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Livro 'Dicionário dos símbolos'. Artigo de Eliseu Wisniewski

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25 Setembro 2024

"Os organizadores observam que por séculos os símbolos foram vividos como portadores de um significado capaz de ultrapassar os limites humanos e se projetar em uma presença que se colocava como outra", escreve Eliseu Wisniewski, presbítero da Congregação da Missão (padres vicentinos), Província do Sul, mestre em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).

Eis o artigo.

Desde a pré-história, o ser humano tem sido um criador de símbolos, os quais constituem uma ponte para suas origens, o cosmo e o destino. A experiência simbólica toca profundamente o ser humano e permite-lhe abrir-se, contrair uma aliança, descobrir o mistério e a contemplação.

Com certeza, os símbolos falam. Mas, afinal, o que dizem os símbolos? Uma resposta para esta abrangente pergunta é dada no Dicionário dos símbolos (Vozes, 2024, 456 páginas), organizado por Mircea Eliade e Ioan Petru Couliano.

Mircea Eliade (1907-1986) foi historiador das religiões, filósofo e romancista romeno. É amplamente conhecido por suas contribuições à história das religiões e ao estudo do simbolismo religioso. Entre as suas principais obras estão O mito do eterno retorno, Tratado de história das religiões e O sagrado e o profano. Seus estudos e publicações influenciaram profundamente o campo da história das religiões, fazendo com que seu nome se tornasse relevante no estudo das ciências da religião e seu legado continuasse a ser uma referência essencial para estudiosos e leitores interessados na compreensão do fenômeno religioso.

Por sua vez, Ioan Petru Couliano (1950-1991) foi destacado historiador das religiões. É conhecido por seu trabalho inovador no campo da história das religiões, com foco em gnose, magia renascentista e misticismo. Em 1986, ele ingressou na Universidade de Chicago, onde colaborou estreitamente com Mircea Eliade, a profundando suas pesquisas sobre a interseção entre religião, cultura e sociedade. Entre as suas principais obras estão Eros e magia no Renascimento, Fora deste mundo: viagens a outros mundos de Gilgamesh a Albert Einsten e a Árvore da gnose: mitologia gnóstica do cristianismo primitivo no niilismo moderno. Couliano também contribuiu para diversas publicações acadêmicas e foi um defensor da liberdade acadêmica e dos direitos humanos.

Livro: "Dicionário dos Símbolos", de Ioan Petru Couliano e Mircea Eliade (Vozes, 2024).

Os 98 verbetes deste dicionário foram retirados do vasto acervo de 17 volumes da Enciclopédia das Religiões, conduzida por Mircea Eliade em colaboração com Ioan P. Couliano, e elaboradas pelos maiores especialistas internacionais. Estes são os verbetes e autores/as:

1) água - elaborado por Jean Rudhardt (p. 21-32);

2) águias e falcões – elaborado por S.J.M. Gray (p. 32-33);

3) alimentação – elaborado por James E. Latham (p. 33-43);

4) âncora – elaborado por Eliane Magalis (p. 44-45);

5) animais - elaborado por Stanley Walens (p. 45-47);

6) árvore – elaborado por Pamela R. Frese e S. J. M. Gray (p. 48-54);

7) astrologia – elaborado por Ioan Petru Couliano (p. 54-60);

8) axis mundi (centro ou eixo do universo) – elaborado por Lauwrence E. Sullivan (p. 60-61);

9) barulho e percussões – elaborado por Gerad Béhague (p. 62-67);

10) bebidas – elaborado por Bruce Lincoln (p. 67-73);

11) bênção – elaborado por Julien Ries (p. 73-82);

12) cabelos – elaborado por Christopher R. Hallpike (p. 83-88);

13) cão – elaborado por Manfred Lurker (p. 89-91);

14) casa – elaborado por Kathryn Allen Rabuzzi (p. 92-94);

15) cavalo – elaborado por Wendy Doniger O´Flaherty (p. 94-101);

16) caverna – elaborado por Doris Heyden (p. 102-109);

17) centro do mundo – elaborado por Mircea Eliade e Lauwrence E. Sullivan (p. 109-116);

18)  céu (hierofanias celestes) – elaborado por Ioan Petru Couliano (p. 117-120);

19) céu (mitos e símbolos) – elaborado por Peter C. Chemery (p. 120-127);

20) chave – elaborado por Elaine Magalis (p. 127-128);

21) chifres- elaborado por Allison Goudert (p. 128-130);

22) chuva – elaborado por Ann Dunnigan (p. 130-133);

23) cinzas – elaborado por Richard W. Thurn (p. 133-134);

24) círculo – elaborado por Ann Dunnigan (p. 134-141);

25) coração – elaborado por Michel Meslin (p. 141-146);

26) cores – elaborado por Mario Bussagli (p. 147-150);

27) coroa – elaborado por Elaine Magalis (p. 151);

28) corpo humano – elaborado por Bruce Lincoln (p. 152-159);

29) criança – elaborado por Wallace B. Clift (p. 160-164);

30) cruz – elaborado por Julien Ries (p. 164-179);

31) cuspe  - elaborado por Annmari Ronnberg (p. 179-180);

32) dádiva – elaborado por Charles S. J. White (p. 181-183);

33) dança – elaborado por LeeEllen Friedland (p. 184-197);

34) deserto – elaborado por Xavier de Planhol (p. 197-198);

35) diamante – elaborado por Elaine Magalis (p. 199-200);

36) direita e esquerda – elaborado por Richard C. Martin (p. 200-204);

37) dragão – elaborado por Cristiano Grottanelli (p. 204-211);

38) duplicidade – elaborado por Marija Gimbutas (p. 211-212);

39) elefante – elaborado por Manabu Waida (p. 213-214);

40) elixir – elaborado  por Allison Coudert (p. 214-217);

41) enigmas e paradoxos – elaborado por Michiko Yusa (p. 217-226);

42) espada – elaborado por Richard W. Thurn (p. 226-228);

43) espelho - elaborado por B. A. Litvinskii (p. 228-232);

44) estrelas – elaborado por Serenity Young (p. 232-239);

45) fada – elaborado por Venentia Newall (p. 240-245);

46) fermento – elaborado por James E. Lathan (p. 245- 247);

47) flor – elaborado por Pamela R. Frese (p. 247-252);

48) fogo – elaborado por Carl-Martin Edsman (p. 252-262);

49) fonte  - elaborado por Richard W. Thurn (p. 262-263);

50) galo – elaborado por Manabu Waida (p. 264-265);

51) gato –elaborado por Annemarie Schimmel (p. 265-266);

52) incenso – elaborado por Habiebeh Rahim (p. 267-269);

53) insetos – elaborado por Manabu Waida (p. 269-271);

54) jade – elaborado por David Carpenter (p. 272-273);

55) jaguar ou onça-pintada – elaborado por Manabu Waida (p. 273-274);

56) jardim – elaborado por John Prest – (p. 274-277);

57) jogo e competição – elaborado por John J. MacAloon (p. 277-285);

58) joias –elaborado por Diana Lee James (p. 286-288);

59) labirinto – elaborado por Lima de Freitas (p. 289-293);

60) lágrimas – elaborado por Beverly Moon (p. 293-295);

61) leão – elaborado por Kathryn Hutton (p. 296-297);

62) lobo – elaborado por Ann Dunnigan (p. 297-300);

63) lua – elaborado por Jean Rhys Bram (p. 301-310);

64) luz e trevas – elaborado por R. J. Zwi Weblowsky (p. 310-314);

65) macaco – elaborado por Ann Dunnigan (p. 315-316);

66) mão – elaborado por Frederick Mathewson Denny (p. 317-320);

67) mochos e corujas – elaborado por Ann Dunnigan (p. 320-322);

68) montanha – elaborado por Diana L. Eck (p. 322-325);

69) números – elaborado por Annemarie Schimmel (p. 326-334);

70) ossos – elaborado por Joseph Henninger (p. 335-337);

71) ouriços e porcos-espinhos – elaborado por Manabu Waida (p. 337-338);

72) ouro e prata – elaborado por David Carpenter (p. 338-340);

73) ovelhas e cabras – elaborado por B. A. Litvinskii (p. 340-342);

