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Os jovens sem as palavras. Artigo de Roberto Esposito

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22 Outubro 2024

"É claro que a vantagem da comunicação digital é enorme. Mas é paga por uma série de desvantagens igualmente relevantes. A primeira delas é, paradoxalmente, o isolamento. Comunicar-se com todos pode significar não se comunicar com ninguém em particular. É a diferença entre se comunicar e 'fazer comunidade'. O que desaparece, em uma sociedade cada vez mais conectada e cada vez mais comunicativa, é a possibilidade de se sentir em comunidade, em todos os significados que esse termo teve para as gerações anteriores", escreve Roberto Esposito, filósofo italiano, professor da Escola Normal Superior de Pisa e ex-vice-diretor do Instituto Italiano de Ciências Humanas, em artigo publicado por La Repubblica, 18-10-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Questionar-se sobre a profunda matriz do desconforto juvenil, como Massimo Recalcati nos convidou a fazer no último domingo no La Repubblica, significa estender o nosso olhar para além dos episódios dolorosos que ocorreram nos últimos dias. O que está em questão é o modo de vida dos jovens. Sua presença no mundo, em uma época em que, talvez pela primeira vez, se sobrepuseram três grandes crises (ambiental, pandêmica e bélica), com efeitos que afetam particularmente os jovens. Talvez mais do que os adultos. Porque neles pode se formar a impressão de que a crise é uma dimensão permanente, da qual é impossível sair. Daí um crescente estado de ansiedade que afeta a própria noção de futuro.

A dúvida de que até mesmo possa existir um futuro. Se nos lembrarmos da explosão de otimismo que permeou a geração da queda do Muro, os jovens de hoje parecem ter entrado em uma tonalidade emocional radicalmente diferente, que toca suas próprias coordenadas espaço-temporais.

Em primeiro lugar, a entrar em dificuldade é a relação com o tempo. É como se eles tivessem sido excluídos dela. Fora da continuidade que une as gerações, eles se movem em uma faixa de terra cada vez mais estreita, externa tanto ao passado quanto ao futuro. Habitam um presente sem raízes e perspectivas, esmagado sobre si mesmo. Quando o desaparecimento do futuro é acompanhado por uma profunda ruptura com o passado, é a própria dimensão histórica que acaba desaparecendo. Os jovens parecem desprovidos de história, entregues a um agora que se estreita cada vez mais, incapazes de virar para trás tanto quanto se projetar para frente.

Além desse estreitamento em relação ao tempo, há outro relativo ao espaço. É verdade que, no mundo globalizado, a possibilidade de movimento parece ter se expandido enormemente. Mas isso diz respeito, mais do que ao espaço real, ao espaço virtual. O próprio termo “navegação” adquiriu um significado ligado, não ao mar, mas ao mundo digital. Nele, a dimensão do espaço está presente e ausente ao mesmo tempo. Quem navega na internet está fora de um espaço determinado, em um ambiente que não remete a lugares definidos, mas a não lugares dos quais parece impossível sair, porque, assim como não há um “dentro”, também não há um “fora”.

Massimo Ammanniti, ontem, nestas colunas, nos lembra como isso pode levar, não a uma ampliação, mas a um encolhimento da experiência vital.

É claro que a vantagem da comunicação digital é enorme. Mas é paga por uma série de desvantagens igualmente relevantes. A primeira delas é, paradoxalmente, o isolamento. Comunicar-se com todos pode significar não se comunicar com ninguém em particular. É a diferença entre se comunicar e “fazer comunidade”. O que desaparece, em uma sociedade cada vez mais conectada e cada vez mais comunicativa, é a possibilidade de se sentir em comunidade, em todos os significados que esse termo teve para as gerações anteriores.

A terceira subtração, além do tempo e do espaço, que afeta os jovens diz respeito à fala. A possibilidade de falar sobre suas esperanças e angústias. Dizer que eles têm dificuldade de se relacionar com o desejo significa que lhes faltam palavras para falar disso até consigo mesmos. Não estou me referindo apenas à falta de educação escolar de que, não por sua própria culpa, os mais jovens sofrem. Mas à incapacidade progressiva de acessar à dimensão simbólica. Entre um real muito pesado e um imaginário muitas vezes ilusório, os jovens correm o risco de perder o recurso do símbolo. Ou seja, a capacidade de se distanciar dos impulsos imediatos para elaborar um projeto de vida. A importância decisiva do papel das instituições, começando pela escola, sobre a qual insistem nas reflexões aqui publicadas também Viola Ardone e Eraldo Affinati, deveria ser evidente para todos.

Leia mais

  • A fragilidade da adolescência. Artigo de Massimo Ammaniti
  • As consequências da dor. A geração pós-Covid. Artigo de Paola Bignardi
  • Jovens, vocês estão vivos, não loucos. Artigo de Massimo Recalcati
  • Quando a solidão é uma doença
  • Comissão episcopal para a juventude lança projeto “cuidar da vida” de prevenção ao suicídio entre jovens
  • Depressão e ansiedade no declínio da pandemia
  • Hikikomori, está crescendo: milhares de jovens em autorreclusão em casa
  • O suicídio bate na porta das escolas
  • Por que os jovens se matam? Artigo de Giuseppe Savagnone
  • Por que o RS é o Estado com a maior taxa de suicídios?
  • Para entender a grande onda de depressão e suicídio
  • Novo estudo busca saber por que os jovens adultos deixam a Igreja
  • Saúde mental na infância: questão de saúde pública torna famílias empobrecidas mais vulneráveis. Entrevista especial com Joviana Avanci
  • Os motivos por trás da grande onda de depressão adolescente
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  • Unicef pede mais atenção de governos para a saúde mental de crianças e adolescentes

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