O sul rico e os trabalhadores nordestinos em situação análoga à escravidão

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24 Fevereiro 2023

Nesta semana foi noticiado que as vinícolas Aurora, Salton e Garibaldi, todas da Serra Gaúcha se utilizavam de trabalho análogo à escravidão. 200 trabalhadores foram resgatados, segundo informa o jornal Zero Hora, 24-02-2023. O comentário é de Cesar Sanson, sociólogo, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

Foto: MPT/RS

Eis o comentário.

Estas vinícolas são conhecidas em todo território nacional pelos vinhos que produzem e faturam alto.

Os trabalhadores utilizados na colheita de uva eram agenciados através de uma empresa terceirizada que trazia os trabalhadores do nordeste, principalmente da Bahia, e os alojava precariamente em péssimas condições de higiene.

Os relatos dão conta que recebiam comida estragada e eram obrigados a trabalhar 15 horas por dia, tendo de comprar produtos superfaturados num mercado indicado pelos patrões.

Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, o problema se repete todos os anos na colheita da uva.

É difícil acreditar que ricas vinícolas não tivessem conhecimento da realidade destes trabalhadores.

As mesmas alegam que nada sabiam, porém, a fala do gerente regional MTE Vanius Corte dá uma dica porque as vinícolas ficavam quietas: “Se tem gente (mão de obra) barata, alguma coisa errada tem”.

É isso, mão de obra barata, quase escrava, compensava fazer vistas grossas.

É o egoísmo, o vírus da cobiça, da riqueza desmedida.

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