• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

‌COP28: muito barulho por “quase” nada

Ana Toni, secretaria Nacional de Mudança do Clima e a ministra Marina Silva em Dubai. (Foto: Felipe Werneck | MMA).

Mais Lidos

  • “É muita crueldade fazer uma operação como essa. Eles não estão nem aí. Querem mesmo destruir tudo. Se pudessem, largariam uma bomba, como fazem em Gaza, para destruir tudo de uma vez”, afirma o sociólogo

    Massacre no Rio de Janeiro: “Quanto tempo uma pessoa precisa viver na miséria para que em sua boca nasça a escória?”. Entrevista especial com José Cláudio Alves

    LER MAIS
  • Operação Contenção realizada na capital fluminense matou de mais de cem pessoas na periferia e entra para história como a maior chacina carioca de todos os tempos, sem, no entanto, cumprir o objetivo que era capturar Doca, apontado como líder do Comando Vermelho

    Rio de Janeiro: o desfile macabro da barbárie na passarela de sangue da Penha. Entrevista especial com Carolina Grillo

    LER MAIS
  • Massacre no Rio. “O objetivo subjacente da operação era desafiar as negociações de Trump com Lula”. Entrevista com Sabina Frederic

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    30º Domingo do Tempo Comum - Ano C - Deus tem misericórdia e ampara os humildes

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • Twitter

  • LINKEDIN

  • WHATSAPP

  • IMPRIMIR PDF

  • COMPARTILHAR

close CANCELAR

share

16 Dezembro 2023

Conferência climática em Dubai é marcada por avanços insuficientes na agenda de combate ao aquecimento global, mas documento final sinaliza o fim da era dos combustíveis fósseis. Lideranças apontam desafio para a COP 30, que será em Belém, no Pará, em 2025.

A reportagem é de Leanderson Lima, publicada por Amazônia Real, 14-12-2023.

Muito barulho por nada, ou melhor, quase nada. Esta poderia ser a síntese da 28ª Conferência de Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas (COP 28), encerrada nesta terça-feira (12), em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos – país que é o sétimo maior produtor de petróleo do mundo.

No entanto, o documento final da COP 28, resultado de uma negociação diplomática considerada dramática e resultado de muita mobilização dos movimentos ambientais e sociais, pode ser considerado um pequeno avanço para o fim da era dos combustíveis fósseis por ser um sinal inédito para o alcance desse objetivo.

Apesar de ser um importante sinal para essa mudança, o Balanço Global do Acordo de Paris, principal documento desta COP, é considerado por especialistas do clima e lideranças dos movimentos sociais como insuficiente para garantir a estabilização do aquecimento do planeta em 1,5ºC, um objetivo ambicioso, porém extremamente necessário.

O documento é apontado frustrante por não trazer dados considerados fundamentais para o fim da era dos combustíveis fósseis, como de onde virão os recursos para a transição e por não mencionar a necessidade de financiamento dos países ricos para ações climáticas nos países em desenvolvimento.

No que diz respeito ao uso do carvão, o texto menciona apenas a redução progressiva, sem o estabelecimento de qualquer meta. O documento final defende ainda o uso de combustíveis “menos poluentes” durante o processo de transição energética, sem descrever que tipos de combustíveis deveriam ser priorizados neste processo.

O resultado da conferência em Dubai torna ainda mais desafiadora a realização da COP 30 em Belém, no Pará, em 2025, que foi oficialmente confirmada durante a COP 28.

O coordenador executivo da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), Dinamam Tuxá, uma das lideranças indígenas presentes em Dubai, alertou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a urgência em relação à crise climática e afirmou que não há mais tempo para discursos e promessas.

“Nós queremos ações concretas, informamos também que nós estamos lutando para que se garanta e se fortaleça a política de demarcação e proteção territorial. Afirmamos isso porque no projeto campanha e na equipe de transição nós solicitamos e fixamos uma meta para os primeiros 100 dias das 14 terras indígenas a qual não foi concluída até o dia atual”, cobrou.

No encontro com Lula, Dinamam revelou a meta de fazer uma COP indígena em 2025 e prometeu mobilizar em torno de cinco mil indígenas para a conferência em Belém. “Vai ser a maior delegação de todas as COPs, mas precisamos traçar metas concretas e que sejam efetivadas, mas para que isso aconteça, os povos indígenas têm que estar, sim, no centro das tomadas de decisões”, cobrou.

A eliminação dos combustíveis fósseis não fazia parte da agenda da COP 28 e entrou na agenda após muita pressão da sociedade civil e dos dos países insulares, que são as principais vítimas das mudanças climáticas descontroladas e os principais interessados nos resultados.

Participação na OPEP

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, durante a Sessão Plenária da COP28 – Anúncio formal da eleição do Brasil como país-sede da COP30. (Foto: Estevam | Audiovisual | Palácio do Planalto).

