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Cisjordânia. “Estamos na escalada máxima da violência”. Entrevista com Mohammed Khatib

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13 Novembro 2024

Há vinte anos, os moradores de Bil’in, uma pequena vila a oeste de Ramallah, opuseram-se à construção de um muro sobre as suas terras agrícolas. Liderados pelo advogado Mohammed Khatib (Bil’in, 1974), lutaram pacificamente e venceram.

Ferrenho defensor da resistência não violenta, pela qual já foi preso, Khatib promove a campanha Faz3a, que convida civis estrangeiros à Cisjordânia para defender os palestinos dos colonos. Por este motivo, visitou Barcelona, onde admitiu a dificuldade de manter a sua missão em um momento de “escalada máxima da violência”.

A entrevista é de Gina Tosas, publicada por La Vanguardia, 12-11-2024. A tradução é do Cepat.

Eis a entrevista.

Como a presença de estrangeiros na Cisjordânia pode ajudar?

Evita que os colonos e o exército ataquem os palestinos, queimem os seus bens e os expulsem, chamando a atenção para a região. Isto incentiva os moradores a permanecerem. A pressão internacional gera um grande impacto sobre o local.

Algum exemplo?

Em três pequenas comunidades no Vale do Jordão, no sul da Cisjordânia, os colonos locais são aqueles que implementam a política de colonização do Governo israelense, grupos extremistas, como os chamados Price Tag e Hilltop Youth. Atacam as famílias palestinas todos os dias com ameaças, golpes e roubando o seu rebanho. Algumas foram embora.

Enviamos seis pessoas estrangeiras. Filmaram com os seus celulares, denunciaram e divulgaram nos meios de comunicação. Também chamaram a polícia para forçá-la a proteger os palestinos. Isto incentivou as famílias a retornar e outras comunidades pediram a proteção civil internacional.

Quais são os perigos que os estrangeiros enfrentam?

Alguns ficam feridos; outros, como (a cidadã turco-estadunidense) Aysenur Ezgi Eygi, são inclusive assassinados. Ela foi morta por um tiro do exército israelense, enquanto tentava atenuar a violência na Cisjordânia e pagou um preço muito alto por isso. Lamentamos muito.

Considera que o exército israelense quis enviar uma mensagem?

Sim, buscam assustar as pessoas para que não participem dessas campanhas. Acabaram de matar uma mulher civil que não fez nada. O exército não faz distinção entre um palestino e um internacional, ou mesmo um israelense que apoia os palestinos.

Pela Faz3a, dizem que a política de Israel provocou a “limpeza étnica” de 28 comunidades palestinas, desde o dia 7 de outubro...

Sim, principalmente no Vale do Jordão e no leste de Ramallah.

Em que consiste esta política?

O Governo inclui em seu programa ampliar a colonização da Cisjordânia. Não quer ver nenhum palestino lá. A polícia é comandada por Itamar Ben-Gvir, um dos políticos mais extremistas. Outro é Bezalel Smotrich, que é o responsável na Cisjordânia em implementar esta estratégia.

Quando acontece um incidente entre colonos e palestinos, o exército aparece. Se nos defendemos, os soldados podem nos prender, mas não os civis israelenses. Essa é uma tarefa da polícia, que não comparece.

É difícil defender opções pacíficas com tanta violência ao seu redor?

Sim, até nós, palestinos, perdemos a confiança em nós.

Você se sente sozinho?

Sim. E se não houver presença internacional, as pessoas começarão a pensar em outras alternativas e se verão forçadas a participar da resistência militar.

O que dizem os partidários da violência?

Quando iniciamos a resistência não violenta em Bil’in, vínhamos da Segunda Intifada, havia muita militarização e atentados suicidas. Detivemos os assentamentos e recuperamos a terra. Muitos membros do Hamas e da Jihad Islâmica se uniram como indivíduos.

Depois, vieram todas as políticas israelenses e as guerras, até o 7 de outubro. Agora, estamos na escalada máxima da violência. Falar em não violência hoje em dia é uma loucura.

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