• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

A sucessão de 2022 pós acordo Bolsonaro-Temer. Artigo de Carlos Eduardo Bellini Borenstein

Foto: Alan Santos | Wikimedia Commons

Mais Lidos

  • “É muita crueldade fazer uma operação como essa. Eles não estão nem aí. Querem mesmo destruir tudo. Se pudessem, largariam uma bomba, como fazem em Gaza, para destruir tudo de uma vez”, afirma o sociólogo

    Massacre no Rio de Janeiro: “Quanto tempo uma pessoa precisa viver na miséria para que em sua boca nasça a escória?”. Entrevista especial com José Cláudio Alves

    LER MAIS
  • Operação Contenção realizada na capital fluminense matou de mais de cem pessoas na periferia e entra para história como a maior chacina carioca de todos os tempos, sem, no entanto, cumprir o objetivo que era capturar Doca, apontado como líder do Comando Vermelho

    Rio de Janeiro: o desfile macabro da barbárie na passarela de sangue da Penha. Entrevista especial com Carolina Grillo

    LER MAIS
  • Massacre no Rio. “O objetivo subjacente da operação era desafiar as negociações de Trump com Lula”. Entrevista com Sabina Frederic

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    30º Domingo do Tempo Comum - Ano C - Deus tem misericórdia e ampara os humildes

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • Twitter

  • LINKEDIN

  • WHATSAPP

  • IMPRIMIR PDF

  • COMPARTILHAR

close CANCELAR

share

17 Setembro 2021


"Mesmo que o acordo reduza momentaneamente as tensões na elite econômica, ele aumenta as incertezas para a sucessão presidencial de 2022".

O comentário é de Carlos Eduardo Bellini Borenstein, Cientista político formado pela ULBRA-RS. Possui MBA em Marketing Político, Comunicação e Planejamento Estratégico de Campanhas Eleitorais pela Universidade Cândido Mendes, em artrigo publicado por Sul21, 15-09-2021.

 

Eis o artigo. 

 

Uma consequência ainda pouco avaliada do manifesto divulgado na semana passada pelo presidente Jair Bolsonaro, documento que teve o ex-presidente Michel Temer (MDB) como protagonista, envolve a sucessão de 2022. A proximidade entre Bolsonaro e Temer não é uma novidade. Temer é uma espécie de consultor informal de Bolsonaro desde 2019. Mais do que isso, Temer é o responsável pela “Ponte para o Futuro”, programa de viés reformista-liberal que balizou seu governo.

Conforme mostram as sucessivas reformas neoliberais em curso, que estão desmontando o modelo de Estado estabelecido pela Constituição de 1988, o programa conduzido pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, é uma mistura de continuidade e aprofundamento da “Ponte para o Futuro” de Michel Temer.

Tal programa tem elite econômica como avalista. Não é por acaso que o pacto Bolsonaro/Temer, firmando após o arroubo golpista de Bolsonaro em 7 de setembro, gerou rapidamente uma expectativa positiva no mercado. Vale recordar que essa elite econômica, além de ter ficado muito entusiasmada com a gestão Temer até a eclosão do escândalo Joesley Batista, aderiu ao bolsonarismo na campanha de 2018.

Mesmo que o acordo Bolsonaro/Temer reduza momentaneamente as tensões na elite econômica, ele aumenta as incertezas para a sucessão presidencial de 2022. A queda nas projeções de crescimento do PIB combinado com o crescimento da inflação, desemprego e juros, além da possibilidade de um racionamento energético, fragilizam Bolsonaro para 2022.

No entanto, conforme mostraram as mobilizações realizadas em 7 de setembro, Bolsonaro conta com uma base social radicalizada que se alimenta do discurso antiestablishment. No entanto, esta narrativa caiu em contradição a partir do acordo que teve Temer como avalista. Ao pactuar com o establishment, Bolsonaro realizou uma brusca mudança, frustrando o chamado bolsonarismo raiz.

