Dom Bätzing, presidente dos bispos alemães, reunidos em assembleia: “Queremos a sinodalidade também no futuro”

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03 Outubro 2022

 

Chegaram ao fim na quinta-feira, 29, os quatro dias de trabalho da sessão plenária de outono da Conferência Episcopal Alemã: a agenda foi densa, assim como o comunicado conclusivo que faz uma síntese dos debates.

 

A reportagem é do Servizio Informazione Religiosa (SIR), 29-09-2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Na coletiva de imprensa, o presidente dos bispos, Georg Bätzing, no entanto, concentrou-se apenas em alguns pontos-chave a partir da questão ainda atual da gestão dos casos de abuso sexual no contexto eclesial.

 

O bispo Stephan Ackermann, de Trier, deixou a responsabilidade depois de 12 anos e depois de ter trabalhado na criação de estruturas e definição de processos para as 27 dioceses e para o nível nacional, para revelar a verdade e compensar os sofrimentos das pessoas afetadas.

 

Em Fulda, os bispos aprovaram novas modificações para essas estruturas e processos, e confiaram ao bispo Helmut Dieser, de Aachen, a responsabilidade pelos próximos anos.

 

Outro grande tema de debate foi o Caminho Sinodal: “Queremos a sinodalidade também no futuro”, explicou Bätzing: “É um claro desejo da Conferência Episcopal, estamos aprendendo juntos”.

 

Quanto aos textos sinodais, Bätzing enfatizou: “É nossa responsabilidade que eles cheguem a obter a maioria dos votos, para que se tornem o fundamento de uma ação renovada da Igreja no nosso país”.

 

Em Fulda, no entanto, também se falou de dissidência: “Não somos todos da mesma opinião, mas as nossas diferenças devem nos fazer caminhar e levar a decisões”. “Ninguém espera que, daqui a cinco anos, haja mulheres padres, mas não nos cansaremos de dizer que a questão da mulher é crucial no nosso contexto cultural e que há razões teológicas para abrir a dimensão do ministério sacramental às mulheres.”

 

Próxima etapa, Roma, para a visita ad limina de 14 a 19 de novembro, para discutir essas questões também com o papa. No debate em curso na Alemanha sobre o tema do suicídio assistido, os bispos alertaram contra a instrumentalização do livre arbítrio e lembraram a necessidade de que, nas estruturas de enfermagem e assistência, os pacientes não sejam forçados a enfrentar a questão do suicídio assistido.

 

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