resposta já havia chegado em março de 1978 e forneceu informações sobre seu conteúdo.

Roma aceitou apenas um "voto": a possibilidade de celebrar o sínodo das dioceses alemãs a cada dez anos. Um claro "não" foi dado pela Santa Sé aos pedidos de aumentar o número de orações eucarísticas, de conceder aos sacerdotes a faculdade de administrar o sacramento da crisma e de eliminar o impedimento da diversidade de confissão religiosa no casamento.

Quanto a uma maior liberdade para praticar a intercomunhão (como em casamentos mistos) e para admitir divorciados recasados aos sacramentos, Roma respondeu que era preciso aguardar mais estudos e uma maior uniformidade de consenso na Igreja.

Sobre os outros dez "votos", a resposta foi de que era preciso esperar pela reforma do direito canônico. Entre esses, estavam o pedido para admitir ao presbiterado também homens casados, conceder o diaconato às mulheres, permitir que homens e mulheres qualificados recebessem o mandato oficial para a pregação no serviço litúrgico de determinadas comunidades, e deixar liberdade na ordem dos sacramentos (confissão antes da eucaristia para a primeira comunhão das crianças).

A decepção era enorme em uma ampla parte do catolicismo alemão e, em especial, nos sinodais. Predominava o slogan: "Agora só resta a lembrança de uma esperança". Com "Nossa esperança, uma profissão dinâmica de fé neste tempo", o sínodo despediu-se em 24-11-1975.

João Paulo II na Alemanha

De 15 a 19 de novembro de 1980, João Paulo II esteve na Alemanha. Antes da viagem, figuras notáveis do mundo teológico protestante e católico, como Küng, Greinacher, Heinemann, Haag, Moltmann, Gollwitzer, Zahrnt, Boll, assinaram uma carta manifestando seu desacordo.

Em Munique, no fim do último dia da viagem do papa, Barbara Engl, dirigente da juventude católica, abandonando o texto escrito e acordado, expressou sua insatisfação e a dos jovens. Manifestou sua perplexidade sobre o celibato obrigatório dos padres e pediu uma maior participação das mulheres nos ministérios da Igreja. O arcebispo, o cardeal Joseph Ratzinger, empalideceu.

Dom Joseph Maria Reuss, auxiliar de Mainz, durante anos reitor do seminário de sua diocese, me recebeu em 1982. Ele havia acabado de publicar um livro onde expressava sua opinião sobre o celibato obrigatório dos padres. O livro causou reações intensas e encontrou amplo apoio. Foi muito direto: "Levando em conta o significado que a celebração da eucaristia possui, deve-se refletir seriamente se, apesar das objeções levantadas, não seria uma via viável ordenar homens casados envolvidos com a família e com uma profissão".

De opinião totalmente contrária era o cardeal-arcebispo Dom Joseph Höffner, de Colônia, que me recebeu em 22-11-1984: "Celibato e concessão do sacerdócio aos casados não são problemas novos. O celibato é discutido há 1.600 anos e sempre será. É a contradição frente ao mundo".

A Declaração de Colônia

Em 06-01-1989, foi publicada a famosa Declaração de Colônia, assinada por 163 teólogos de língua alemã (Áustria, Suíça, Alemanha Ocidental e também Holanda). O título significativo: "Por uma catolicidade aberta e contra uma catolicidade tutelada", expressava reservas e questionamentos amplamente difundidos sobre a situação eclesial da época. Entre os signatários, os moralistas de fama mundial Böckle e Häring, o exegeta Haag, o canonista Huizing, os teólogos Küng, Metz e Schillebeeckx.

"O que pudemos observar nesses três setores nos parece ter um valor simbólico em relação à mudança em curso dentro da Igreja pós-conciliar em termos de: a. uma transformação sutil da estrutura das relações de competência jurisdicional vigentes dentro da hierarquia; b. uma redução progressiva das igrejas locais a sujeitos sob tutela; c. uma recusa da argumentação teológica; d. uma redução do âmbito de competência dos leigos dentro da igreja; e. um antagonismo proveniente do alto e voltado a acirrar os conflitos existentes na igreja por meio de medidas disciplinares. Estamos convencidos de que não podemos mais ficar em silêncio. Consideramos que a presente declaração é necessária: por nossa responsabilidade pela fé cristã; para o exercício de nosso serviço como mestres de teologia; pelo respeito que devemos à nossa consciência; e pela solidariedade que devemos a todos os cristãos e cristãs que tenham se escandalizado com os recentes processos evolutivos em curso em nossa igreja ou que até tenham perdido sua esperança nela" (Il Regno-Attualità, 4/1989, p. 71).

A Declaração percorreu o mundo, suscitando comentários severos por parte do cardeal Ratzinger. Karl Lehmann, presidente da Conferência Episcopal, foi convocado ao Vaticano em 13 e 14 de novembro de 1989. Respondendo às críticas da Declaração, ele desabafou: "Não temos medo de Roma".

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