A confissão que o manifesto divulgado na semana passada foi escrito por Temer incomodou a base social bolsonarista de extrema-direita. Não bastasse isso, a crise social se aprofunda e parte dos agentes econômicos desconfia do recuo de Bolsonaro. Com Bolsonaro ainda mais fragilizado e a chamada terceira-via sem um nome nacional com viabilidade eleitoral, o grande beneficiado da atual conjuntura é o ex-presidente Lula (PT), que ganha terreno neste complexo jogo.

A anulação de suas condenações e a memória positiva que a população preserva do legado econômico e social do governo Lula fortalecem o ex-presidente para 2022. Porém, o campo progressista não deve ter ilusões. Além da construção da frente ampla ainda enfrentar obstáculos, o acordão entre Bolsonaro e Temer tendo o respaldo da elite econômica sugere que as resistências a Lula persistem.

Mesmo que as elites econômicas tenham ganhado tempo com o acordão Bolsonaro/Temer, Lula, ao priorizar temas como a retomada do crescimento econômico e a geração de empregos, é quem consegue se conectar com a agenda da opinião pública, por isso lidera com folga todas as pesquisas de intenção de voto. No outro lado do tabuleiro, ao menos por enquanto, inexistem alternativas eleitorais competitivas a Bolsonaro.

Embora o mais provável hoje seja a candidatura de Bolsonaro à reeleição, a possibilidade do presidente não ser candidato em 2022 não deve ser totalmente descartada, principalmente se as projeções negativas para a economia se confirmarem e o pacto articulado por Temer envolver a construção de um nome anti-Lula alternativo a Bolsonaro.

Esta articulação Bolsonaro/Temer tende a passar pelo aprofundamento da “Ponte para o Futuro”, programa que também conta com a simpatia da terceira-via. Porém, um candidato com uma plataforma econômica de cunho reformista-liberal dificilmente será eleitoralmente viável.

Este complexo jogo aumentará as tensões na classe dominante a medida em que o calendário eleitoral se aproximar, principalmente se os protagonistas do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que conquistaram o poder com Temer e respaldam o governo Bolsonaro, não encontrarem um candidato.

 

Leia mais

 

  • O acordão de Temer melou o impeachment. Voltamos ao dia 06-09-2021 – Frases do dia
  • ‘Terceira via’ só é viável tirando Bolsonaro do páreo, diz analista
  • A quarta margem do rio? Análise da política nacional por UniNômade
  • "A celebração do 7 de Setembro de 2022 será o réquiem da pátria, a terra do brasileiro expatriado". Algumas análises
  • Manifestações de 7 de setembro: Bolsonaro testa os limites do seu discurso de radicalização. Algumas análises
  • “Ponte para o futuro”: uma análise das consequências das 30 propostas do documento do PMDB
  • Temer e sua Ponte para o Passado
  • “A verdadeira eleição é a de 2022”, diz Marcos Coimbra
  • A terceira via não passa de uma miragem. Entrevista especial com Eduardo Sterzi
  • Brasil e um líder que se declara em desobediência civil. “Isso não é trivial” - Frases do dia
  • Adeus à reeleição? Artigo de Paulo Nogueira Batista Jr.
  • A crise se aprofunda. Um autogolpe pode agravá-la. Uma nova 'imaginação' é necessária. Entrevista especial com Luiz Werneck Vianna

Notícias relacionadas

  • Com traições na base aliada e críticas, Temer tem seus dias de Dilma

    Chamado de usurpador e golpista por parte seus opositores, o presidente interino Michel Temer (PMDB) fez algo que a presidente afa[...]

    LER MAIS
  • No Senado, Padilha diz que Desenvolvimento Agrário voltará a ser ministério

    O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, foi aplaudido hoje (11), ao dizer em audiência pública na Comissão de Agricultura do[...]

    LER MAIS
  • Frases do dia

    LER MAIS
  • Temer transfere ao PMDB uso de verbas contra a seca

    Na mesma semana em que começou a campanha eleitoral nos municípios brasileiros, o presidente em exercício Michel Temer (PMDB) r[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados