O Caminho Sinodal Alemão ‘responde’ a Roma: “É nosso dever indicar claramente onde acreditamos que as mudanças são necessárias”

Mais Lidos

  • Greta Thunberg, Doutora Honoris Causa em Teologia pela defesa da nossa casa comum

    LER MAIS
  • Quantos tanques o Papa possui para a paz na Ucrânia? Artigo de Rafael Díaz-Salazar

    LER MAIS
  • Chomsky e o melodrama tecnofóbico. Artigo de Bruno Cava

    LER MAIS

Newsletter IHU

Fique atualizado das Notícias do Dia, inscreva-se na newsletter do IHU


Revista ihu on-line

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais

Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

Edição: 551

Leia mais

Metaverso. A experiência humana sob outros horizontes

Edição: 550

Leia mais

22 Julho 2022

  

  • “Já estamos sentindo que os problemas e questões que identificamos são semelhantes em todo o mundo”, diz seu presidente Stetter-Karp em um comunicado também assinado pelo bispo Georg Bätzing, presidente da conferência episcopal alemã.

 

  • "Gostaríamos de lembrar que o Caminho Sinodal é consequência do estudo 'Abuso sexual de menores por padres católicos, diáconos e religiosos no âmbito da Conferência Episcopal Alemã'".

 

  • O fim do celibato obrigatório é uma das propostas reiteradas dos leigos católicos alemães, muitos dos quais também pedem que as mulheres tenham acesso ao sacerdócio.

 

A informação é publicada por Religión Digital, 22-07-2022.

 

O Caminho Sinodal, fórum de diálogo da Igreja Católica Alemã, respondeu quinta-feira ao Vaticano que não seguirá "um caminho especial alemão", mas que considera que deve indicar quais as mudanças necessárias para superar a crise causada pelos casos de abusos de crianças.

 

"Não nos cansamos de enfatizar que a Igreja na Alemanha não seguirá um 'caminho especial alemão'. No entanto, consideramos nosso dever indicar claramente onde acreditamos que mudanças são necessárias ", segundo um comunicado de sua presidente, Irme Stetter-Karp.

 

"Já estamos sentindo que os problemas e questões que identificamos são semelhantes em todo o mundo", disse Stetter-Karp em um comunicado também assinado pelo bispo Georg Bätzing, presidente da conferência episcopal alemã.

 

"Gostaríamos também de lembrar que o Caminho Sinodal é a consequência do estudo 'Abuso sexual de menores por padres católicos, diáconos e religiosos no âmbito da Conferência Episcopal Alemã'", acrescentou o comunicado.

 

Apoio e cooperação ativa do Povo de Deus

 

“Agradecemos que os bispos e o ZdK (Comitê Central dos Católicos Alemães) possam trilhar esse caminho juntos e contar com o apoio e a cooperação ativa do povo peregrino de Deus ”, indica o texto.

 

Os signatários da declaração lembram que "as resoluções da Assembleia Sinodal não têm efeitos jurídicos por si só" , depois de o Vaticano ter alertado esta quinta-feira que "o 'caminho sinodal' na Alemanha não tem o poder de obrigar os bispos e os fiéis a assumir novos modos de governo e novas formas de doutrina e moralidade".

 

O Vaticano acrescentou que a Igreja Católica alemã "não pode obrigar os bispos e os fiéis" a assumirem novas formas de doutrina moral, dado o debate sobre o fim do celibato entre o clero daquele país, embora a Santa Sé não mencione a palavra "celibato". em sua declaração.

 

Celibato opcional, moralidade sexual

 

Em fevereiro passado, o bispo Bätzing estava aberto a acabar com o celibato sacerdotal obrigatório e disse que a existência de padres casados poderia enriquecer a Igreja e a instituição do casamento.

 

"Não vejo que o casamento e o sacerdócio não possam enriquecer um ao outro", disse Bätzing no início de uma sessão do fórum do Caminho Sinodal que visa buscar reformas na Igreja.

 

O fim do celibato obrigatório é uma das propostas reiteradas dos leigos católicos alemães, muitos dos quais também pedem que as mulheres tenham acesso ao sacerdócio.

 

Leia mais

 

Comunicar erro

close

FECHAR

Comunicar erro.

Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:

O Caminho Sinodal Alemão ‘responde’ a Roma: “É nosso dever indicar claramente onde acreditamos que as mudanças são necessárias” - Instituto Humanitas Unisinos - IHU