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O sínodo silenciado. Artigo de Franco Ferrari

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12 Novembro 2024

"Um percurso que angariou 'as esperanças e preocupações do Povo de Deus espalhado por toda a Terra'. Esperanças e preocupações validadas pelos bispos, conforme solicitado, nos três níveis: diocese, conferência episcopal e assembleia continental", escreve Franco Ferrari, presidente da Associação Viandanti, em artigo publicado por Viandanti, 07-11-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Sem dúvida, o sínodo que acaba de terminar e dedicado à sinodalidade (“Por uma Igreja sinodal: comunhão, participação, missão”) não foi fácil. Embora tenha durado três anos, de 2021 a 2024, mostrou-se difícil de ser metabolizado, pois o processo implementado (consulta, assembleias continentais, primeira e segunda sessões) trouxe à tona - e confirmou em vários níveis - as questões a serem enfrentadas. Já no final da primeira fase, foi preciso constatar que um bom número de bispos e uma grande porção de presbíteros não haviam respondido com convicção e participação a esse caminho sinodal.

O jejum de informações

Mesmo assim, os trabalhos sinodais também tiveram que lidar com o problema das informações. Essa é uma questão que surgiu desde o primeiro sínodo convocado por Francisco. Até então, além das coletivas de imprensa diárias (briefings), a imprensa recebia resumos dos discursos que os bispos faziam no auditório durante os trabalhos, mas a partir do sínodo sobre a família em 2014, houve apenas briefings e resumos dos círculos menores sobre o conteúdo do debate que ocorria sobre as várias partes do Instrumentum laboris. Depois, com a mudança na metodologia (subdivisão da assembleia em 36 mesas, uso da conversação espiritual e pouco espaço para as plenárias), inaugurada com esse sínodo, os pontos de referência para a informação continuaram sendo os discursos introdutórios, os briefings e o documento final, sem que fossem fornecidos nem mesmo os resumos do debate que as várias mesas deveriam produzir e entregar à Secretaria do Sínodo.

Por trás dessa orientação de “política de informação”, escolhida por Francisco desde o início, está a ideia, explicitada no discurso de abertura da primeira sessão (outubro de 2023) deste sínodo, de que os trabalhos sinodais podem ser influenciados pela “pressão midiática”: “Quando houve o Sínodo sobre a família”, disse o papa, “havia a opinião pública, formada pela nossa mundanidade, que era para dar a comunhão aos divorciados: e assim entramos no Sínodo. Quando houve o Sínodo para a Amazônia, havia a opinião pública, a pressão, que era para criar os viri probati: nós entramos com essa pressão. Agora há algumas hipóteses sobre este Sínodo: 'o que irão fazer?', 'talvez o sacerdócio para as mulheres'”.

Para proteger o delicado trabalho do Espirito Santo entre os padres e as madres sinodais, “é preciso”, disse o papa, “um ascetismo, um certo jejum da palavra pública”, e foi pedido aos jornalistas que fizessem as pessoas entenderem “que a prioridade é a escuta”. E, tarefa ainda mais difícil: “fornecer precisamente uma comunicação que seja o reflexo dessa vida no Espirito Santo” da assembleia sinodal. Em outras palavras, contar mais sobre o clima em que os trabalhos eram realizados.

Os briefings não informaram

A missão de levar à imprensa o ascetismo proposto pelo papa, através de um jejum quaresmal da “palavra pública”, foi confiada ao Dicastério para a Comunicação. Em ambas as sessões (2023 e 2024), o fio condutor das coletivas de imprensa diárias foi fazer com que os três ou quatro padres/madres sinodais (bispos, cardeais, delegados fraternos, especialistas e leigos), que se revezavam na sala de imprensa todos os dias, contassem sua experiência na sala ou sobre o percurso sinodal em suas próprias realidades. Uma evidente mudança de foco.

A busca por um aprofundamento das questões tratadas nos trabalhos, do qual era fornecida uma visão geral estatística na abertura, o número de presentes e uma simples lista das principais questões surgidas sem que se soubesse quem as havia postas, sempre se deparou com um firme muro.

Por outro lado, o artigo 24 do Regulamento da assembleia, dedicado à comunicação, estipulava que “cada um dos Participantes é chamado à confidencialidade e à reserva com relação às suas próprias intervenções e às intervenções dos outros Participantes. Esse dever permanece em vigor mesmo após o término da Assembleia Sinodal”, a fim de “garantir a liberdade de expressão” e “a serenidade do discernimento comum”.

A consequência dessa escolha foi que um sínodo importante, convocado para buscar um novo modelo de Igreja (a Igreja sinodal), passou quase despercebido pela grande imprensa, que teve de se concentrar apenas em algumas questões mais chamativas, em particular o diaconato feminino, enquanto as implicações eram e são mais abrangentes.

A origem da pressão da mídia

Sem dúvida, os sínodos (Família, Jovens, Amazônia e Sinodalidade) convocados pelo Papa Francisco tocaram em pontos sensíveis da vida eclesial e sempre foram caracterizados por um contorno de preocupações e polêmicas que, embora na diversidade de sua qualidade, tiveram seu centro de gravidade na oposição a qualquer atualização da pastoral ou reinterpretação da Doutrina e da Tradição. Uma operação que a rápida mudança das sociedades tornou cada vez mais urgente.

O que é definido como “pressão midiática” já havia se manifestado às vésperas e durante os trabalhos, ambos movimentados, do Sínodo sobre a família: a publicação de livros, assinados por cardeais, de críticas preventivas aos temas do Sínodo; o clamoroso coming out do Monsenhor Charamsa; a carta de treze cardeais com objeções sobre os trabalhos do Sínodo e as dubia de outras quatro eminências sobre a posterior Exortação Apostólica Amoris laetitia. Continuou, depois, de várias formas nos sínodos subsequentes, em particular para este último, houve novamente uma carta de cinco cardeais levantando cinco dúvidas sobre o caminho sinodal, mas ainda mais extraordinária foi a conferência internacional significativamente intitulada “A Babel Sinodal” realizada no Teatro Ghione, a poucos passos de São Pedro, no dia anterior à abertura da sessão de 2023, com o cardeal estadunidense Burke como orador principal. A “pressão da mídia”, portanto, parece ter sua origem, principalmente, dentro da realidade eclesial e, em particular, é uma pressão púrpura. Sobre isso, o próprio papa observou no final do Sínodo que “as opiniões diferentes foram expressas livremente e, infelizmente, às vezes com métodos não totalmente benevolentes” (24.10.2015).

A “pressão” do povo de Deus

Mas este Sínodo teve que se confrontar com a legítima “pressão”, se assim se pode dizer, do povo de Deus, que tomou forma a partir da consulta inicial, passando pelas sete Assembleias continentais, pelo Instrumentum laboris e pelos trabalhos da primeira sessão. Um percurso caracterizado, apesar da passagem por vários níveis, pela transparência, pelo respeito das opiniões de minoria e pela circularidade da comunicação centro-periferia.

Um percurso que angariou “as esperanças e preocupações do Povo de Deus espalhado por toda a Terra”. Esperanças e preocupações validadas pelos bispos, conforme solicitado, nos três níveis: diocese, conferência episcopal e assembleia continental.

Assim, aprendemos, não pela imprensa, mas pela louvável documentação oficial que pontuou o caminho de três anos, que as preocupações do Povo de Deus são múltiplas: da exigência de órgãos participativos que possam ser dotados de poderes decisórios à reforma do Direito Canônico; do maior reconhecimento do papel da mulher até chegar ao diaconato; de uma renovação das liturgias na linguagem e com maior inculturação; do repensamento da formação dos presbíteros à possível superação do celibato eclesiástico até um estilo diferente de exercício da autoridade/poder dos bispos e muito mais. Uma massa de problemas que a síntese da Conferência Episcopal Italiana tinha definido como “questões antigas que sobrecarregam o passo” das comunidades. Todas questões que estão esperando, há tempo, por respostas.

No entanto, a comunicação, fortemente recomendada para as fases preparatórias, foi interrompida abruptamente na porta das assembleias das duas sessões. O debate sinodal foi basicamente silenciado.

Não silenciar e não ignorar

Em um momento dramático para a vida da Igreja por causa do escândalo dos abusos nos menores, o papa escreveu uma Carta ao Povo de Deus, que também era um pedido de ajuda, na qual encontramos esta passagem impiedosa, mas significativa para além do motivo a que se refere: “É impossível imaginar uma conversão da ação eclesial sem a participação ativa de todos os componentes do Povo de Deus. E mais: toda vez que tentamos suplantar, silenciar, ignorar, reduzir a pequenas elites o Povo de Deus, construímos comunidades, programas, opções teológicas, espiritualidade e estruturas sem raízes, sem memória, sem rosto, sem corpo, enfim, sem vida” (28 de agosto de 2018).

Ora, não podemos deixar de observar que, para que o Povo de Deus possa desempenhar uma “participação ativa”, e acrescentaríamos uma participação adulta e consciente, ele deve ser colocado em posição de conhecer e entender, não apenas as questões pequenas e às vezes insignificantes da vida paroquial, mas também as questões que agitam a Igreja universal. Essas também são suas questões. E, como escreve o papa, não pode ser suplantado, silenciado, ignorado ou representado por pequenas elites.

Conhecer para participar ativamente

A consulta realizada para chegar a este Sínodo trouxe à tona uma consciência dos problemas que surpreendeu os pastores. Solicitados a enfrentá-los, por enquanto responderam que é necessário tempo, que é preciso aprofundar, que os tempos da Igreja são mais lentos do que os da sociedade. E “perceberam” que há diferenças de visão entre eles, em alguns casos irreconciliáveis. Já no Sínodo sobre a família, o Papa tinha concluído: “vimos que o que parece normal para um bispo de um continente pode resultar estranho, quase um escândalo, para o bispo de outro continente”. O desafio é exatamente este: buscar a unidade na diversidade.

Como o porto da sinodalidade ainda parece estar longe e não ser fácil de alcançar, se não se quiser dar corda aos profetas da desgraça, seria bom se todos, realmente todos (do cardeal à senhorinha que reza o terço no fundo da Igreja), pudéssemos conhecer quais são as teses que estão sendo debatidas, quais as dificuldades/divisões que precisam ser superadas, qual é a posição que uma Igreja (a própria) assumiu no Sínodo.

Somente assim o Povo de Deus, não considerado como uma criança que não deve ser escandalizada, pode amadurecer e responder aos repetidos apelos do Bispo de Roma para uma participação ativa.

Não foi assim com os trabalhos deste Sínodo.

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