• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

A pandemia castiga a América do Sul

Ato em repúdio ao presidente Jair Bolsonaro em Maceió. (Foto: Gustavo Marinho | MST Alagoas)

Mais Lidos

  • “É muito normal ouvir que Jesus está para voltar. Mas quem está no púlpito dizendo que Jesus está para voltar está fazendo aplicações em ações ou investimentos futuros, porque nem ele mesmo acredita que Jesus está para voltar”, afirma o historiador

    Reflexão para o Dia dos Mortos: “Num mundo onde a experiência fundamentalista ensina o fiel a olhar o outro como inimigo, tudo se torna bestial”. Entrevista especial com André Chevitarese

    LER MAIS
  • De Rosalía a Hakuna, por que a imagem cristã retornou à música? Artigo de Clara Nuño

    LER MAIS
  • O Dia dos Mortos do México celebra a vida em “outra dimensão”

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    30º Domingo do Tempo Comum - Ano C - Deus tem misericórdia e ampara os humildes

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • Twitter

  • LINKEDIN

  • WHATSAPP

  • IMPRIMIR PDF

  • COMPARTILHAR

close CANCELAR

share

26 Mai 2021

 

Onda de mortes que se ergueu no Brasil a partir de janeiro atinge Argentina, Uruguai e Paraguai. Entre os fatores da tragédia estão a falta de vacinas e a difusão da P1, a “variante brasileira” do vírus — chamada por alguns de “cepa Bolsonaro”.

A reportagem é de Raquel Torres, publicada por Outras Palavras, 25-05-2021.

 

Na vizinhança também

 

A América Latina responde hoje por mais de 30% de todos os óbitos do mundo por covid-19, passando de um milhão de mortes na semana passada. Tirando o peso do Brasil nisso, a situação dos países vizinhos também é catastrófica. Segundo a plataforma Our World in Data, Argentina, Uruguai e Paraguai estão hoje entre os sete países com a maior proporção de novos casos por milhão de habitantes, na média semanal – e os três lideram o ranking de óbitos globais, também em relação ao tamanho da população.

O Uruguai passou praticamente ileso pela pandemia em 2020, apesar de nunca ter declarado um bloqueio nacional. Mas viu sua curva de casos começar a se inclinar no fim do ano e, desde meados de fevereiro, vive uma gigantesca escalada; houve uma breve queda este mês, que rapidamente foi revertida. Com 3,5 milhões de habitantes, o país tem hoje a maior taxa de mortes diárias do mundo. Por lá, alguns especialistas creditam o caos à variante P.1, que se tornou dominante. Em março ela estava em 75% das amostras; em abril, eram 89%; e, na primeira quinzena de maio, chegou a 99%. O sistema de saúde está pressionado, tanto na atenção primária como nos hospitais, e o país bate recordes atrás de recordes. O governo federal chegou a decretar medidas restritivas ainda em março, mas, mesmo com o vírus em alta, decidiu começar a afrouxá-las esta semana.

Os números alarmantes contrastam com a boa campanha de vacinação no país. Apesar de ter começado tarde, no fim de fevereiro, ela é hoje uma das mais avançadas do mundo. Mais de 45% da população tomou alguma dose da vacina, e quase um terço está totalmente imunizada; cerca de 80% das doses administradas são da CoronaVac, e o restante se divide entre Pfizer e um punhado da AstraZeneca. A esperança é que essa ampla cobertura consiga logo frear o vírus, mas, por enquanto, não é o que as curvas parecem mostrar.

O segundo pior país da região hoje é o Paraguai e, lá, aumentar a vacinação rapidamente sequer parece uma opção viável. Menos de 1% da população está totalmente imunizada; só 3,5% tomou alguma dose. Segundo o governo federal, foram adquiridas 8,2 milhões de doses (para uma população de 7 bilhões de habitantes), mas só 489 mil chegaram. O país depende muito da Covax Facility, que responde por mais de metade das doses acordadas. Mas, como se sabe, a entrega do consórcio está lenta, principalmente com as restrições de exportação da Índia. Das 4,2 milhões de vacinas que o Paraguai comprou pelo mecanismo, só 170 mil chegaram. Quem mais está entregando é a chinesa Sinopharm, mas mesmo assim é pouco: de um milhão de doses adquiridas, chegaram 250 mil. Fora isso, há uma aposta na Sputnik V, que só entregou 64 mil doses, de um milhão contratadas.

