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A ligação entre espiritualidade e obra literária que passa pela busca do outro

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03 Agosto 2024

"Ele não parece deixar de fora nenhum contexto, nenhum caminho possível: dos poemas homéricos à Epopeia de Gilgamesh, dos vedas a Agostinho (...) Está presente a literatura antiga e a moderna, ocidental e oriental; prosa, poesia, textos sagrados", escreve Niccolò Nisivoccia, membro da Comissão Diretiva do Observatório da Dívida Privada da Universidade Católica, ex-professor da cadeira de Direito da Falência da Universidade de Milão e membro da Comissão de Falências da Câmara dos Advogados, de Milão, além do conselho honorário da Fondazione Centro Nazionale Studi Manzoniani, publicado por Il Manifesto, 30-07-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

"Rezar", lemos em um poema de José Tolentino de Mendonça, "deve ser como essas coisas / que dizemos a alguém que dorme". E esses dois versos poderiam se encaixar, também, no novo livro de Alessandro Zaccuri, Preghiera e letteratura, recém-publicado pela Edizioni San Paolo (160 páginas). Os versos de Tolentino de Mendonça, de fato, também encarnam em si uma presença da oração dentro da literatura, aqui em particular dentro de um poema; e é precisamente à relação entre uma e outra - entre oração e literatura e de uma em relação à outra, na exploração das infinitas direções que essa relação pode tomar - que o livro de Zaccuri é dedicado.

Preghiera e letteratura, de Alessandro Zaccuri (Foto: Divulgação)

Não que o livro, embora curto, precise de adendos. Pelo contrário: a pesquisa de reconhecimento de Zaccuri é muito vasta, mas sem a menor prosopopeia. Ele cobre toda a história da literatura, para não dizer da humanidade. Ele não parece deixar de fora nenhum contexto, nenhum caminho possível: dos poemas homéricos à Epopeia de Gilgamesh, dos Vedas a Agostinho, da Chanson de Roland a François Villon, de Dante a Cervantes, de Tasso a São João da Cruz e Santa Teresa de Ávila, de Angelus Silesius a Shakespeare, Dickens, Hugo, Dostoievski, Manzoni, Hemingway, Carver, McCarthy. Está presente a literatura antiga quanto a moderna, ocidental e oriental; prosa, poesia, textos sagrados. E, no entanto, ao mesmo tempo, Preghiera e letteratura também pode ser lido como um convite dirigido a cada um, a cada leitor, como se dissesse: esse é o fruto de minha pesquisa pessoal, mas que cada um agora tente encontrar, onde quiser, outras presenças além dessas. Que cada um tente desencavá-las em sua própria memória e sentimento.

Resumindo, a impressão é que Zaccuri, apesar de tudo (ou seja: apesar da vastidão da sua investigação), na realidade não aspire à completude: em parte, é óbvio, porque seria impossível, e em parte também por causa daquele senso de modéstia que constitutivamente lhe pertence (e que sempre pertence aos melhores). A impressão é que o que mais lhe importa é, no máximo, a identificação de um princípio básico, de um elemento unificador além de todos os outros. Como se perguntasse: pelo que a oração e a literatura são mantidas juntas? O que explica a presença constante da oração nas literaturas de todos os tempos? E o que confere valor literário à própria oração, para além de qualquer dimensão confessional? O que significa essa reciprocidade?

A resposta está contida em um verso de Aldo Capitini que Zaccuri evoca justamente na última página do livro, e na imagem evocada por aquele verso: "Meu nascimento é quando digo um tu". Eis então, Zaccuri parece querer nos dizer, o que afinal a oração e a literatura têm em comum: o fato de sempre pressuporem e evocarem, ambas, o reconhecimento e a presença de um "Outro", e qual é a sua manifestação. Quer exista realmente ou apenas idealmente, quer esteja presente ao nosso lado em carne e ossos ou apenas imaginado ou prefigurado, ou talvez esteja dormindo, como nos versos de Tolentino de Mendonça: a verdade é que, em todo caso, sempre que escrevemos ou rezamos, é sempre a um "tu" que pretendemos nos dirigir. Em algum lugar, poderíamos até dizer, há sempre um "Outro" para o qual tendemos e com quem, real ou idealmente, tecemos e construímos um diálogo.

Não é isso que explica, mais do que qualquer outra coisa, o sentido da literatura e da oração? E não é isso, mais do que qualquer outra coisa, que sempre move as nossas palavras, onde quer que elas sejam expressas? Esse desejo de compartilhamento, de se relacionar, de romper a solidão.

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