74) ovo – elaborado por Venezia Newall (p. 343-344);

75) pássaros – elaborado por Manabu Waida (p. 345-348);

76) pés- elaborado por Elaine Magalis (p. 348-349);

77) pedras – elaborado por Carl-Martin Edsman (p. 349-355);

78) peixe – elaborado por Ann Dunnigan (p. 355-358);

79) peregrinação – elaborado por Edith Turner (p. 358-362);

80) pérola – elaborado por Beverly Moon (p. 362-364);

81) ponte – elaborado por Carl-Martin Edsman (p. 364-366);

82) portal – elaborado por Ronald L. Grimes (p. 366-369);

83) rãs e sapos – elaborado por Manabu Waida (p. 370);

84) redes e véus – elaborado por J. Bruce Long (p. 371);

85) sal – elaborado por James E. Lathan (p. 372-373);

86) serpente – elaborado por Manfred Lurker (p. 373-379);

87) sinais e alterações corporais – elaborado por Victor Turner (p. 380-387);

88) sol- elaborado por Jean Rhys Bram (p. 387-402);

89) sono (dormir) – elaborado por Jônatas Z. Smith (p. 402-405);

90) tabu – elaborado por Roy Wagner (p. 406-410);

91) tartarugas e cágados – elaborado por Manabu Waida (p. 411);

92) terra – elaborado por Mircea Eliade e Lawrence E. Sullivan (p. 412-416);

93) tecidos – elaborado por John E. Vollmer (p. 417-424);

94) torre – elaborado por Tamara M. Green (p. 425-426);

95) totem – elaborado por Roy Wagner (p. 426-431);

96) vegetação – elaborado por Peter C. Chemery (p. 432-440);

97) voo – elaborado por William K. Mahony (p. 440-442);

98) voto e juramento – elaborado por Elmar Klinger (p. 442-449).

Como se pode ver notar o Dicionário contém exclusivamente verbetes temáticos e técnicos escritos numa linguagem clara e acessível a todos os públicos. Cada verbete atento aos detalhes acadêmicos carrega não somente as perspectivas particulares de cada autor/a, bem como seus estilos próprios de estruturar as ideias e redigi-las textualmente. Ao final de cada verbete, é sugerida uma bibliografia específica do termo.

Os organizadores observam que por séculos, os símbolos foram vividos como portadores de um significado capaz de ultrapassar os limites humanos e se projetar em uma presença que se colocava como outra. Ainda segundo Eliade e Couliano  descobre-se assim que até mesmo os objetos mais usuais – uma chave, um tecido, um espelho, uma joia – ou os gestos mais comuns como comer, dormir, oferecer um presente, brincar, não são aspectos triviais de nossa vida: na história da humanidade, foram carregados de um sentido que podemos ter esquecido, mas que atesta como a busca por significado está impressa nas profundezas do desejo humano.

As grandes articulações dessa busca são traçadas no ensaio do historiador das religiões Jacques Vidal, que introduz a obra (p. 9-19) e, lembra entre outras coisas que o símbolo é um elemento especificamente humano que convida à abertura, à aliança, à descoberta do mistério e à sua contemplação.

Naturalmente este dicionário não se destina à leitura contínua, mas sim à consulta de gosto ou necessidade. Leitores de todos os tipos encontrarão aqui uma riqueza de informações sobre símbolos e sua interação com outros aspectos da cultura humana. Dicionário dos símbolos é obra substancial para descobrir e mergulhar no fascinante mundo dos símbolos.

Referências

ELIADE, Mircea; COULIANO, Ioan Petru (Orgs.). Dicionário dos símbolos. Petrópolis: Vozes, 2024, 456 p. ISBN 9788532667144.

Leia mais

  • Os valores dos símbolos. Artigo de Roberto Esposito
  • Iconografia sagrada, entre jumentos, árvores e formas geométricas. Artigo de Gianfranco Ravasi
  • Pequeno dicionário de “Agape” a “Zwingli”. Artigo de Gianfranco Ravasi
  • A jangada. Artigo de Gianfranco Ravasi
  • De olhos fechados. Artigo de Gianfranco Ravasi
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