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Duka levanta uma dúvida e Müller responde, mas a partir do museu. Artigo de Andrea Grillo

Papa Francisco (esq.) e cardeal Mueller (dir.) em 2014 (Foto: Paul Haring | CNS | Vatican Media)

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18 Outubro 2023

"O assenso do intelecto e da vontade à doutrina não se ganha na imperturbabilidade estática de um museu, mas na dinâmica maravilhosamente complexa da vida real. E isso não é ruptura ou contradição com a tradição, mas desenvolvimento orgânico e discernimento sábio da própria tradição. Justamente porque já não diz mais o que João Paulo II e Bento XVI diziam, Francisco está com eles em continuidade, dinâmica e não estática", escreve Andrea Grillo, professor do Pontifício Ateneu Santo Anselmo, em Roma, em artigo publicado por Come Se Non, 14-10-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Já nos tempos do Sínodo sobre a família, ainda antes de ser escrito o texto da Amoris Laetitia (=AL), o cardeal Gerhard Ludwig Müller parecia muito distraído. Ele sempre olhava para trás e quase descartava que pudesse haver um amanhã diferente. Parecia apenas retro oculatus e disso fazia quase um título de orgulho. Mas posteriormente, depois de ter terminado o seu serviço como prefeito, é como se tivesse apagado totalmente da sua memória não só o duplo encontro sinodal de 2014-2015, mas também a exortação apostólica que dele resultou.

Assim, agora parece não suportar que, com base na AL, se possam dar, pelo novo prefeito Fernández, respostas diferentes daquelas que ele dá, ignorando o conteúdo da AL e tomando o pontificado de Bento XVI como “fim último”: como se a Igreja tivesse terminado com a sua renúncia ao exercício do ministério petrino.

Assim, em 4 longas páginas, repletas de referências ao magistério de João Paulo II, de Bento XVI, e mais ainda do Concílio de Trento, tenta mostrar como o responsum produzido pelo Dicastério para a Doutrina da Fé não tem nenhuma credibilidade, não sendo fundado no único magistério possível, ou seja, aquele anterior à AL. É o costumeiro joguinho banal de quem não atualiza a teologia com o magistério vivo e pensa poder pontificar com base nas suas convicções pessoais, que pretende parar os ponteiros da história, não honrar os sinais dos tempos e excomungar todos aqueles que não o imitam.

Vamos tentar desmontar o castelo de areia, com o qual Müller sustenta a “ruptura” da resposta do Dicastério para a Doutrina da fé no em relação à “tradição”. Claro, se a tradição é um museu que contém só documentos até 2014, então Müller poderia desfrutar de alguma razão. Mas a tradição viva passou por uma dupla convocação sinodal e elaborou a AL, que permite à doutrina um avanço significativo, mesmo que Müller pareça não ter se apercebido.

Para oferecer a Müller algum elemento para um juízo mais equilibrado, para que ele possa orientar-se nesta “ala do museu” que lhe é completamente desconhecida, gostaria de começar não da AL, mas da Assembleia Sinodal, da qual Müller também participou. Demasiado distraidamente, e quase com a arrogância da autossuficiência: naquela assembleia, a certa altura, um bispo francês, que na época presidia a igreja católica de Oran, na Argélia, levantou-se para falar e fez um discurso formidável: ele convidou a refletir sobre a categoria de “adultério”, que a Igreja utiliza numa acepção que muitas vezes já não tem vínculo com a realidade. Passar de uma noção “permanente” para uma noção “instantânea” de adultério parecia, para aquele bispo, uma passagem obrigatória para melhor interpretar a Escritura e a Tradição.

Essa observação aguda equivale, no texto de AL (número 303), a uma passagem que passou totalmente desapercebida ao cardeal Müller: ou seja, a superação de uma forma “mesquinha” de compreender a relação entre “lei objetiva” e “vontade de Deus”, como critério para julgar o comportamento de um sujeito batizado. A obstinação em fazer do “princípio do escândalo” a norma fundamental em matéria matrimonial é o resultado de um estrabismo clerical, do qual Müller não consegue se libertar.

Finalmente, a questão central que Müller pretende responder a Duka é a seguinte: podem ser “absolvidos” até mesmo cônjuges em segunda união que não renunciam, pelo menos nas intenções, às relações sexuais? Müller não gasta uma única linha para esclarecer a Duka – como seria indicado, visto que ele não foi somente professor de teologia, mas também prefeito – o grande equívoco que está por trás de uma pergunta tão estranha. Na verdade, analisando bem, o Card. Müller nem sequer percebe que se trata de uma pergunta bastante estranha: de fato, por que motivos, se duas pessoas batizadas se casam novamente no civil, deveriam renunciar às relações sexuais entre si para poder ser absolvidos? A pergunta não tinha sentido até que algum jurista engenhoso, em 1981, sugeriu uma “saída” para o acesso ao sacramento da comunhão para pessoas divorciadas e recasadas.

Assim, naquele texto de João Paulo II (Familiaris consortio) entrou aquela disposição de “abstinência do uso do casamento” (também chamada de “viver como irmão e irmã”), pelo menos como propósito, como condição para poder receber a absolvição e poder aceder à comunhão. Isso era possível com base na definição do Código de Direito Canônico de 1917, que fazia do casamento o “direito sobre o corpo do cônjuge”. Se essa era a definição do casamento, então era possível levantar a hipótese de que o segundo casamento, na ausência de relações sexuais, fosse um casamento nulo e, portanto, permitisse o acesso à comunhão.

Mesmo nesse caso, Müller mostra memória curta. Infelizmente, a “condição jurídica” daquela solução durou apenas dois anos. Já em 1983, o novo Código não previa mais aquela definição de “direito sobre o corpo do cônjuge” e fazia do bonum coniugum um novo bem do casamento. Pelo menos um novo mundo já estava se abrindo em 1983, pelo menos formalmente, à consideração de teólogos e pastores, embora tivéssemos que esperar 33 anos antes de dar a essa nova visão um mínimo de tradução disciplinar, precisamente graças à AL.

Por isso, a pergunta de D. Duka vem do museu eclesial e merece uma resposta pensada a partir da rua, da praça e da casa de hoje, como fez o novo Prefeito. Se Mueller, por sua vez, responde bem trancado no museu, pode gabar-se de uma coerência admirável, pode contestar qualquer “teologia de rua”, mas apenas porque brinca com ficções jurídicas e abstrações dogmáticas.

O assenso do intelecto e da vontade à doutrina não se ganha na imperturbabilidade estática de um museu, mas na dinâmica maravilhosamente complexa da vida real. E isso não é ruptura ou contradição com a tradição, mas desenvolvimento orgânico e discernimento sábio da própria tradição. Justamente porque já não diz mais o que João Paulo II e Bento XVI diziam, Francisco está com eles em continuidade, dinâmica e não estática. À sabedoria demonstrada pelo responsum do atual Prefeito corresponde à miopia e à amnésia (um tanto arrogante) do ex-prefeito.

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