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Mais que a cereja do bolo: um chamado à equidade de gênero

Foto: Cathopic

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24 Novembro 2021

 

“As Escrituras falam de Deus em pronomes genéricos que – em hebraico e grego – não têm qualquer implicação sexual. Imagens ricas das escrituras fornecem uma ampla gama de metáforas pessoais, masculinas e femininas, para transmitir a relação de Deus com os seres criados. Infelizmente, o uso excessivo de 'Senhor' e 'Pai' para nomear Deus exagera a importância da masculinidade e dá a impressão de que a masculinidade é mais divina”, escreve Andrea Dean, coordenadora do grupo Women and the Australian Church, em artigo publicado por La Croix International, 20-11-2021. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

 

Eis o artigo.

 

É uma boa notícia ver mulheres sendo nomeadas para cargos significativos dentro da Igreja Católica, incluindo várias nomeações recentes de mulheres para cargos importantes na Santa Sé.

No início de novembro, o Papa Francisco nomeou a irmã Raffaella Petrini como secretária-geral do governatorato do Vaticano.

Isso se seguiu às nomeações anteriores de Nathalie Becquart como subsecretária do Sínodo dos Bispos, Alessandra Smerilli como secretária interina do Dicastério para a Promoção do Desenvolvimento Humano Integral e Barbara Jatta como diretora dos Museus do Vaticano.

A Conferência dos Bispos Católicos Australianos também tem cinco secretárias executivas nas seis posições disponíveis.

Alison Burt, Louise Zavone, Clara Geoghan, Lana Turvey-Collins e Jacinta Collins apoiam as Comissões Episcopais para a Unidade Cristã e Diálogo Inter-religioso, Educação Católica, Justiça Social, Missão e Serviço, Conselho Plenário e muito mais. De fato, o documento de preparação do Concílio Plenário indica: “Nos últimos anos, muitas mulheres assumiram cargos de direção em dioceses e agências católicas”.

Então, por que as mulheres na Igreja Católica na Austrália e no exterior ainda clamam para que as mulheres sejam incluídas na liderança da Igreja?

Não é suficiente “adicionar mulheres e mexer”? Ou é algo mais do que um ingrediente ou uma ação necessária para derrubar a distribuição desigual de poder, recursos e oportunidades entre homens e mulheres na Igreja Católica?

Uma das principais questões é que os ensinamentos da Igreja Católica sobre as mulheres são conflitantes. O Papa Francisco escreveu na Fratelli Tutti que “é inaceitável que alguns tenham menos direitos pelo fato de serem mulheres” e o catecismo afirma que “homens e mulheres têm a mesma dignidade e são de igual valor”.

 

O que precisamos é de maior autoridade para os conselhos paroquiais e diocesanos

 

Ao mesmo tempo, no entanto, as mulheres são descritas como complementares em vez de iguais.

Como Catherine Lacugna explicou em 1992, a “teologia da complementaridade extrapola das diferenças corporais uma dissimilaridade embutida nos papéis”, alegando que o papel da mulher é privado e doméstico com o papel do homem como liderança e chefia públicas.

Na estrutura atual, todas as funções atribuídas às mulheres estão sujeitas à autoridade dos homens.

Para lidar com essa desigualdade, proponho que a Igreja Católica deve primeiro redefinir sua teologia da pessoa humana, usar uma linguagem inclusiva, expandir a linguagem usada para Deus e maximizar seu uso de estruturas alternativas de tomada de decisão.

Os dualismos da filosofia grega, que sustentam um sistema doutrinário rígido e dogmas individuais desenvolvidos e defendidos pela Igreja Católica Romana, vê a natureza, assim como as mulheres, como algo a ser dominado.

O Papa Francisco pediu uma nova teologia das mulheres, mas em vez de desenvolver algo separado para as mulheres, é hora de repensar uma teologia da pessoa humana como parte da comunidade da criação.

As consequências devastadoras do patriarcado não podem ser totalmente abordadas até que a teologia mude de categorias dualísticas, hierárquicas e atomísticas para holísticas, comunitárias e relacionais.

A linguagem exclusiva é definida como um padrão consistente de uso do inglês em que o homem é considerado a pessoa humana normativa; isto é, a palavra “homem” conota tanto o masculino quanto o humano.

Linguagem inclusiva de gênero é aquela que se esforça para incluir ambos os sexos igualmente.

A linguagem exclusiva discrimina as pessoas e as faz sentir-se inferiores, especialmente se forem diferentes por causa de sua raça, religião, sexo, educação ou se forem portadoras de deficiência. A linguagem exclusiva também afeta os homens, pois transmite uma falsa sensação de superioridade.

As Escrituras falam de Deus em pronomes genéricos que – em hebraico e grego – não têm qualquer implicação sexual. Imagens ricas das escrituras fornecem uma ampla gama de metáforas pessoais, masculinas e femininas, para transmitir a relação de Deus com os seres criados.

Infelizmente, o uso excessivo de 'Senhor' e 'Pai' para nomear Deus exagera a importância da masculinidade e dá a impressão de que a masculinidade é mais divina.

Atualmente, a Igreja Católica depende quase totalmente de padres e bispos em paróquias, dioceses, conferências e sínodos para tomar todas as decisões importantes.

As falhas dessa abordagem hierárquica foram detalhadas pela Comissão Real sobre Abuso Sexual.

A Comissão cobrou a Igreja para “explorar e desenvolver maneiras em que sua estrutura e práticas de governo podem ser mais responsáveis, mais transparentes, mais acessíveis e mais participativas, inclusive a nível paroquial e diocesano”.

O que nós precisamos é mais autoridades para os conselhos paroquiais e diocesanos. Nós precisamos conselhos nacionais de leigos e sínodos internacionais do Povo de Deus onde a representação leiga se torna parte das tomadas de decisão da Igreja.

Em 2014, o Papa Francisco destacou a nomeação de várias mulheres para a Comissão Teológica Internacional, dizendo que “eram a cereja do bolo, mas nós queremos mais”.

Embora celebremos as mulheres talentosas e capazes que assumem funções na Igreja, a busca pela igualdade de gênero é muito mais do que a cereja no bolo, é uma receita totalmente nova.

 

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