• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Não é geopolítica: é a guerra cultural

Mais Lidos

  • Segundo a ministra-presidente do Supremo Tribunal Militar, o país necessita de vigilância constante

    “O Brasil tem uma tradição autoritária, com surtos de liberalidade”. Entrevista especial com Maria Elizabeth Rocha

    LER MAIS
  • Carta aberta ao Papa Leão XIV: “Chegou a hora de derrubar muros”

    LER MAIS
  • Gaza. “Não há precedentes. Falta leite para os recém-nascidos. O mundo deve intervir”. Entrevista com Amjad Shawa

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 4º domingo de Páscoa – Ano C – A missão de cuidar da vida e cuidar da humanidade

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

05 Agosto 2024

As batalhas ideológicas em torno da cerimônia de abertura ou da feminilidade da boxeadora Khelif marcam mais as Olimpíadas de Paris do que as tensões sobre a Ucrânia ou Israel e a Palestina

O artigo é de Marc Bassets, publicada por El País, 04-08-2024.

Eis o artigo.

Há uma nova disciplina olímpica em Paris 2024: a guerra cultural.

Pensávamos que seriam os Jogos de Geopolítica. Os da guerra na Ucrânia e em Gaza. A proibição de atletas russos. O medo de um ataque terrorista ou ataques cibernéticos. Em França, o país anfitrião, as eleições antecipadas quase levaram a extrema direita ao poder. Poucas vezes a competição começou numa atmosfera tão carregada e num mundo cheio de tensões e perigos. Raramente, desde a inauguração, estas tensões foram tão pouco notadas como nesta Paris que vive a euforia de um sonho de verão e onde o desporto domina tudo.

Todos? Não.

A política entrou nestes Jogos por outros meios: batalhas ideológicas pela identidade nacional, religiosa ou sexual.

“Há um paradoxo”, diz Nathalie Tocci, diretora do think tank Istituto Affari Internazionali, por telefone. “Acreditávamos que a politização das Olimpíadas estaria ligada à geopolítica, e mesmo essa dimensão ficou aquém do esperado.”

Em seu lugar, acrescenta, as famosas batalhas culturais tomaram conta do palco.

Aconteceu no dia 26 de julho, na cerimônia de abertura ao longo do Sena. A extrema direita francesa, os bispos e Donald Trump não gostaram. Uma cena que foi interpretada como uma zombaria da Última Ceia de Leonardo da Vinci causou indignação, embora, segundo os criadores do espetáculo, fosse uma cena da mitologia grega e de qualquer forma seria inspirada em outra pintura, A Festa do Deuses, de Jan van Bijlert.

Um quadro da transmissão televisiva mostra a sequência da suposta e muito criticada revisão de 'A Última Ceia' durante a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris (Foto: Reprodução)

“Os ocidentais”, reagiu o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, “não têm uma moral comum: isto é o que viram aqueles que assistiram à cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos”. Emmanuel Macron respondeu: “A França mostrou a sua audácia e fê-lo com liberdade artística: isto é o que é importante”.

O episódio deixa duas conclusões. Primeiro: num mundo em que às vezes é preciso considerar-se uma vítima para existir, o campo dos indignados e ofendidos deslocou-se para a direita, ou para uma certa direita (embora em França Jean-Luc não tenha gostado da cena do jantar ou) Mélenchon, líder da esquerda radical: “Por que arriscar ferir os crentes?”).

Segunda conclusão: há momentos em que a incandescência nas redes sociais é inversamente proporcional à calma no chamado mundo real. Nas redes, a cena do jantar acendeu algo mais do que uma guerra cultural. Parecia uma guerra mundial. Poucos dias depois, uma sondagem do Instituto Harris refletiu um consenso muito amplo, pelo menos na sociedade francesa: 86% dos franceses consideraram que a cerimônia de abertura tinha sido um sucesso. A guerra não foi assim.

Mas em Paris 2024 não há semana sem a sua guerra cultural, e a guerra cultural do momento está a ser travada num ringue e tem sido travada involuntariamente por dois pugilistas: a argelina Imane Khelif e a italiana Angela Carini. Na quinta-feira, Carini abandonou a luta aos 46 segundos após sofrer uma pancada no nariz. E surgiu um debate sobre a feminilidade de Khelif que possivelmente permanecerá como um dos momentos fortes destes Jogos Olímpicos.

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, afirmou: “Existem atletas com características genéticas masculinas que não deveriam participar de competições femininas”. A Associação Internacional de Boxe já havia desclassificado a argelina da Copa do Mundo de 2023 por “não atender aos critérios de elegibilidade para participar de uma competição feminina”. O Comitê Olímpico Internacional discorda. Declarou, em referência a Khelif e a outra boxeadora cuja feminilidade também foi questionada, seu presidente Thomas Bach, nada suspeito de ser leitor de Judith Butler: “Eles nasceram como mulheres, cresceram como mulheres, seus passaportes dizem que eles são mulheres e durante anos competiram como mulheres. “Nunca houve dúvida de que são mulheres.”

E é assim que em 2024 os Jogos Olímpicos não serão politizados porque há atletas que, como Tommie Smith e John Carlos em 1968, levantam os punhos em defesa dos direitos civis. Como explica de Minnesota o sociólogo americano Douglas Hartmann, autor de um livro de referência sobre o gesto de Smith e Carlos, “hoje o ativismo não é feito por atletas e, além disso, vem da direita”.

Não é geopolítica: é a guerra cultural. Mas Nathalie Tocci lembra: ambos estão ligados. “Há uma ligação entre o que Trump diz, o que Putin diz, o que Meloni diz”, diz ele. “É o liberalismo contra o iliberalismo.” As batalhas culturais, no final das contas, são batalhas geopolíticas.

Leia mais

  • Entre a barbárie e a civilização: Israel e as Olimpíadas. Artigo de Giuseppe Savagnone
  • Paris 2024, entre a expulsão da Rússia e a ‘lavagem desportiva’ de Israel
  • Paris-2024: o desafio de realizar uma “Olimpíada Verde”
  • Ucrânia: por que a paz pode vir de Pequim
  • Norte de Gaza ficou sem hospitais operacionais devido a ataques israelenses
  • Guerra divide famílias na fronteira russa-ucraniana
  • Paris-2024: o desafio de realizar uma “Olimpíada Verde”
  • Amar a si mesma, independentemente de tudo: o que Simone Biles pode ensinar à Igreja
  • Israel mata ou fere uma criança a cada 10 minutos em Gaza, diz Unicef
  • Os jogos ou a guerra. Artigo de Raniero La Valle
  • Nota do Instituto Vladimir Herzog em apoio ao jornalista Juca Kfouri
  • Grandi e os jogos dos refugiados: "Um exemplo"
  • Papa insiste pela trégua olímpica nos Jogos de Paris: a paz está seriamente ameaçada
  • O relator da ONU para os deslocados: “Ao exigir que Israel tome medidas, pode-se entender que os juízes estão pedindo um cessar-fogo”
  • Pillay pede explicações sobre o que cristãos consideraram zombaria da Última Ceia
  • O futebol como elemento de cooperação Brasil - Palestina. Artigo de Bruno Beaklini
  • Na Faixa de Gaza, Israel assume a estratégia da fome
  • Antecipação da humanidade reconciliada: os Jogos Olímpicos. Artigo de Leonardo Boff
  • Em tempos de Olimpíadas, a constante violação de povos. Destaques da Semana no IHU Cast

Notícias relacionadas

  • ¿A que le teme Israel? Fortalecimiento de lazos Irán-Latinoamérica

    LER MAIS
  • Israel começa doutrina de punições e prêmios coletivos na Cisjordânia

    Dez meses depois do estouro da maior onda de violência em uma década, e a apenas 50 dias das eleições municipais palestinas [...]

    LER MAIS
  • Extrema-direita à frente da CDU na região natal de Merkel

    Os piores pesadelos da chanceler alemã Angela Merkel parecem ter sido confirmados. As primeiras projeções das eleições region[...]

    LER MAIS
  • Zangado, alto comissário dos direitos humanos da ONU ataca populistas

    Foi um ataque duro, muito duro, aquele que o alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Zeid Ra'ad al-Hussein,[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados