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A fragilidade da adolescência. Artigo de Massimo Ammaniti

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22 Outubro 2024

"Se os percursos da adolescência são tão diferentes entre os garotos e as garotas, entre aqueles que vêm de famílias com mais recursos culturais e econômicos e aqueles que pertencem a ambientes carentes, entre adolescentes de cidadania italiana ou imigrantes, todos compartilham o sofrimento de crescer em um mundo que parece extremamente nebuloso e incompreensível. Não se deve esquecer que todos eles passaram pela pandemia que deixou marcas pesadas", escreve Massimo Ammaniti, professor de Developmental Psychopathology, no Departamento de Psicologia e Dinâmica Clínica da Universidade La Sapienza, Roma, em artigo publicado por La Repubblica, 17-10-2024. A tradução é de Luisa Rabolini. 

Eis o artigo.

No decorrer do debate que está ocorrendo nestes dias sobre o mundo dos adolescentes, aberto pela intervenção de Massimo Recalcati e aprofundado nas contribuições subsequentes, percebemos um novo sinal inquietante, o dramático suicídio do garoto de 15 anos em Senigallia, que tirou a própria vida com a arma do pai para dizer basta ao bullying de seus colegas.

Igualmente perturbadores foram os recentes episódios de violência entre colegas que deixaram todos atônitos e incrédulos, como se a própria vida não devesse ser salvaguardada e pudesse ser esmagada sem nenhum remorso.

O destaque dado pela imprensa e pela mídia não deve nos levar a pensar que esses episódios representam todos os adolescentes; na realidade, na pradaria ilimitada em que os jovens circulam, descobrimos modos de vida muito diferentes, bem como identidades muito distantes.

Quando os jovens e as jovens entram no cenário que precisam percorrer para alcançar uma identidade própria mais estável, carregam consigo, muitas vezes sem se dar conta, suas próprias histórias que foram escritas não só por eles, mas também pelos pais, pela escola e pelas experiências que tiveram. É também uma história que poderíamos chamar de biológica, inscrita no patrimônio genético transmitido pelos pais, amplamente modificada pelo ambiente da gravidez e pelas trocas e relações que pouco a pouco marcaram os primeiros anos de vida até chegarem à puberdade.

Nem todos chegam aqui no mesmo ritmo, muitos felizmente chegam depois de terem sido cuidados e reconhecidos por seus pais, enquanto para outros o destino é diferente, vítimas do desinteresse, da negligência e, às vezes, do descaso. No último caso, desprovidos de uma bússola, eles se encontram em uma pradaria sem pontos de referência, em uma escola que não tem condições de entender as suas vulnerabilidades e a sua desorientação, de modo que muitas vezes acabam se organizando em bandos violentos que agridem os colegas mais fracos.

Essa não é a primeira vez que isso ocorre na história humana: nos Estados Unidos, durante a imigração dos irlandeses, havia gangues de jovens violentos perambulando pelas ruas, como foi contado no filme de Martin Scorsese “Gangues de Nova York”. Usei o termo pradaria para descrever o espaço social dos jovens que se ampliou cada vez mais nos últimos anos, mais livres para explorar, mover-se e viajar, iniciar experiências sentimentais e sexuais, construir seus corpos e até mesmo identidades de gênero de acordo com seus desejos, capazes de navegar e conversar livremente com seus smartphones, sentindo-se parte do grupo de seus pares, um centro de gravidade muito mais atraente do que a família. Apesar de todas essas oportunidades, eles muitas vezes sofrem de um “mal-estar existencial”, documentado pelos estados de ansiedade, episódios de depressão, distúrbios alimentares e até tentativas de suicídio.

A mãe de um adolescente comentou que talvez eles tenham demasiados caminhos à sua frente que não sabem que direção seguir. A escolha é difícil porque a dúvida e o medo de ter errado estão sempre presentes em uma situação bem diferente daquela do passado, quando os adolescentes eram obrigados a seguir as orientações dos pais ou a se opor a eles.

Hoje, é o grupo que condiciona as escolhas e os comportamentos, pois os jovens precisam ser reconhecidos e aceitos por seus pares, inclusive por meio de trocas digitais, que estão ocupando cada vez mais espaço em detrimento das relações de carne e osso. As conexões digitais não têm o mesmo valor das relações, pois estas últimas implicam em encontros corporais e envolvimentos emocionais. Talvez tudo isso esteja condicionando a vida e o futuro dos adolescentes, que correm o risco de se tornarem cada vez mais dependentes do mundo digital, perdendo muitas das possibilidades que a vida real oferece.

Se os percursos da adolescência são tão diferentes entre os garotos e as garotas, entre aqueles que vêm de famílias com mais recursos culturais e econômicos e aqueles que pertencem a ambientes carentes, entre adolescentes de cidadania italiana ou imigrantes, todos compartilham o sofrimento de crescer em um mundo que parece extremamente nebuloso e incompreensível. Não se deve esquecer que todos eles passaram pela pandemia que deixou marcas pesadas, como destacou uma pesquisa publicada este ano na prestigiosa revista científica PNAS, que evidenciou um afinamento do córtex cerebral pós-covid mais pronunciado nas garotas do que nos garotos, uma alteração que afeta os transtornos traumáticos.

Não há dúvida de que a adolescência é uma “doença” normal, como escreveu o grande psicanalista e pediatra britânico Donald Winnicott. Cabe a nós, adultos, ajudar os garotos e as garotas a superar essa difícil fase do crescimento, mas será que estamos preparados?

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