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Todas as razões para negociar. Parar o Relógio do Apocalipse. Artigo de Leonardo Becchetti

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24 Agosto 2024

"A história recente nos ensina que o Ocidente sempre fracassou quando tentou exportar a democracia com as armas, enquanto obteve seu maior sucesso (a queda do Muro de Berlim e a transição dos países do Leste Europeu para a democracia) em tempos de paz e dissuasão", escreve Leonardo Becchetti, professor de economia política da Universidade de Tor Vergata, em Roma, colunista de Avvenire e um dos fundadores da Next – Nova economia para todos, em artigo publicado por Avvenire, 22-08-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

O Relógio do Apocalipse, o famoso indicador simbólico que mede o risco de extinção de nossa vida no planeta, estava a 17 minutos do fim do mundo na época da Guerra Fria. Há alguns meses, atingiu a distância mínima recorde de 90 segundos por causa de guerras e clima. É exatamente neste momento difícil que os esforços devem ser redobrados para apoiar (também racionalmente) todas as razões da paz e da nossa sobrevivência, sem se deixar abater pelos inúmeros fracassos diplomáticos.

As duas guerras, na Ucrânia e na Palestina, nascem de uma agressão culpada que levou à reação das democracias ocidentais. Que agora se encontram atoladas, depois de conflitos longos e terrivelmente sangrentos, em um ponto em que parece não poder se mexer nem para frente nem para trás. Aproveitando este momento de cansaço, devemos apoiar todas as razões para a negociação, pegando o “último trem para Gaza” ao qual o Cardeal Pizzaballa se referiu na abertura do Encontro de Rimini, na véspera da nova rodada de negociações no Cairo: “Sem um cessar-fogo há o perigo da degeneração, contra o ódio só resta a oração”.

Olhando mais especificamente para a Palestina, as razões são evidentes. Um conflito sequencial em que ambos os lados adotam a estratégia da retaliação tem, por sua própria natureza, uma duração infinita.

Alguém deve corajosamente tirar o pé do acelerador, adotando a abordagem oposta da redução da escalada. A reação do governo israelense ao pogrom de 7 de outubro foi, em muitos aspectos, desproporcional e ineficaz. Os resultados foram o aumento da aversão mundial a Israel e o apoio à causa palestina. A resposta combinou dois elementos aparentemente contraditórios: a intervenção “cirúrgica” para eliminar os líderes do Hamas (bombardeando países estrangeiros) com uma ação arrasadora que causou dezenas de milhares de vítimas civis. As eliminações direcionadas também provaram ser tudo menos uma estratégia prudente. Na verdade, minam o direito internacional ao dar a ideia de que somente pela força os problemas podem ser resolvidos.

A liderança e a militância do Hamas não foram de forma alguma reduzidas ao mínimo, porque a dureza da reação deu origem de uma nova leva de ódio e de militância e corre o risco de gerar uma nova classe dominante e criar as condições para um ódio que durará muitos anos.

Ao examinar as razões “belicistas”, se descobrem muitos erros básicos. O primeiro, comum a ambos os teatros de conflito, é a presunção de superioridade das democracias ocidentais que pensaram que poderiam “derrotar” o inimigo (eliminar o perigo do Hamas por parte de Israel, expulsar o exército russo para além das fronteiras de onde havia partido em fevereiro de 2022). Ambas as previsões se revelaram erradas.

Volta à memória a sabedoria superior de nossos pais que, nos tempos da Guerra Fria, sabiam que, com o “império do mal” da superpotência nuclear da União Soviética, era preciso chegar a um acordo, delineando os limites das zonas de influência e combinando paz e dissuasão.

Não é por acaso que o relógio do apocalipse era muito mais atrasado do que hoje. Nos primeiros dias da guerra, circulava a convicção de que as sanções ocidentais colocariam a Rússia de joelhos, uma convicção que se revelou infundada.

Os argumentos “belicistas” são discutíveis. A ideia de que se deva necessariamente recorrer às armas para defender os abusos de poder só se aplica em alguns casos, e não nas dezenas de outras situações em todo o mundo em que há povos oprimidos. A história recente nos ensina que o Ocidente sempre fracassou quando tentou exportar a democracia com as armas, enquanto obteve seu maior sucesso (a queda do Muro de Berlim e a transição dos países do Leste Europeu para a democracia) em tempos de paz e dissuasão. Hitler e Chamberlain são as principais referências contra a negociação e o compromisso com que se contrastam as razões da paz. Mas a história nunca se repete da mesma forma. Na era das superpotências e da proliferação nuclear, devemos nos convencer de que não é possível derrotar ninguém no campo, muito menos um país como a Rússia ou as razões de um povo sustentado com armas por muitos outros países árabes. Em ambos os casos, podemos e devemos chegar agora mesmo a um cessar-fogo e a um acordo de paz, que preveja forças de interposição internacionais capazes de separar as partes em conflito e garantir sua coexistência não beligerante.

Devemos aproveitar este momento em que se constata a impossibilidade de variações substanciais no equilíbrio de poder em ambos os conflitos para mostrar as razões da paz e retroceder os ponteiros do relógio do Apocalipse. O momento é oportuno e as razões existem. Há muitos indicadores de muitos outros pontos de vista que nos dizem que a humanidade hoje sofre de uma gravíssima perda de inteligência relacional. Com o coração e a razão, devemos reparar a falha.

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