A campanha argentina também está patinando por falta de imunizantes. O país chegou a mais ou menos 26% da população coberta com uma dose, mas os totalmente imunizados são apenas 5%. A discrepância é pior do que a brasileira, mas a origem do problema é a mesma: foram distribuídas as primeiras doses, mas depois não continuou chegando um número suficiente de vacinas. O governo argentino também decidiu estender o intervalo entre as doses, mas ainda mais do que no Brasil: para “no mínimo” três meses. A situação parece um pouco mais grave com a Sputnik V, a mais usada no país, porque os componentes de ambas as doses são diferentes (cada uma usa um adenovírus). Ou seja: é preciso esperar chegarem carregamentos específicos para a segunda dose. Porém, em vez deles, só estão chegando mais primeiras doses. Os outros imunizantes em uso são o da Sinopharm e o da AstraZeneca.

O país passa pelo seu pior momento na pandemia, com 500 mortes diárias – o que é muito, sobretudo considerando seus 45 milhões de habitantes. O governo anunciou um novo lockdown de nove dias, a partir do último sábado, nas regiões consideradas mais críticas.

 

Misturadas

 

Pelo menos dez países estão considerando aplicar imunizantes diferentes na segunda dose contra a covid-19, segundo uma matéria da Reuters. Como já mencionamos aqui, em alguns deles a orientação tem a ver com as preocupações de segurança envolvendo os (raríssimos) coágulos e a vacina de Oxford/AstraZeneca. Em outros, está relacionada à irregularidade nas entregas. O Reino Unido, por exemplo, informou em janeiro que permitiria pessoas receberem uma vacina diferente na segunda dose em ocasiões raras e específica como a falta do primeiro imunizante.

Estão se multiplicando também os testes para avaliar o que acontece com essas combinações. Na semana passada, comentamos resultados positivos já obtidos em relação à mistura entre AstraZeneca/Pfizer. E as Filipinas pretendem começar os primeiros (até onde sabemos) estudos para avaliar como a CoronaVac funciona junto com outras marcas. Cerca de três mil pessoas que receberam uma dose do imunizante receberão o reforço de outro fabricante. A ver.

 

Após o palanque

 

O comandante-geral do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira, abriu ontem uma apuração disciplinar sobre a participação do general Eduardo Pazuello no palanque de Jair Bolsonaro, no Rio. Segundo o Estadão, o procedimento é uma forma de o Exército garantir a Pazuello o direito de defesa, mesmo que sua infração esteja amplamente documentada. A pena pode variar de mera advertência verbal a prisão por no máximo 30 dias.

Em Quito (onde foi assistir à posse o presidente Guilherme Lasso), Jair Bolsonaro soube que o Ministério da Defesa e o Comando do Exército divulgariam uma sobre o caso. O resultado, também de acordo com o Estadão, foi o seguinte: “[Bolsonaro] telefonou diretamente para o general Braga Netto (Defesa) proibindo a divulgação de qualquer manifestação pública a respeito do caso. A ordem foi cumprida, e o Exército, que informou mais cedo aos jornalistas que iria se pronunciar, cancelou o envio do comunicado à imprensa”.

Quanto à CPI da Pandemia, parece estar mesmo se desenhando uma reconvocação do general. E o presidente da Comissão, Omar Aziz (PSD/AM), disse que Pazuello vai sair “algemado” se mentir de novo. “Não posso afirmar que vou prendê-lo, mas pode ter certeza que, se ele mentir… Se ele tiver um habeas corpus, eu não poderei prendê-lo. Manda ele sem habeas corpus lá, ele não vai brincar mais com a CPI e a população brasileira”, disse ao UOL. Aziz foi quem barrou o pedido de prisão de Fabio Wajngarten, ex-titular da Secom, que mentiu diversas vezes em seu depoimento.

Aliás, ministros do STF disseram ao Valor que o habeas corpus não permitia a Pazuello mentir. O general poderia ficar calado, mas não faltar com a verdade. A reportagem diz ainda que o habeas corpus continua valendo, mas que, em caso de mentira, “o procedimento padrão seria apenas lavrar um auto de prisão em flagrante e liberá-lo para responder em liberdade – o Código de Processo Penal (CPP) não admite preventiva para crimes cuja pena seja de até quatro anos, como o falso testemunho”.

Em tempo: relator Renan Calheiros (MDB-AL) quer chamar também para depor o governador do Rio, Cláudio Castro (PSC), que mobilizou mil policiais militares para garantir a segurança da manifestação de Bolsonaro.

 

O dia da capitã

 

Daqui a pouco a CPI ouve a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, conhecida como Capitã Cloroquina.