A ministra Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima) afirmou, na plenária de encerramento da COP 28, que é fundamental que os países desenvolvidos tomem a dianteira rumo ao fim dos combustíveis fósseis.

No entanto, na lista de contradições do governo brasileiro, está a decisão de participar da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep+).

“O governo brasileiro comete um erro ao participar da Opep+, o clube dos países petroleiros. Não dá para salvar a Amazônia defendendo exploração petrolífera, e sem tomar ações concretas sobre o avanço da utilização do solo pela monocultura e mineração”, criticou o comunicador Elitiel Guedes, representante do Movimento Sem Terra na COP 28, nas redes sociais.

Lula justificou que o ingresso do Brasil será como observador e com o papel de convencer os países produtores a se prepararem para o fim dos combustíveis fósseis, mas isso não amenizou as manifestações contrárias à decisão.

Além da adesão à Opep, o governo brasileiro realizou o maior leilão de combustíveis fósseis da história na fase final da conferência em Dubai. No dia 13, foram leiloadas mais de 600 áreas para exploração e produção de petróleo, o que gerou protestos de ambientalistas, movimentos sociais e indígenas.

Em artigo publicado na Amazônia Real, o cientista Philip Fearnside, prêmio Nobel da Paz pelo Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas (IPCC), avaliou como positiva a participação do presidente Lula na COP 28, mas destacou que os planos do Brasil para abrir novas áreas de extração de petróleo e gás e expandir as existentes contradizem o discurso sobre a limitação do aumento da temperatura.

Para cientistas e ambientalistas, há a necessidade de muita força popular das organizações e movimentos para a COP em Belém. A constatação é que não haverá avanço concreto sobre as mudanças climáticas sem pressão aos países do Norte Global.

Leia mais

  • COP28 traz texto inédito contra combustíveis fósseis e inclui proposta do Brasil contra o desmatamento
  • Documento final da COP28 alivia termos, mas inclui substituição de combustíveis fósseis
  • COP28: não foi ruim, mas também não foi bom. Artigo de Kelly Lima
  • “Dormindo com o inimigo”: OPEP na COP28 faz ofensiva publicitária em prol de combustíveis fósseis
  • COP28 fecha um acordo histórico que abre caminho para deixar os combustíveis fósseis para trás
  • Quase 130 organizações lançam manifesto na COP28 contra o “Leilão do Fim do Mundo” no Brasil
  • COP28. O rascunho sem a “eliminação” dos combustíveis fósseis faz explodir de raiva a UE e os países pobres. Artigo de Lucia Capuzzi
  • COP28 chega ao fim da primeira semana como um “velho vagão sobre trilhos frágeis”
  • Reta final da COP28 vai da esperança sobre abandono de fósseis ao balde de água fria
  • “Fraca”, “frustrante”, “obscura”, “quebra as expectativas”: entidades reagem a novo rascunho de texto da COP28
  • Al-Jaber diz que reduzir o consumo combustíveis fósseis é inevitável, mas faz ressalvas
  • Na COP, Brasil defende “phase out” dos combustíveis fósseis; aqui, promove o Leilão do Fim do Mundo
  • Déjà vu? COP29 acontecerá no Azerbaijão, berço da indústria moderna dos combustíveis fósseis
  • Marina Silva: precisamos abandonar os combustíveis fósseis, mas países ricos devem liderar esforço
  • “A meta é um aumento de 1,5 graus, se cedermos, traímos o mundo”
  • Fóssil do Dia”. Opep+ e declarações de Silveira rendem antiprêmio ao Brasil na COP28
  • COP28. Aumento da produção de petróleo no Brasil pode anular ganhos com desmatamento zero
  • O que o Brasil deveria ter dito na COP28, mas não disse. Artigo de Philip Fearnside
  • Apesar do discurso, Brasil está distante da redução da emissão de gases do efeito estufa. Entrevista especial com Philip Fearnside
  • As decepções da Cúpula da Amazônia em Belém. Artigo de Philip Martin Fearnside
  • “As previsões são graves”, diz Philip Fearnside sobre o aquecimento global na Amazônia

Notícias relacionadas

  • O clima bate à porta, já é hora de mudar

    Mudanças climáticas ameaçam a segurança alimentar na América Latina e no Caribe. O artigo é de Washington Novaes, jornalist[...]

    LER MAIS
  • Acordo de Paris sobre o clima é aprovado pelo Plenário e vai à promulgação

    O Brasil deverá ser o primeiro país a ratificar o acordo que visa fortalecer a resposta global à ameaça da mudança do clima, [...]

    LER MAIS
  • FLM é incentivada a rever investimentos em empresas de combustíveis fósseis

    Bispa Elizabeth A. Eaton, presidente da ELCA, discursando na Assembleia Geral em Nova Orleans (Foto: Reprodução/ELCA) As aç[...]

    LER MAIS
  • A indústria petrolífera e a morte dos recifes de corais em todo o mundo

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados