• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Agostino em busca da alma. Artigo de Gianfranco Ravasi

Mais Lidos

  • O consenso cresceu como uma onda: "Mais de cem votos para Prévost no Conclave"

    LER MAIS
  • A brilhante jogada do Conclave: o Papa Leão XIV é uma escolha à altura da tarefa da situação geopolítica. Artigo de Marco Politi

    LER MAIS
  • Vozes de Emaús: Leão XIV: a abertura do pontificado. Artigo de Pedro A. Ribeiro de Oliveira

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 4º domingo de Páscoa – Ano C – A missão de cuidar da vida e cuidar da humanidade

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

20 Julho 2022

 

"O grande Padre da Igreja, entre 419 e 420, arruma um suntuoso quadro de argumentações, tanto racionais quanto de exegese bíblica, substancialmente em torno de dois pontos capitais."

 

O comentário é do cardeal italiano Gianfranco Ravasi, prefeito do Pontifício Conselho para a Cultura, em artigo publicado por Il Sole 24 Ore, 17-07-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo. 

 

Padre da Igreja. O santo reafirmou sua natureza incorpórea por ser criada por Deus, mas suspendeu o juízo sobre sua transmissão aos homens Neque negant se scire quod sciunt et confitentur se nescire quod nesciunt. Como é seu hábito, Santo Agostinho gosta de ser um malabarista da palavra: nessa frase com um golpe de espátula linguística traça o perfil dos verdadeiros mestres que "não negam saber o que sabem e confessam que não sabem o que não sabem". Essa afirmação está encastoada no tratado De anima (IV, 11,15), nascido de uma polêmica com um jovem leigo, um certo Victor, que havia criticado um panfleto agostiniano sobre o tema da origem das almas (talvez seja a Epístola 190).

 

O grande Padre da Igreja, entre 419 e 420, arruma um suntuoso quadro de argumentações, tanto racionais quanto de exegese bíblica, substancialmente em torno de dois pontos capitais. O primeiro diz respeito à reafirmada certeza sobre a natureza incorpórea da alma que é criada por Deus, enquanto em segundo lugar o santo suspende o juízo sobre a "origem das almas que são dadas a cada um dos homens" (como ele escreverá em uma sucessiva "resenha" de seu texto nas Retractationes, ou seja, "novos tratados" ou retomadas).

 

O texto, que agora é oferecido com o original em latim, é muito exigente em sua leitura também porque os quatro "livros", ou partes, têm destinatários diferentes: o primeiro para Renato, um monge que lhe enviara o panfleto do adversário, o segundo para Pietro, um presbítero conquistado pelas teses do jovem Victor, a quem são reservados os dois últimos "livros". No entanto, fica em aberto o tema mais delicado da introdução/transmissão da alma, já abordado por Tertuliano, o autor cristão do primeiro tratado sobre a alma que havia proposto o chamado "traducianismo", segundo o qual a alma era transmitida dos pais para os filhos com a geração.

 

Agostinho, que também era tentado a aproximar-se dessa tese para tornar coerente sua doutrina do pecado original, nas citadas Retrações reiterará sua hesitação: "Quanto à origem da alma, eu sabia que ela foi feita para ser unida ao corpo, mas eu não sabia então, como não sei agora, se descende do primeiro homem ou se é continuamente criada singularmente para cada indivíduo.”

 

Neste ponto, já que voltamos à antiga literatura cristã, tentemos passar do Ocidente africano de Agostinho para o Oriente de alguns séculos depois. Estamos, de fato, na Grécia, na virada dos séculos VIII e IX, nas encostas do Monte Olimpo da Bitínia, na atual Turquia asiática, no mosteiro de Saccudion. Ali havia se reunido quase toda uma família constantinopolitana: o protagonista, Teodoro, o Estudita que apresentaremos, seu pai, dois irmãos e seu tio materno. À porta daquele oásis de silêncio contemplativo, a história logo bateu com imperadores, rainhas, bispos e sobretudo o eco dos intensos duelos típicos da época bizantina. Assim, Teodoro foi forçado ao exílio três vezes, jogado aqui e ali por uma polêmica na qual ele se erguia como um baluarte espiritual.

 

Estamos, de fato, na época das lutas iconoclastas em que as razões teológicas, muitas vezes frágeis, eram desfraldadas em apoio a motivações políticas muito mais sólidas e encorpadas. Ele, que havia sido o autor de solenes catequeses para seus monges, foi assim obrigado a elaborar três Refutações contra os iconoclastas que aparecem pela primeira vez em nossa língua por Antonio Calisi, um diácono da Eparquia (diocese) de rito bizantino de Lungro (Cosenza), povoada por ítalo-albaneses.

 

Se quiséssemos amarrar a reflexão tão ramificada de Teodoro em torno de um eixo, poderíamos dizer que é a Encarnação de Cristo, Deus com rosto humano, que justifica a legitimidade do ícone e, portanto, de toda a arte cristã.

 

Já São Paulo definia Cristo como a "imagem (eikôn) do Deus invisível" (Colossenses 1,15). O ícone traça e concretiza justamente essa qualidade e faz "nossos olhos se voltarem para o rosto daquele que, embora seja Deus, assumiu os traços de uma existência humana própria", como comenta Calisi. Nós gostaríamos, no entanto, de concluir esta breve evocação de uma figura pouco conhecida da Igreja Oriental (sobre o tema iconológico muito mais famoso foi São João Damasceno, anterior a ele de um século) citando outro de seus textos presente em uma sugestiva antologia de passagens dos Padres da Igreja sobre uma prática cristã fundamental, especialmente em nossos dias.

 

É o próprio título da coletânea, emprestado de uma frase da Carta aos Hebreus do Novo Testamento (13,2), que a revela: "Não te esqueças da hospitalidade". Pois bem, Teodoro na entrada da hospedaria de seu mosteiro em Saccudion havia gravado este epigrama:

 

"Venham, entrem sob o teto que vos acolhe, vós, viajantes cansados, recebam minha hospitalidade: um pão inspirado que nutre o coração, uma doce bebida derramada em abundância, vestes que afastam o frio. Tudo isso, amigos, me foi doado gratuitamente entre os dons mais abençoados por meu Senhor Jesus, cheio de riquezas. Abençoem aquele que nutre o universo e para mim, em troca, ofereçam apenas uma oração para que lá em cima, acolhido como hóspede, me seja concedido entrar no seio de Abraão.”

 

  • A cura di Giovanni Catapano ed Enrico Moro, Agostino, L’anima e la sua origine, Città Nuova, pp. 316, € 32.
  • Teodoro lo Studita, Contro gli avversari delle icone, A cura di Antonio Calisi, Jaca Book, pp. 160, € 20.
  • A cura di Lisa Cremaschi, “Non dimenticate l’ospitalità”, Paoline, p. 254, € 15.

 

Leia mais

 

  • Fale pouco ou, melhor, “cale-se”. Artigo de Gianfranco Ravasi
  • Palavras cruzadas. Artigo de Gianfranco Ravasi
  • Jesus é tão humano que nos faz rir. Artigo de Gianfranco Ravasi
  • A Igreja corpo de Cristo: síntese da eclesiologia de Santo Agostinho
  • Como Agostinho, venerem a terra sem idolatrá-la. Artigo de Gianfranco Ravasi
  • Agostinho e as raízes da sinodalidade
  • Francisco, nas pegadas de Santo Agostinho
  • “Tarde te amei, beleza tão antiga e tão nova, tarde te amei!” Uma leitura de 'As Confissões' de Agostinho de Hipona
  • Biografia repleta de detalhes põe Santo Agostinho em perspectiva
  • Santo Agostinho, o amor, o sexo e o pecado... Um mal entendido?

Notícias relacionadas

  • De Agostinho a Balduíno

    LER MAIS
  • Sola gratia. Artigo de Paolo Ricca

    LER MAIS
  • Dom Paulo Evaristo Arns e o Brasil

    LER MAIS
  • A "paz" de Cartago

    Em 411 o Imperador Honório convocou grande número bispos (incluindo Agostinho), na cidade africana, com o objetivo de estabelece[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados