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Netanyahu chantageia o Ocidente para se manter até Trump. Artigo de Gad Lerner

Foto: Wikimedia Commons

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14 Mai 2024

"Netanyahu é um homem cínico, convencido de que para vencer é preciso passar por cima de qualquer código moral, mas não é um fanático, nem um messiânico, nem um apostador. Ele sabe muito bem que Israel não poderia resistir por muito tempo sem a proteção dos Estados Unidos, onde morou e que conhece como os seus bolsos. Dispõe de armas nucleares, é verdade, mas utilizá-las seria o último passo na beira do apocalipse. Se, portanto, ele estica quase ao ponto de ruptura a relação com a Casa Branca, deve estar convencido de que pode se permitir isso", escreve Gad Lerner, jornalista e escritor, radicado na Itália, em artigo publicado por Il Fatto Quotidiano, 12-05-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

À primeira vista, nos últimos dias, o governo israelense pareceu tomado de turvas dissoluções, comprazido por lançar o temerário desafio de “sozinho contra todos”.

Na verdade, não faltam fanáticos dentro dele, como o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, que buscou o acidente diplomático com os EUA ao tuitar “Biden ❤️ Hamas”.

Hamas ❤️Biden

— איתמר בן גביר (@itamarbengvir) May 9, 2024

Enquanto isso, comandos de seguidores de seu partido "Poder Judaico" em Jerusalém ateavam fogo por duas vezes à sede da UNRWA, a agência da ONU responsável pela assistência aos refugiados palestinos.

Mas é o governo como um todo que, ao mesmo tempo que anunciava contra a vontade dos Estados Unidos a ofensiva contra Rafah, decretava o encerramento das transmissões da Al Jazeera, a mais difundida rede em língua árabe e inglesa, até com a apreensão de seus equipamentos. Até a cena do embaixador israelense Gilad Erdan que na sexta-feira em Nova York rasgou teatralmente o Carta das Nações Unidas depois da assembleia geral ter votado por grande maioria (143 votos a favor, 9 contra, 25 abstenções) a admissibilidade da Palestina como membro efetivo da ONU.

Essa queima das pontes atrás de si, anunciando que a guerra em Gaza continuará durante pelo menos um ano ainda e que Israel se considera desvinculado de qualquer obrigação para com a assembleia internacional, tem a aparência de uma manobra desesperada. Mas temos certeza? Não haverá algum método, nessa loucura?

Netanyahu é um homem cínico, convencido de que para vencer é preciso passar por cima de qualquer código moral, mas não é um fanático, nem um messiânico, nem um apostador. Ele sabe muito bem que Israel não poderia resistir por muito tempo sem a proteção dos Estados Unidos, onde morou e que conhece como os seus bolsos. Dispõe de armas nucleares, é verdade, mas utilizá-las seria o último passo na beira do apocalipse. Se, portanto, ele estica quase ao ponto de ruptura a relação com a Casa Branca, deve estar convencido de que pode se permitir isso. No momento imediato, porque a interrupção do fornecimento de armas ameaçada em caso de entrada das tropas israelenses em Rafah só diria respeito às bombas de 2.000 libras (907 kg), e não aos outros suprimentos bélicos.

Em segundo lugar, de forma mais ambiciosa, Netanyahu aposta na impossibilidade para o Ocidente, por mais relutantes que seja, de prescindir do posto avançado israelense no Médio Oriente. Daqui a aplicação calibrada, mas ainda assim temerária, da lógica do “quanto pior, melhor”.

Ou seja, a ideia de que os EUA e a União Europeia, mas talvez também os regimes árabes pró-ocidentais, em caso de guerra direta com o Irã, de confronto armado com o Hezbollah no Líbano e continuação do conflito em Gaza, embora recalcitrantes, não teriam outra escolha senão envolver-se ao lado de Israel. Que se tornaria assim, se necessário, o gatilho e o primeiro da fila de uma guerra mundial que se tornou inevitável. Cenário assustador? Manobra irresponsável? Claro, mas corresponde plenamente à visão dos equilíbrios internacionais alardeada pelas direitas soberanistas que estão na moda.

A ofensiva contra Rafah, com a qual Netanyahu decidiu desafiar toda a comunidade internacional, foi cuidadosamente calculada também nos seus tempos de implementação. Poder-se-ia dizer que Bibi atua dia após dia com o olhar fixo no relógio. Ele se alonga, depois acelera, negocia com a mediação do Catar para depois afrontá-lo com o fechamento da Al Jazeera, para ganhar tempo para que se torne materialmente impossível realizar eleições antecipadas em Israel antes data fatídica que Netanyahu espera, sua tábua de salvação: 5 de novembro de 2024, ou seja, a terça-feira em que está confiante de que Donald Trump recuperará a presidência estadunidense.

O importante é chegar no comando. Se Biden tivesse que vencer novamente, Netanyahu tentaria chantageá-lo arrastando-o para uma guerra ruinosa. Se tudo correr como ele espera, tem boas razões para pensar que o supremacista de Washington dar-lhe-ia carta branca não só em Gaza, mas também na Cisjordânia. Trump, nesse interim, não o decepciona: “Qualquer judeu que vote nos democratas está traindo a sua religião. Biden e seu partido odeiam Israel”, repete nos comícios. E desde que o presidente no cargo se distanciou da ofensiva contra Rafah, começou a acusá-lo de alta traição do aliado israelense.

Esse plano belicista, que envolve novas carnificinas, capaz de pôr em perigo as próprias alianças precárias internas do mundo árabe sunita sobre as quais o Estado judaico baseia a sua segurança, desperta oposições crescentes também na sociedade israelense e nas comunidades da diáspora. Não é por acaso que na próxima quarta-feira para a cerimônia de graduação em jornalismo na Universidade de Columbia, em Nova York, foi convidada a escritora Amira Hass, filha de sobreviventes do Holocausto e apoiadora da causa palestina.

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