Ela começou a ficar famosa em 2013, quando gritava contra a presença de profissionais cubanos no programa Mais Médicos. Candidatou-se a uma vaga no Senado em 2018, mas não levou. Entrou do Ministério da Saúde pelas mãos de Luiz Henrique Mandetta, ele próprio um ferrenho opositor ao Mais Médicos. E acabou vendo seu nome crescer de novo no ano passado, com a defesa do kit covid. Foi um das organizadoras do “Dia D contra a covid-19”, que acabou não acontecendo, mas consistiria em orientar a população sobe o uso precoce de remédios que não funcionam. Ela pretende, na CPI, apresentar “pesquisas” que sustentem sua posição.

Mas não era bem o tratamento precoce que sua secretaria deveria alavancar. O Globo mostra que a iniciativa “O Brasil conta comigo” , lançado em abril do ano passado para reforçar o quantitativo de profissionais na linha de frente da pandemia, teve resultados pífios: cadastrou um milhão de profissionais, 454 mil manifestaram interesse em participar, mas só 518 (0,1% dos interessados) foram de fato enviados a estados do Norte. Também houve o cadastro de 113 mil estudantes da Saúde, mas só 8,8 mil foram recrutados (7,9% do total).

A propósito: o ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde, coronel Élcio Franco, tinha depoimento marcado para esta quinta-feira. Mas… pediu para ser representado pela AGU. Disse estar se recuperando após ter se infectado com o coronavírus há 22 dias. O depoimento deve ser adiado para o dia 8 de junho.

 

Aos tropeços

 

O Brasil chegou ontem a 450 mil mortes registradas por covid-19, com os óbitos ainda em queda, mas os casos subindo consistentemente. Temos 20% da população vacinada com alguma dose. e cerca de metade tomou a segunda também.

O Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, deu uma enganada em relação à isso na OMS, quando discursou na abertura da Assembleia Mundial da Saúde: disse que temos 55 milhões de pessoas imunizadas no país, quando na verdade são 42 milhões.

Essa não foi o único erro. Queiroga declarou que o Brasil recomenda firmemente as “medidas não farmacológicas para toda nossa população” – um dia depois do show de Jair Bolsonaro com Eduardo Pazuello no Rio.

 

Mudou de ideia

 

E documentos enviados pelo Ministério das Relações Exteriores à CPI da Pandemia mostram que o Brasil chegou a solicitar à Covax Facility, em agosto, doses suficientes para imunizar 20% da população, mas mudou de ideia um mês depois e cortou o pedido pela metade.

 

Leia mais

  • Panorama da expansão do coronavírus na América do Sul
  • A América Latina responde por mais de 40% das mortes da covid-19 há mais de 2 meses. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves
  • A América Latina responde por metade das novas mortes globais da covid-19. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves
  • Argentina, o vírus e o presidente
  • Argentina. Igreja adverte que quando o coronavírus passar, virá “a pandemia da fome”
  • Por que o Paraguai teve êxito, até agora, no enfrentamento à pandemia de covid-19?
  • Pandemia dispara a corrida entre as grandes potências e farmacêuticas para aproveitar o novo mercado de vacinas
  • Covid: por que surgem e se espalham as novas variantes
  • “Uma vacina deve ser considerada como um bem público global”, defende António Guterres, secretário-geral da ONU
  • Caos, omissão e explosão de mortes: o legado de Pazuello na Saúde
  • Bolsonaro mira em Pazuello para queima de arquivo
  • Hospitais de Manaus ficam sem oxigênio, dois dias depois de Pazuello pressionar por cloroquina
  • Crise da CoronaVac: Pazuello anuncia compra, Bolsonaro cancela
  • CPI da pandemia: atos que refletem atitudes
  • CPI: As digitais de Bolsonaro na tragédia
  • Como a CPI do Genocídio pode alcançar Bolsonaro
  • Como Bolsonaro quer melar a CPI do Genocídio
  • Ministro da Saúde diz que prioridade na vacinação “é o Brasil todo” e indica “tratamento precoce” em Manaus
  • É preciso focar no combate à pandemia e acabar com a farsa do Kit Covid. Artigo de Luiz Carlos Dias

Notícias relacionadas

  • A ambígua e ineficiente política indigenista brasileira. Entrevista especial com Egydio Schwade

    LER MAIS
  • "A democracia brasileira é chata. Não entusiasma ninguém". Entrevista especial com Francisco de Oliveira

    LER MAIS
  • João Goulart e um projeto de nação interrompido. Entrevista especial com Oswaldo Munteal

    LER MAIS
  • Novos ataques do Anonymous no Rio marcam início dos jogos digitais

    “Olá, Rio de Janeiro.” Assim começava a publicação no Facebook do Anonymous Brasil, do dia 5 de agosto, horas antes da cer[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados